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Startup Mannah avança com R$ 1,4 bi tokenizados e busca novos mercados
Em menos de dois anos de atividade, a Mannah, startup brasileira especializada em tokenização, converteu ativos reais em blockchain, totalizando R$ 1,4 bilhão. A empresa, fundada por Pedro Xavier e Christian Aranha, utiliza tecnologia de registros digitais para aumentar liquidez e rastreabilidade de diferentes setores econômicos.
O modelo inclui desde precatórios a créditos privados, com planos para créditos de carbono. Segundo Xavier, CEO da Mannah, “Quando você tokeniza, você internacionaliza. A tecnologia quebra barreiras geográficas, facilita o acesso ao capital e cria um mercado mais competitivo e justo, principalmente para pequenas empresas.”
No ano passado, a Mannah registrou a marca de R$ 1 bilhão tokenizados em precatórios do Estado do Maranhão, em colaboração com a Hathor Network. O ativo representa o maior volume já transformado digitalmente no segmento na América Latina. Para a empresa, o processo reduz risco de fraudes e amplia transparência, permitindo que investidores acessem ativos com mais rastreabilidade e menos burocracia.
A expansão internacional avançou com a parceria com a Whitepay, braço da WhiteBIT, plataforma europeia. O objetivo é possibilitar transações de ativos tokenizados em blockchain, evitando sistemas bancários tradicionais. Essa aliança faz parte da estratégia da startup de diversificar setores e ampliar mercados.
No entretenimento digital, a Mannah anunciou parceria com o jogo World League Live! Soccer. A iniciativa vai transformar a moeda virtual do game em stablecoin pareada ao dólar, permitindo que jogadores usem o ativo no ambiente digital. A ação conecta o mundo físico ao virtual, criando novas oportunidades para aplicações financeiras.
Xavier destaca que a tokenização pode ser usada em qualquer setor. “Não há limites para o que pode ser tokenizado. Qualquer ativo, se estruturado com responsabilidade, pode ser convertido em token e ganhar liquidez em escala global”, afirma.
O próximo mercado visado é o de créditos de carbono. Segundo a startup, o setor ainda apresenta baixa liquidez e pouca rastreabilidade. A Mannah pretende usar blockchain para trazer mais segurança e confiabilidade às transações. A ideia é criar um ecossistema com menos barreiras para empresas e investidores.
Com projetos na Europa e América Latina, a Mannah prepara o lançamento de uma nova fase da plataforma de tokenização. A meta é reduzir custos operacionais e facilitar o acesso à tecnologia para empresas de diferentes portes. Xavier reforça: “Queremos que qualquer empresa, independentemente do porte, consiga transformar seus ativos reais em digitais com poucos cliques e total segurança.”
A startup aposta na tokenização como ferramenta para democratizar o mercado de ativos, aproximando investidores e empresas. O movimento segue uma tendência de modernização no setor financeiro e abre caminho para novas possibilidades em segmentos como entretenimento, agro e energia.
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O post Startup Mannah avança com R$ 1,4 bi tokenizados e busca novos mercados aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza