Startupi Workday confirma violação de dados em plataforma terceirizada de CRM A empresa Workday, fornecedora de software para gestão de recursos humanos e finanças, revelou ter sofrido uma violação de segurança envolvendo acesso a um banco de dados de cliente hospedado por terceiros. Segundo comunicado divulgado na sexta-feira, agentes maliciosos teriam obtido informações de contato, nomes, endereços eletrônicos e números telefônicos por meio de um esquema de engenharia social. De acordo com os responsáveis pela empresa, não há indício de acesso aos ambientes primários dos clientes, conhecidos como “tenants”. Esses ambientes contêm dados mais sensíveis, associados a colaboradores e processos internos. A falha foi identificada em 6 de agosto e anunciada publicamente cerca de duas semanas depois. Método do ataque e ação adotada O incidente ocorreu dentro de uma campanha que afetou diversas companhias, em que invasores se passam por profissionais de TI ou recursos humanos. Utilizam chamadas telefônicas e mensagens de texto para induzir trabalhadores a revelar credenciais ou permitir acesso a dados. Em resposta, a Workday bloqueou acessos não autorizados e implementou mecanismos adicionais de proteção. Especialistas associam o incidente a uma série de ataques que visam instâncias de CRM hospedadas pela Salesforce. Grupos como ShinyHunters, Scattered Spider e UNC6040 foram apontados como responsáveis por acessar e extrair dados de empresas como Google, Adidas, Qantas e Allianz Life. Nesses casos, criminosos utilizam técnicas como voice-phishing para enganar funcionários e criar conexões OAuth maliciosas que permitem acesso a sistemas de gestão. Mesmo com informações limitadas, o conteúdo obtido permite ataques seguintes, como phishing ou tentativas mais direcionadas de fraude. Contatos interceptados podem ser usados para levantar confiança prévia e segmentar campanhas posteriores com maior eficácia. A Workday alertou seus clientes e reforçou canais oficiais de comunicação, lembrando que nunca solicitará dados sensíveis por chamada telefônica. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Workday confirma violação de dados em plataforma terceirizada de CRM aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Discover Finland, programa prepara brasileiros para oportunidades de trabalho na Finlândia
Startupi Discover Finland, programa prepara brasileiros para oportunidades de trabalho na Finlândia A agência governamental Work in Finland lançou no Brasil o projeto Discover Finland, voltado a especialistas que desejam atuar em setores como tecnologia da informação, digitalização, manufatura, energia e healthtech. A iniciativa, cofinanciada pela União Europeia, busca orientar interessados sobre a realidade profissional do país, abordando desde a busca de vagas até aspectos culturais, direitos e deveres trabalhistas. Segundo Sezin Ata Diler, especialista de projeto da Work in Finland, a proposta é criar um caminho estruturado para que profissionais brasileiros tenham acesso a informações sobre carreira, mercado e vida no país. O programa inclui cursos digitais, eventos e sessões de coaching com especialistas atuantes na Finlândia. Entre os conteúdos oferecidos estão detalhes sobre autorizações de residência e trabalho. Profissionais que obtêm uma oferta de emprego podem solicitar a permissão por meio de um processo fast-track, que reduz o prazo de emissão para cerca de duas semanas. Esse modelo também é aplicado a pedidos de familiares diretos. Estrutura do curso O curso on-line reúne cinco módulos principais. O primeiro, Hunt jobs in Finland, apresenta estratégias de busca de vagas, elaboração de candidaturas e preparação para entrevistas. O segundo, Network smart for success, mostra como construir e manter conexões profissionais em diferentes contextos. O terceiro, Embrace Finland’s Work Culture, aborda práticas de trabalho locais, estilos de comunicação e expectativas em ambientes organizacionais. O quarto, Learn employee rights & duties, detalha direitos, deveres, segurança e bem-estar em relações trabalhistas regidas por contratos e sindicatos. Por fim, o quinto módulo, Connect with local support services, explica aspectos da adaptação ao país, como moradia, saúde e educação. Após concluir o curso, os participantes podem ingressar em sessões coletivas de coaching conduzidas por profissionais de setores estratégicos. Nessas atividades, são discutidos requisitos do mercado, tendências de contratação e formas de demonstrar competências em processos de seleção. Discover Finland como porta de entrada O acesso ao Discover Finland é aberto a profissionais experientes interessados em oportunidades no país. A inscrição ocorre após a participação em eventos promovidos pela Work in Finland e a verificação de identidade. Concluída essa etapa, os candidatos têm acesso ao conteúdo digital em formato autodirigido. De acordo com Sezin Ata Diler, a sequência de atividades é clara: “O primeiro passo para se inscrever é se conectar com a Work in Finland, participando dos nossos eventos. Em seguida, os participantes precisam concluir um processo de verificação de identidade e, a partir disso, terão acesso aos cursos on-line. Após a conclusão, podem ingressar em sessões de coaching em grupo, que oferecem orientação sobre tendências de mercado e habilidades mais demandadas.” Experiência de brasileiros O executivo brasileiro Felipe Piccirilo, atua em tecnologia desde 2002, com passagem por empresas como IBM e Deloitte no Brasil. Após viver dois anos na Alemanha, mudou-se para Helsinque em 2021, acompanhando a esposa, contratada por uma empresa do setor de combustível sustentável. Atualmente, ele lidera o programa Global CIO da Deloitte. A transição demandou sete meses entre documentação e cumprimento de aviso prévio na Alemanha. Para Piccirilo, a adaptação foi favorecida por práticas locais que facilitam a integração de estrangeiros. “Muitos grupos mudam do finlandês para o inglês quando percebem a presença de um estrangeiro, e isso ajuda muito no início”, relata. Piccirilo afirma que não pretende deixar o país, destacando aspectos como segurança, estabilidade social, acessibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A Work in Finland é a unidade da Business Finland responsável pela atração de talentos e pelo apoio a empresas no recrutamento de profissionais internacionais, além de auxiliar empreendedores a se estabelecerem na Finlândia. Saiba mais em: www.workinfinland.com. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Discover Finland, programa prepara brasileiros para oportunidades de trabalho na Finlândia aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Mahta recebe aporte de R$ 20 mi para desenvolver novos ‘superalimentos’ da Amazônia
Startupi Mahta recebe aporte de R$ 20 mi para desenvolver novos ‘superalimentos’ da Amazônia A Mahta, empresa criada em 2019 para desenvolver alimentos em pó a partir de ingredientes amazônicos, anunciou a captação de R$ 20 milhões do Fundo da Biodiversidade da Amazônia (ABF), administrado pela Impact Earth. O fundo reúne aportes do BNDES, Soros Economic Development Fund, L’Oréal Fund for Nature Regeneration, CGIAR e ASN Impact Investors. O investimento marca a maior rodada já recebida pela companhia, que tem como objetivo aumentar a equipe de pesquisa, ampliar a rede de fornecedores e iniciar a venda em redes de varejo. Hoje, a startup concentra a maior parte das receitas em assinaturas online, modelo que garante previsibilidade de produção e repasse antecipado a comunidades fornecedoras. Origem da foodtech A iniciativa nasceu a partir da identificação de uma proteína vegetal encontrada em subproduto da castanha-do-pará. A torta, rejeito após a extração do óleo vendido a empresas de cosméticos, passou a ser adquirida pela startup e transformada em suplemento em pó. O aproveitamento reduziu desperdício e abriu nova frente de renda para cooperativas locais. Desde então, a empresa expandiu o portfólio para fórmulas que combinam frutas e castanhas. Atualmente, utiliza 15 insumos oriundos de diferentes regiões da Amazônia Legal, entre eles cacau, bacuri e cumaru. A produção ocorre por meio da liofilização, técnica de desidratação sob baixa pressão que preserva nutrientes e já é empregada em alimentos destinados a missões espaciais. Segundo o fundador e CEO Max Petrucci, o aporte será aplicado em projetos de pesquisa, com reforço da equipe hoje formada por nove especialistas, incluindo três doutores. Outra prioridade é a diversificação da oferta de produtos com valor agregado, visando aumentar margens e atrair novos consumidores. A expectativa da companhia é dobrar o faturamento mensal ainda neste ano, alcançando R$ 2 milhões. Para isso, pretende ampliar os canais de distribuição. A entrada no varejo é considerada essencial para competir com marcas que atuam em categorias semelhantes, como Nude e Naveia, focadas em bebidas vegetais. De acordo com Maria Laura Florido, gerente de investimentos da Impact Earth, o diferencial da Mahta está na variedade de ingredientes amazônicos usados e no processamento realizado na origem. Segundo ela, produtos vendidos apenas como commodities mantêm baixo valor de mercado, enquanto versões processadas podem remunerar melhor os fornecedores. O modelo busca também reduzir pressões sobre monoculturas, diversificando fontes de renda de comunidades locais. Para os investidores, a expansão internacional pode consolidar essa estratégia. Petrucci relata que a empresa já recebeu sondagens em feiras no Brasil de representantes de Emirados Árabes, Europa e Austrália. Florido afirma que o ABF considera positiva a possibilidade de exportação de produtos finais, substituindo a lógica de apenas vender matérias-primas. A gestora aponta que isso amplia receitas e fortalece a cadeia produtiva da floresta. Estrutura do investimento O ABF tem R$ 250 milhões sob gestão e foi criado para apoiar pequenas e médias empresas com atuação socioambiental na Amazônia Legal. Diferente de fundos tradicionais, pode utilizar instrumentos variados, incluindo equity, dívidas atreladas a receitas futuras e participação em créditos de carbono. No caso da Mahta, a operação foi estruturada em modelo híbrido: parte em dívida com juros inferiores à Selic, prevendo parcelas crescentes após período de carência, e parte em participação nos lucros. O desenho busca alinhar sustentabilidade financeira da companhia com geração de impacto socioambiental. Além do capital, a Impact Earth acompanha a implantação de métricas de impacto. O fundo monitora resultados sociais, ambientais e financeiros até 2030. Entre os indicadores definidos está a fatia do faturamento revertida diretamente a produtores amazônicos. Segundo Florido, o papel do fundo vai além do investimento. O objetivo é contribuir para que companhias criem cadeias sustentáveis de fornecimento em uma região onde a pressão por extrativismo e uso de commodities ainda é dominante. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Mahta recebe aporte de R$ 20 mi para desenvolver novos ‘superalimentos’ da Amazônia aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
OmniK recebe aporte de R$ 5 milhões
Startupi OmniK recebe aporte de R$ 5 milhões A OmniK, plataforma multivendedores especializada em expansão e gestão de marketplaces, captou R$ 5 milhões em uma rodada bridge pré-Série A liderada pela ABSeed. A rodada contou exclusivamente com investidores já presentes no capital da empresa e será usado para acelerar o desenvolvimento do produto, expandir a base de clientes e fortalecer a posição da empresa no mercado de marketplaces. Com arquitetura composable, API-first e headless, a OmniK oferece soluções como Seller Center, Dropshipping, Franquias, Omnicanalidade, Cross Docking, OmniK Envios e OmniK Hub, além de consultoria estratégica, onboarding e hunting/farming de sellers. Entre os clientes estão Picpay, Americanas, Grupo DPSP, Pague Menos, Wine Trade, Marisa, Petlove, CRMBONUS e Grupo Vila Nova. Para Matheus Pedralli, CEO da OmniK, o reinvestimento representa um endosso direto ao trabalho realizado. “Isso demonstra um alto nível de confiança na visão que estamos construindo e na execução consistente que temos entregado. Os investidores estão sinalizando que acreditam que estamos no caminho certo para capturar uma oportunidade muito maior, acelerando ainda mais o crescimento”, comenta. OmniK quer chegar aos R$ 2 bilhões em GMV Nos últimos 12 meses, a OmniK mais que dobrou o GMV (Volume Bruto de Mercadoria), superando a média do mercado. Em 2024, a receita cresceu 5x, e a projeção para 2025 é triplicar, atingindo R$ 2 bilhões em GMV. Segundo a companhia, esse desempenho foi impulsionado pela tração com grandes marketplaces e varejistas da América Latina, além de parcerias estratégicas com Totvs, Adobe, Shopify e Vtex, que ampliam o alcance no Brasil e no exterior. “Mostra que não se trata apenas de uma boa tese de negócio, mas de uma execução sólida que já entregou resultados concretos. Mantivemos crescimento acelerado, com margens saudáveis e retenção total dos clientes, ao mesmo tempo em que expandimos nossa presença através de parcerias estratégicas e conquistamos empresas líderes em seus segmentos. Isso confirma que o modelo da OmniK é escalável, resiliente e com alto potencial global”, destaca. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post OmniK recebe aporte de R$ 5 milhões aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Iniciador capta R$ 32 milhões para ampliar adoção de novas modalidades do Pix
Startupi Iniciador capta R$ 32 milhões para ampliar adoção de novas modalidades do Pix O Iniciador, infraestrutura de pagamentos que atua nos bastidores do sistema financeiro, anunciou a captação de R$ 32 milhões em rodada liderada pela Valor Capital. Também participaram os fundos big_bets, Alter Global, Actyus e Norte Ventures. Com os novos recursos, a companhia vai investir em escalabilidade, tecnologia e portfólio de produtos, mirando agora também os grandes bancos. O objetivo da startup é ampliar a adoção de novas modalidades como Pix por Aproximação, Pix Inteligente, Pix Automático e Pix por Biometria (JSR), permitindo que instituições financeiras ofereçam essas soluções sem precisar internalizar a complexidade técnica e regulatória. Iniciador quer continuar investindo em tecnologia e infraestrutura Fundado por especialistas em pagamentos e inovação regulatória, o Iniciador já figura entre os cinco maiores iniciadores de pagamento do país e é utilizado por empresas como iFood Pago, Stone, Nomad, Núclea, Magie e Jota. Autorizada pelo Banco Central como Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), a empresa concentra 60% das ITPs do Pix Automático e mais de 50% das autorizadas no Pix por Biometria, alcançando taxas de aprovação acima de 95%. “Este aporte nos permite seguir investindo em tecnologia e na expansão da infraestrutura para sustentar o crescimento do Pix e fortalecer o Open Finance, garantindo que nossos parceiros possam inovar com velocidade e confiabilidade”, afirma Marcelo Martins, cofundador e CEO do Iniciador. Além da presença técnica em fóruns regulatórios, a empresa é membro fundador do Open Finance Brasil e atua no conselho de administração representando a ABFintechs, contribuindo para a criação dos padrões que definem a iniciação de pagamentos no país. Em 2024, o Pix movimentou R$ 26,9 trilhões em 63,8 bilhões de transações, superando cartões de crédito e débito, segundo FEBRABAN e Abecs. Em 2025, o Banco Central lançou novas funcionalidades, consolidando o Pix como base da infraestrutura financeira brasileira. “Nossa atuação vai além de facilitar a integração regulatória. Estamos construindo a camada invisível que torna possível a próxima geração de produtos bancários e de pagamentos no país. Com o reconhecimento dos investidores, damos um passo decisivo para nos consolidar como referência em infraestrutura para os novos tipos de Pix”, reforça Martins. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Iniciador capta R$ 32 milhões para ampliar adoção de novas modalidades do Pix aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Como a inteligência financeira define os vencedores no varejo moderno
Startupi Como a inteligência financeira define os vencedores no varejo moderno *Por Luiz Saouda Em um cenário onde a inovação no varejo parece ser sinônimo de novos canais de venda, experiências imersivas e marketing digital agressivo, muitos gestores negligenciam o verdadeiro motor que sustenta a operação: o fluxo de caixa. Enquanto a atenção se volta para a vitrine, nos bastidores, uma gestão financeira ineficiente pode silenciosamente minar a sustentabilidade e o crescimento de qualquer negócio, do pequeno lojista à grande rede. No dia a dia, a energia do varejista é consumida pela operação: gerenciar estoque, treinar a equipe, atender clientes e, claro, vender. Essa dedicação é vital, mas frequentemente leva à armadilha de observar apenas dois indicadores: o faturamento e o saldo na conta. A crença de que “se as vendas estão altas, o negócio está bem” mascara um perigoso descompasso entre o que se vende e o que efetivamente entra no caixa. O problema se agrava com a complexidade do ecossistema de pagamentos. Vendas parceladas, taxas de adquirentes, tarifas bancárias e prazos de recebimento variados transformam a conciliação financeira em um quebra-cabeça. A situação se torna ainda mais delicada quando lembramos que, enquanto os recebíveis entram no caixa em 30, 60 ou até 120 dias, os pagamentos a fornecedores costumam ser à vista ou em prazos muito mais curtos. Esse descompasso impõe um grande desafio na gestão do fluxo de caixa. Muitos ainda dependem de planilhas complexas ou controles manuais, processos suscetíveis a erros que geram retrabalho, perdas financeiras e, o mais grave, dificultam uma tomada de decisão ágil e baseada em dados. O poder da previsibilidade em um mercado volátil A virada de chave não está apenas em controlar o que já aconteceu, mas em antecipar o futuro. Ter a previsibilidade do fluxo de caixa para os próximos 30, 60 ou 90 dias é o que separa a gestão reativa da gestão estratégica. Com essa visibilidade, as decisões deixam de ser baseadas em intuição e passam a ser fundamentadas em dados concretos. Imagine poder identificar uma potencial quebra de caixa com semanas de antecedência. Isso permite negociar um crédito com melhores condições, planejar promoções para acelerar a entrada de receita ou renegociar prazos com fornecedores. Da mesma forma, em momentos de alta, a previsibilidade garante a assertividade para decidir se é o momento certo para abrir uma nova loja, investir em estoque ou ampliar a equipe. Em suma, a previsibilidade de caixa é a base para a liberdade de decidir. A automação como aliada estratégica É aqui que a tecnologia se revela uma aliada indispensável. Ferramentas de automação e inteligência financeira são capazes de integrar dados de vendas, contas a pagar e a receber, e extratos bancários em uma visão única e consolidada. A complexa teia de recebimentos parcelados, uma característica desafiadora do varejo brasileiro, deixa de ser um trabalho manual exaustivo e se torna um processo automatizado e confiável. Essas plataformas eliminam o trabalho operacional de conferir cada transação, mas seu valor vai muito além. Elas aumentam a visibilidade do negócio, reduzem perdas com taxas indevidas e liberam o ativo mais valioso de qualquer gestor: o tempo. Com dados precisos e fáceis de interpretar, o empreendedor pode se dedicar a pensar estrategicamente o futuro da empresa. Para os negócios que ainda operam com base em controles manuais, o primeiro passo é uma mudança de mentalidade. É fundamental entender que automatizar é uma necessidade para garantir assertividade e eficiência. Contudo, a ferramenta por si só não faz milagres, é preciso disciplina. A tecnologia entrega os dados, mas cabe ao gestor o hábito de analisar o caixa todos os dias. O futuro da gestão: da automação à predição Estamos apenas no início dessa transformação. A inteligência artificial e a análise preditiva já começam a ser aplicadas para elevar a gestão financeira a um novo patamar. Em breve, os sistemas não apenas mostrarão o que vai acontecer, mas também irão sugerir ações para otimizar resultados ou evitar problemas, com base no histórico de vendas e custos de cada empresa. Para que isso seja possível, no entanto, é fundamental ter dados estruturados e confiáveis. Outro ponto importante, é a chegada da Reforma Tributária, que pode demandar uma análise mais profunda e fora do alcance do conhecimento do varejista. Neste âmbito, um olhar profissional e inteligente torna-se essencial para manter a vida da empresa e evitar erros e falhas que comprometem a saúde financeira do negócio. À medida que o varejo avança para uma era marcada por múltiplos canais, integrações digitais e exigências tributárias mais complexas, a inteligência financeira deixa de ser uma vantagem competitiva para se tornar um pilar de sobrevivência. Vencer no novo ciclo do varejo significa, mais do que nunca, unir tecnologia, previsibilidade e disciplina. E quem conseguir transformar dados em decisões (com consistência) estará à frente, não apenas em desempenho, mas em perenidade. Luiz Saouda, CTO e co-fundador da F360 é responsável pelo gerenciamento, planejamento e suporte técnico e de negócios para os times de tecnologia, além de ser corresponsável pelas áreas de produto e dados e ajudar a cuidar da segurança digital da empresa. Sua atuação garante que as soluções da empresa atendam às necessidades dos clientes com eficiência e qualidade. Possui bacharelado em Sistemas da Informação pelo Centro Universitário Eniac. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Como a inteligência financeira define os vencedores no varejo moderno aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Luiz Saouda
Startup Neurogram levanta R$ 23 milhões e planeja expansão com tecnologia em exames neurológicos
Startupi Startup Neurogram levanta R$ 23 milhões e planeja expansão com tecnologia em exames neurológicos Aos 25 anos, Daniele de Mari conduz a Neurogram, empresa especializada na organização e análise de dados neurológicos. Criada em 2021, durante seu período de graduação em Neurociência no Georgia Institute of Technology, a startup acaba de receber um novo aporte de US$ 3 milhões (cerca de R$ 16 milhões) em rodada liderada pela Headline, fundo representado por Romero Rodrigues, cofundador do Buscapé. A soma eleva o montante captado pela companhia para aproximadamente R$ 23 milhões, incluindo recursos anteriores obtidos nos Estados Unidos. O capital inicial de US$ 1,4 milhão (R$ 7,5 milhões), arrecadado em 2022, foi destinado ao desenvolvimento do produto. Já a rodada recente, classificada como seed, será usada para ampliar a operação. Segundo a fundadora, o plano é escalar a plataforma e aumentar a base de usuários. No primeiro trimestre de 2025, a Neurogram processou mais de 10 mil eletroencefalogramas e pretende alcançar 100 mil até dezembro. Entre os clientes, figuram o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e a Clínica Sinapse, no Rio de Janeiro, além de mais de 60 instituições em lista de espera. Origem da ideia O ponto de partida do negócio ocorreu em 2020, quando De Mari voltou ao Brasil devido à pandemia. Durante um estágio informal em neurofisiologia, teve contato direto com exames de EEG e percebeu falhas estruturais no armazenamento e compartilhamento das informações. A observação de uma crise epiléptica registrada em tempo real levou à reflexão sobre a ausência de soluções tecnológicas mais integradas. A constatação foi de que cada exame necessitava de até sete softwares diferentes para ser analisado, muitos deles sem conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A proposta da startup consistiu em consolidar sistemas em uma única plataforma, facilitando a visualização e o processamento. Pouco tempo depois, Daniele conheceu o médico neurologista Heitor Ettori, formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele buscava novas iniciativas após experiências em clínicas próprias e identificou na Neurogram uma oportunidade de estruturar um projeto com foco em eficiência. Ettori ingressou como sócio e investidor-anjo, fortalecendo a governança. A empresa adota mecanismos de consentimento triplo e anonimização para adequação às normas de proteção de dados. O processo exige autorização do paciente, da clínica e também para o uso em treinamentos de inteligência artificial. Em caso de solicitação de exclusão, a remoção é definitiva. A trajetória inicial da fundadora enfrentou resistência de investidores. De Mari relata que ouviu de representantes de fundos de tecnologia que seu perfil não se encaixava no padrão esperado para liderar uma companhia de base científica. Dados da Pitchbook indicam que, em 2020, negócios comandados por mulheres captaram apenas 0,04% do capital investido no Brasil. Apesar das dificuldades, a Neurogram conseguiu consolidar parcerias relevantes e planeja ampliar a presença no mercado brasileiro antes de avançar em novas geografias. A meta é expandir a infraestrutura para atender hospitais, clínicas e centros de pesquisa com soluções que reduzam gargalos na rotina médica. Ciência como pilar Os fundadores afirmam que o propósito vai além da busca por crescimento financeiro. Ettori defende que a atuação no setor de saúde precisa ser sustentada por critérios científicos e diálogo constante com a comunidade médica. Já Daniele afirma que a motivação pessoal se mantém mesmo diante de desafios operacionais ou financeiros, destacando a satisfação em desenvolver soluções digitais aplicadas à área. A expectativa para os próximos meses é consolidar a tecnologia no Brasil, ampliar a base de clientes e preparar o terreno para novas rodadas de investimento. A Neurogram aposta que a integração de dados neurológicos pode gerar avanços na eficiência do diagnóstico e abrir espaço para aplicações futuras em inteligência artificial. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Startup Neurogram levanta R$ 23 milhões e planeja expansão com tecnologia em exames neurológicos aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Growth hacking: sua empresa está pronta para ir além do buzz?
Startupi Growth hacking: sua empresa está pronta para ir além do buzz? * Por Renato Avelar Na última década, a busca por crescimento rápido e eficiente tornou-se uma obsessão no mercado, especialmente em um cenário onde recursos escassos são a nova norma. Com isso, o growth hacking emergiu como um dos caminhos mais eficazes para acelerar resultados, sobretudo em negócios digitais como startups e e-commerces. Mais do que um conjunto de técnicas, trata-se de uma filosofia orientada à experimentação contínua, em que dados, criatividade e automação se combinam para impulsionar decisões inteligentes e gerar tração com menos risco. Enquanto o marketing tradicional prioriza planos de longo prazo e campanhas amplas, o growth hacking aposta em experimentos ágeis, orientados por métricas específicas e centrados no comportamento real do usuário. O termo se originou no Vale do Silício, no começo da década passada, mas rapidamente ganhou corpo entre empresas que precisavam ir além do discurso de “fazer mais com menos”. Essas companhias precisavam aprender mais rápido, errar com menos custo e acertar com mais impacto. Sendo assim, o princípio fundamental era simples: testar, mensurar, aprender e ajustar. Contudo, o que transforma o growth hacking em uma estratégia realmente potente é sua conexão com a Teoria das Restrições e a análise financeira baseada em margem de contribuição. Quando um líder entende com clareza a margem de contribuição de seus produtos ou canais, torna-se possível calcular de forma precisa o retorno necessário para que uma ação seja não apenas válida, mas vantajosa financeiramente. É esse raciocínio que permite decisões mais racionais e orientadas por dados, longe de esforços movidos por intuição ou meras apostas. Vamos a um exemplo prático: imagine uma empresa com margem de contribuição de 5% avaliando um projeto de otimização de conversão. Se a gestão define uma trava de segurança de 20%, o investimento só se justifica se gerar um retorno 24 vezes superior ao valor investido, sendo 20 vezes para cobrir os custos e 20% adicionais como margem de segurança. Essa lógica estabelece um ponto de equilíbrio claro e cria uma zona de confiança para perseguir crescimento sem comprometer a saúde financeira do negócio. Esse tipo de abordagem exige disciplina e atenção constante a gargalos no funil de conversão, sempre com base em dados reais. Ferramentas como otimização de landing pages, programas de indicação, testes A/B e personalização em escala são apenas algumas das táticas preferidas por times de alta performance. Ainda assim, é o alinhamento estratégico entre áreas que faz a diferença. No growth hacking, marketing, produto e tecnologia deixam de operar em silos. Passam a trabalhar como um único organismo, com metas conjuntas e entregas rápidas. Isso requer a formação de squads multidisciplinares, com autonomia para experimentar, aprender e evoluir com agilidade. A capacidade de falhar rapidamente, ajustar a rota e escalar o que funciona é o que garante a vantagem competitiva dessa abordagem. À medida que essa cultura de experimentação se consolida, o impacto no negócio torna-se evidente: decisões passam a ser tomadas com base em evidências, e não em suposições. Resultados surgem de ciclos curtos de aprendizado validado, o que acelera o atingimento do product-market fit (PMF). Isso é particularmente crítico para startups, afinal, segundo o Startups Survival Secrets, 42% delas não alcançam o PMF em até 12 meses. Outro pilar essencial nesse processo é a automação. Plataformas de CRM, ferramentas de e-mail marketing, scripts personalizados e sistemas de análise comportamental permitem que os aprendizados e melhorias sejam replicados em escala, com menos esforço manual. Automatizar tarefas repetitivas libera tempo e energia para que os profissionais se concentrem no que realmente importa: entregar valor ao cliente. É importante, porém, desfazer um equívoco comum: growth hacking não é uma fórmula mágica, tampouco um atalho para o sucesso. Trata-se de um processo disciplinado e interativo, fundamentado em hipóteses bem construídas, testes relevantes e aprendizado contínuo. Seu diferencial está justamente na capacidade de executar pequenos experimentos com alto potencial de impacto, adaptando estratégias ao que os dados mostram e não ao que se presume. Em um ambiente tão competitivo e escassez de recursos, o growth hacking se posiciona como uma das estratégias mais pragmáticas e eficazes para impulsionar negócios digitais. Para os líderes que desejam iniciar essa jornada, o primeiro passo é estruturar times ágeis, abraçar uma cultura baseada em dados e fomentar um ambiente onde a inovação ocorra de forma contínua. Afinal, crescimento sustentável não nasce por acaso. Ele é fruto de decisões inteligentes, testes consistentes e uma cultura voltada ao aprendizado. *Renato Avelar é sócio e co-CEO da A&EIGHT Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Growth hacking: sua empresa está pronta para ir além do buzz? aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial
Pier fatura R$150 milhões em 2024 e amplia estratégia com corretores e seguro auto em 2025
Startupi Pier fatura R$150 milhões em 2024 e amplia estratégia com corretores e seguro auto em 2025 A Pier, seguradora digital fundada há sete anos, encerrou 2024 com faturamento acima de R$150 milhões e 100 mil membros no serviço de proteção a smartphones. Para 2025, a empresa direciona esforços para ampliar a atuação no canal corretor e acelerar o crescimento no seguro automotivo, utilizando tecnologia para precificação e gestão de apólices. A insurtech, pioneira no uso de inteligência artificial no setor, atende mais de 145 mil membros no país. Desde a fundação, já pagou R$200 milhões em indenizações, incluindo coberturas para furto simples de celular. O portfólio também oferece contratação simplificada, coberturas flexíveis e reembolso rápido. Segundo o CEO Igor Mascarenhas, o desempenho de 2024 reforça a sustentabilidade financeira do negócio. Ele afirma que a meta é manter o equilíbrio entre crescimento, rentabilidade e preços acessíveis, mantendo a proposta de transformar a relação do consumidor com seguros. No seguro para smartphones, a empresa utiliza a tecnologia Pier Bolt, capaz de reembolsar 30% dos sinistros em menos de um segundo, posicionando-se como a mais rápida do mercado brasileiro nesse tipo de operação. Em 2024, a companhia lançou cobertura anual para celular, elevando a conversão de novos clientes em 16%. No ramo automotivo, a Pier adota inteligência de dados para ajustar valores de forma mais precisa, oferecendo preços competitivos e coberturas simplificadas. Entre as opções, estão planos anuais e adicionais para vidros, faróis, retrovisores e carro reserva — este último presente em mais da metade das novas contratações. Mascarenhas adianta que novas coberturas estão em estudo para lançamento ainda este ano. Pier fortalece atuação no canal corretor No ano passado, a empresa lançou o Portal do Parceiro, plataforma voltada para apoiar corretores em cotações, vendas e gestão de apólices. O recurso permite oferecer seguros automotivos com preços até 20% inferiores à média do mercado. Além disso, os profissionais têm acesso a atendimento exclusivo, comissões antecipadas e condições personalizadas para cada perfil de cliente. A afirma que, em 2025, a prioridade será ampliar a base de membros e garantir integração eficaz dos corretores à operação. A executiva considera essa parceria estratégica para o crescimento da companhia, prevendo que o ano será decisivo para consolidar essa rede de distribuição. O modelo de negócios da Pier combina canais diretos com parcerias comerciais, buscando diversificação no acesso ao consumidor. A tecnologia é empregada em todas as etapas, desde a contratação até o pagamento de sinistros, com o objetivo de oferecer agilidade e reduzir custos operacionais. De acordo com a empresa, a estratégia para 2025 inclui ampliar a penetração do seguro automotivo, aumentar a adesão ao seguro de celulares e manter índices de satisfação elevados. O uso de dados e inteligência artificial seguirá como diferencial competitivo, permitindo análise de risco mais precisa e políticas de preços ajustadas à realidade de cada cliente. A companhia aposta que a combinação de inovação, eficiência operacional e relacionamento próximo com corretores e clientes será determinante para sustentar o ritmo de crescimento observado nos últimos anos. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Pier fatura R$150 milhões em 2024 e amplia estratégia com corretores e seguro auto em 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Investir em Inteligência Artificial: o que faz sentido para o seu negócio?
Startupi Investir em Inteligência Artificial: o que faz sentido para o seu negócio? É curioso como a Inteligência Artificial se tornou presente em nossas vidas. Pedimos dicas, sugestões, ajuda e, em alguns casos, pessoas recorrem à IA para realizarem suas próprias tarefas do dia a dia. Nas empresas, a função é a mesma. Em um cenário em que todos estão investindo nessa tecnologia, a necessidade de fazer parte do movimento é latente, afinal, ninguém quer ficar de fora da inovação. E aí é que mora o perigo. Afinal, quando implementamos uma nova tecnologia sem levar em consideração seu objetivo ou contexto, há mais chances de encontrar grandes dificuldades pela frente. Então, antes de adotar uma nova solução apenas pela moda ou porque está todo mundo usando, pense duas vezes. Planejar é a melhor forma de utilizar um recurso tão importante no seu dia a dia e o tempo dedicado a isso vai ser compensado lá na frente. Em segmentos de mercado tão competitivos, o diferencial não está em questionar se sua empresa vai investir em IA, mas em como vai investir. Então, por que não fazer direito? Em meio à corrida tecnológica, cresce o número de empresas que adotam soluções baseadas em IA para melhorar a produtividade, criar novos modelos de negócio ou simplesmente não ficar para trás. No entanto, um cenário de tantas promessas traz o risco alto de adotar por impulso, sem clareza sobre o problema a ser resolvido. Essa é uma decisão que precisa ser feita com os pés no chão, e os dados estão na mesa. Para muitas empresas, especialmente PMEs, o melhor caminho para começar a trilhar essa jornada de transformação é adotar ferramentas já disponíveis no mercado, como aponta o relatório State of the Workplace 2024, da TriNet. Segundo o estudo, 88% dos empregadores de PMEs e 71% dos seus colaboradores já usam IA no dia a dia do trabalho. O levantamento feito pela International Data Corporation (IDC) reforça a perspectiva sobre a tecnologia também entre os líderes de TI. O estudo diz que 53% das lideranças do setor devem começar a partir de modelos pré-treinados, usando os dados internos para refinar a tecnologia. Por outro lado, 13% dos líderes de TI planejam construir modelos de IA do zero. Isso revela que por mais que seja uma exceção, o desenvolvimento não pode ser descartado, pois faz sentido para empresas que têm maturidade tecnológica, times dedicados e desafios específicos, como no caso da Stratlab. Decidimos desenvolver nossa própria Inteligência Artificial, porque precisávamos de mais autonomia, controle sobre os dados e personalização real para nossos fluxos de trabalho. Foi uma escolha complexa, pois uma solução como essa nunca estará 100% pronta. É um processo de evolução contínua, que exige investimento e paciência, mas abre as portas para soluções mais robustas e alinhadas com o nosso propósito. Esse é o melhor caminho? Depende do objetivo da sua empresa. E é aí que a reflexão das lideranças torna-se tão importante. Quando adotada de forma inteligente e estratégica, ela pode representar o primeiro passo na jornada pela inovação. O desafio é que poucas organizações estão preparadas para sustentar esse avanço. Afinal, é uma adaptação que exige mais do que tecnologia. Eu me refiro a governança, segurança, dados de qualidade e integração com fluxos e processos que já existem. Por isso, antes de decidir qual caminho faz mais sentido para você, é fundamental saber onde está e para onde quer ir. Sem essa perspectiva, há grandes chances de ficar rodando em círculos enquanto testa diferentes soluções, mas sem um processo evolutivo claro. Contudo, diante da diversidade de possibilidades, sabemos que existe espaço para encontrar a solução ideal para o momento que o seu negócio está passando aqui e agora. Dados do Gartner mostram que a infraestrutura como serviço (IaaS) otimizada para IA é um segmento que deve crescer exponencialmente nos próximos três anos. Essa infraestrutura cria a base para que modelos, aplicações e soluções realmente ganhem tração dentro das empresas, sem depender exclusivamente de times superespecializados. São casos que mostram que a decisão sobre como usar a IA para otimizar os seus resultados não é só sobre tecnologia. Trata-se de estratégia, prioridade e contexto. Qual é o seu objetivo com Inteligência Artificial? Resolver um gargalo interno? Ganhar eficiência operacional? Proteger dados sensíveis? Criar um diferencial competitivo? Cada resposta aponta para caminhos diferentes e não existe verdade absoluta. A IA é uma ferramenta poderosa, mas só funciona quando usada com propósito. E você, já parou para pensar qual é o modelo de adoção que faz mais sentido para o seu negócio? Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Investir em Inteligência Artificial: o que faz sentido para o seu negócio? aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cristovão Wanderley