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Startup Summit 2025 deve movimentar mais de R$ 16 milhões em Florianópolis

Tecnologia

Startupi Startup Summit 2025 deve movimentar mais de R$ 16 milhões em Florianópolis A edição de 2025 do Startup Summit, programada para ocorrer entre os dias 27 e 29 de agosto, em Florianópolis (SC), deve injetar R$ 16,3 milhões na economia local. A estimativa foi divulgada pelo Sebrae Santa Catarina com base em um estudo técnico que considera os gastos de visitantes com hospedagem, transporte, alimentação e consumo na capital. Segundo o levantamento, o valor pode atingir R$ 29,3 milhões ao se aplicar o efeito multiplicador médio de 1,8x utilizado por instituições como Fundação Getulio Vargas e Ministério do Turismo. A análise leva em conta o perfil do público, com foco nos 4.150 participantes vindos de outras regiões do país e nos 250 visitantes internacionais. Ambos devem permanecer, em média, quatro dias na cidade. Os gastos diários estimados são de R$ 600 e R$ 1.200, respectivamente. Além do público de fora, o estudo também considera os 3.640 participantes da Grande Florianópolis e cerca de 500 integrantes da equipe técnica, expositores e palestrantes. Ao todo, são esperados 10 mil participantes presenciais. O evento também será transmitido online para aproximadamente 30 mil pessoas. A movimentação econômica abrange setores como turismo, eventos, comércio e tecnologia, impactando diretamente empresas e serviços da região. A estrutura montada no CentroSul receberá 20 trilhas de conteúdo em 10 palcos e mais de 200 palestrantes. A programação inclui rodadas de negócios, painéis sobre tendências e apresentações de startups de diferentes regiões e segmentos. O Startup Summit é organizado pelo Sebrae Startups e pela Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE). A edição de 2025 marca o oitavo ano consecutivo do encontro, que se consolidou como um dos principais eventos do setor na América Latina. Entre as atividades previstas, destaca-se a participação de mil startups selecionadas pelo Prêmio Sebrae Startups. Essas empresas terão acesso gratuito ao evento e poderão interagir com representantes de mais de 250 fundos de investimento, fortalecendo conexões e ampliando oportunidades. A escolha de Florianópolis como sede reforça o posicionamento da cidade no mapa nacional da inovação. Reconhecida como Capital Brasileira das Startups desde 2024, a cidade abriga cerca de 6 mil empresas de tecnologia. O setor representa 25% do Produto Interno Bruto municipal e emprega mais de 38 mil pessoas diretamente. O ecossistema local foi citado pelo Startup Genome, organização internacional voltada ao desenvolvimento de políticas públicas para inovação, como referência mundial entre hubs de médio porte. A colaboração entre instituições públicas, setor privado e empreendedores tem sido apontada como um dos fatores para esse desempenho. De acordo com Fábio Zanuzzi, diretor técnico do Sebrae SC, a projeção econômica reforça o papel estratégico do evento na dinâmica do ecossistema. Para ele, o Summit é resultado de um ambiente colaborativo e atua como vitrine para iniciativas empreendedoras. Walmoli Gerber Jr., vice-presidente de Marketing da ACATE, destaca que o evento expressa o avanço do estado no cenário nacional de tecnologia e empreendedorismo. Ele observa que o impacto projetado mostra como a economia da inovação gera resultados concretos em diferentes segmentos. Entre os nomes já confirmados na programação de 2025 estão Tom Gruber, cocriador da Siri; Werner Vogels, CTO da Amazon; Mois Navon, cofundador da Mobileye; Benedict Evans, analista de tendências do Vale do Silício; e Claudia Rosa, investidora anjo. O evento também contará com representantes do mercado nacional, incluindo Carolina Strobel (Antler), Guilherme Horn (WhatsApp), Diego Barreto (iFood), Daniele Amaro (Paytrack), Diego Contezini (Asaas) e Bianca Andrade (Boca Rosa). O Startup Summit 2025 será realizado no CentroSul, localizado na região central da capital catarinense, com credenciamento e atividades previstas para os três dias de programação. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Startup Summit 2025 deve movimentar mais de R$ 16 milhões em Florianópolis aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

25 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Natura Ventures investe na Mango Materials para incorporar plástico de fonte biodegradável

Tecnologia

Startupi Natura Ventures investe na Mango Materials para incorporar plástico de fonte biodegradável A Natura Ventures, fundo de Corporate Venture Capital (CVC) da Natura, gerido pela VOX Capital, incorpora a Mango Materials ao seu portfólio. A startup norte-americana desenvolveu uma tecnologia inovadora que captura biometano, um gás até 20 vezes mais nocivo ao clima do que o CO₂, para a produção de Poli-hidroxiácidos (PHA), um biopolímero de fonte renovável e biodegradável, capaz de substituir plásticos convencionais derivados de combustíveis fósseis. Para Cecília Ribeiro, diretora de Novos Negócios e Inovação Aberta da Natura, o investimento em soluções como a da Mango reforça o posicionamento do fundo de apostar em modelos de negócio que combinem viabilidade financeira com impacto positivo. “A Mango Materials une ciência de ponta, escalabilidade e impacto positivo — uma combinação rara e poderosa. Ao trazê-la para o portfólio do fundo, reforçamos nosso compromisso com teses que antecipam o futuro do setor e com potencial de retorno consistente para o negócio”, afirma Cecília. Natura Ventures quer reforçar estratégia de biomateriais e reduzir uso de plástico O investimento está alinhado à vertical estratégica de Regeneração e Circularidade do Natura Ventures, que busca soluções de alto impacto para reimaginar cadeias produtivas, estender o ciclo de vida dos materiais e gerar valor positivo para pessoas, comunidades e o planeta. A parceria fortalece a estratégia de biomateriais da companhia e contribui com o compromisso de reduzir o uso de plásticos convencionais nas embalagens. A expectativa é que, à medida que a produção do novo material ganhe escala, os custos se tornem mais acessíveis, acelerando a substituição do plástico de origem fóssil. “Acreditamos que os materiais do futuro devem não apenas minimizar impactos, mas reverter danos. Nossa tecnologia nasceu com esse propósito: transformar resíduos problemáticos em soluções regenerativas. Ver essa visão ganhar escala com parceiros como a Natura é um passo importante rumo a um futuro mais sustentável e colaborativo”, destaca Molly Morse, CEO e cofundadora da Mango Materials. As empresas têm histórico de relacionamento, que inicia em 2018 quando a startup foi mapeada pela Natura para substituir plásticos e reduzir impacto ambiental dos produtos. Em Em 2020, a companhia fez um primeiro investimento na startup, que resultou na colaboração para o lançamento da linha Biome, marca de produtos em barra, 100% naturais e livres de plástico.  Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Natura Ventures investe na Mango Materials para incorporar plástico de fonte biodegradável aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

25 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Segurança digital: não é mais sobre tecnologia, é sobre cultura organizacional

Tecnologia

Startupi Segurança digital: não é mais sobre tecnologia, é sobre cultura organizacional *Por Caio Telles Segundo um levantamento da Mimecast, 95% das falhas de segurança registradas em 2024 foram causadas por erro humano. Esse número expõe uma verdade que muitos ainda ignoram: por mais que invistamos em firewalls, sistemas de detecção e softwares de ponta, a verdadeira fortaleza de uma empresa reside nas pessoas. É por isso que a segurança digital precisa urgentemente deixar de ser vista como uma responsabilidade exclusiva do departamento de TI e se tornar um pilar da cultura organizacional. Tratar a segurança digital como cultura é entender que ela não depende só de ferramentas, mas também de comportamento e mentalidade. Significa criar um ambiente onde cada colaborador, do estagiário à presidência, compreende que suas atitudes diárias impactam diretamente na proteção dos dados, na continuidade do negócio e na reputação da marca. Historicamente, a cibersegurança foi relegada à área de tecnologia por ser associada a aparatos técnicos como antivírus e servidores. Essa visão, no entanto, é perigosamente limitada. Ela ignora que a cadeia de segurança é tão forte quanto seu elo mais fraco e, na maioria das vezes, esse elo é humano. Um clique descuidado em um e-mail de phishing, o uso de uma senha fraca ou o compartilhamento indevido de informações são ações que nenhuma tecnologia, por si só, pode impedir completamente. Qualquer colaborador, mesmo sem a menor intenção, pode abrir uma porta para um ataque cibernético devastador. Quando a segurança não faz parte da cultura, os riscos se multiplicam. Os colaboradores não se sentem parte da solução e, consequentemente, não agem como a primeira linha de defesa que são. Isso deixa a organização vulnerável a ataques de engenharia social, vazamentos de dados e inúmeros outros incidentes que poderiam ser evitados com uma simples mudança de comportamento. A consolidação da segurança como um valor organizacional começa, invariavelmente, no topo. As lideranças devem dar o exemplo. O CEO e o CISO são peças-chave para comunicar de forma clara e constante a importância estratégica da cibersegurança, garantindo que ela seja integrada aos processos e às decisões de negócio. Quando os líderes demonstram que a segurança é uma prioridade para todos, a mensagem ecoa por toda a empresa. Para levar esse conceito à prática, é fundamental investir em conscientização contínua. Práticas como treinamentos regulares, simulações realistas de phishing, comunicados com dicas práticas e a criação de canais abertos para tirar dúvidas são essenciais. Além disso, é importante reconhecer e valorizar as boas atitudes dos colaboradores, criando um ciclo de engajamento positivo em vez de um ambiente baseado apenas no medo de cometer erros. Outro ponto fundamental, é visualizar os retornos financeiros que uma companhia pode conquistar investindo em segurança digital. Segundo o Ponemon Institute, empresas que implementam medidas de cibersegurança conseguem reduzir, em média, 27% dos custos associados a violações de dados. Em um mundo digitalizado, onde 79% das empresas brasileiras se dizem mais expostas a ataques cibernéticos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Grant Thornton e pela Opice Blum Advogados, uma cultura de segurança robusta não é apenas um escudo protetor, mas um diferencial competitivo que constrói resiliência e inspira confiança. Por fim, é crucial abandonar a ideia de que segurança é um custo. Segurança é investimento. Cada real aplicado em prevenção protege a companhia contra prejuízos financeiros incalculáveis, danos irreparáveis à reputação e a perda de confiança de clientes e parceiros. *Caio Telles é cofundador da BugHunt, empresa de cibersegurança referência em Bug Bounty, programa de recompensa por identificação de falhas. É formado em Engenharia  de Computação e atua na área de segurança há mais de 15 anos, com foco em segmentos como segurança ofensiva, defensiva, conscientização, GRC, entre outros. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão.Clique aqui para participar. Startupi |Jornalismo para quem lidera inovação! O post Segurança digital: não é mais sobre tecnologia, é sobre cultura organizacional aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Caio Telles

25 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Panorama da fiscalização da Receita Federal para 2025

Tecnologia

Startupi Panorama da fiscalização da Receita Federal para 2025 A Receita Federal do Brasil apresentou, em seu Relatório Anual de Fiscalização recém-divulgado, um modelo de atuação cada vez mais pautado pela inteligência fiscal, uso de dados em larga escala e fortalecimento da conformidade cooperativa. O documento sintetiza os resultados de 2024 e antecipa as principais diretrizes para 2025, com ênfase em quatro eixos: medidas estruturantes, facilitação, assistência e controle coercitivo. Em 2024, destacou-se a ampliação da ação “Cartórios”, que contribuiu para uma arrecadação recorde de R$ 3,5 bilhões, além do envio de mais de 125 mil comunicados no âmbito da Malha Fiscal Digital, voltados à regularização espontânea de pendências por pessoas jurídicas. Já no campo tecnológico, a RFB avançou no uso de inteligência artificial para cruzamentos fiscais com foco em criptoativos, promovendo maior eficácia na detecção de inconsistências. No pilar de controle coercitivo, a Receita intensificou fiscalizações em contribuintes que não aderiram às oportunidades de autoregularização, consolidando o papel repressivo sem renunciar à orientação preventiva. Para 2025, o Fisco pretende reforçar sua atuação com base em três eixos estratégicos: os serviços continuados, como as malhas fiscais e o acompanhamento de grandes contribuintes; a especialização institucional, com Delegacias dedicadas a perfis específicos de contribuintes; e, o que chamaram de temas prioritários, cujo foco é a Reforma Tributária, a fiscalização sobre criptoativos, fundos, JCP e plataformas digitais, além do estímulo contínuo à autoregularização. O relatório aponta um Fisco mais moderno, orientado por dados e alinhado aos desafios da Reforma Tributária. Com equilíbrio entre fiscalização e incentivo à conformidade, a Receita se posiciona como agente-chave na promoção da justiça fiscal e no fortalecimento da arrecadação com transparência e eficiência. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão.Clique aqui para participar. Startupi |Jornalismo para quem lidera inovação! O post Panorama da fiscalização da Receita Federal para 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Adriana Queiroz

25 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Plásticos coloridos sem tintas ou corantes podem até ser comidos

Tecnologia

A tonalidade final do plástico depende da quantidade de ácido cítrico, permitindo criar versões em azul, verde, laranja e vermelho.

25 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Reciclagem do calor: Nanomaterial armazena calor leve

Tecnologia

Ainda não dispomos de tecnologias adequadas quando o calor dissipado fica abaixo dos 200 °C, e há um potencial enorme para seu reaproveitamento.

25 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Alimentação no Brasil reflete tensão entre prazer e desempenho, aponta pesquisa

Tecnologia

Startupi Alimentação no Brasil reflete tensão entre prazer e desempenho, aponta pesquisa O setor de alimentos se tornou um espelho das transformações culturais e comportamentais do Brasil contemporâneo. Segundo prévia do estudo “Tá Quente Brasil”, realizado pela FutureBrand São Paulo, os hábitos de consumo revelam um cenário marcado por contradições, onde a alimentação ocupa papel central na expressão estética, na identidade social e na busca por bem-estar. O levantamento, apresentado na Naturaltech 2025, será divulgado na íntegra em agosto. Entre os destaques está a ascensão do pistache como símbolo de desejo. O fruto, antes restrito a nichos específicos, teve aumento de 80% no consumo em 2024, com entrada de mais de mil toneladas no país, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). A cor e o sabor passaram a influenciar segmentos como confeitaria, bebidas, cosméticos e até vestuário. A pesquisa aponta que a alimentação passou a ditar códigos visuais, transformando ingredientes em tendência. Esse fenômeno não acontece isoladamente. O levantamento também destaca o crescimento do mukbang, formato criado na Coreia do Sul e popularizado nas redes sociais, em que influenciadores consomem grandes quantidades de comida diante das câmeras. Com mais de 5,5 milhões de vídeos publicados sob a hashtag no TikTok, o conteúdo atrai audiências diversas. A chamada “estética da fartura” reforça o papel do alimento como entretenimento visual e ferramenta de engajamento digital. Na outra ponta, cresce o interesse por práticas de controle alimentar e estratégias de emagrecimento. A “cultura do shape & shake”, como é definida pela pesquisa, envolve comportamentos voltados ao resultado físico e ao controle do corpo. Um exemplo é o crescimento de 300% nas buscas por medicamentos como o Ozempic em 2024, conforme relatório da plataforma DrFirst. A mesma sociedade que consome conteúdos de exagero também participa de movimentos orientados por disciplina e performance. A alimentação funcional também ganha força. Produtos como cervejas com adição de proteína e sopas com melatonina ilustram a reconfiguração do papel dos alimentos, que passam a ser vistos como instrumentos de produtividade e regulação corporal. Essa mudança reflete uma expectativa crescente de que a comida vá além do sabor e cumpra objetivos relacionados à saúde e rendimento físico. O panorama se conecta a um contexto de expansão econômica. Segundo a Pesquisa Setorial de Food Service 2024, o setor cresceu 19% em faturamento e 12% em número de unidades. Parte desse avanço se deve à valorização da cultura regional, que impulsiona o lançamento de produtos com identidade local, como refrigerante de caju, sorvete de paçoca e macarrão instantâneo com sabor adaptado às preferências das regiões Norte e Nordeste. Outro dado relevante é o engajamento digital com temas relacionados à comida. A pesquisa da Croma Consultoria indica que 34% dos brasileiros acompanham perfis de culinária nas redes sociais, com destaque para a geração X, que apresenta o maior nível de interação. Essa tendência aponta para o uso da alimentação como forma de pertencimento, atualização comportamental e conexão com o presente. A FutureBrand ressalta que os resultados revelam um cenário fragmentado, onde convivem práticas opostas e narrativas conflitantes. O alimento assume múltiplas funções: representa prazer, remete a status, sugere cuidado pessoal e gera conteúdo. Essa pluralidade exige atenção das marcas que atuam no segmento, que devem considerar os diferentes sentidos atribuídos ao que se consome. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão.Clique aqui para participar. Startupi |Jornalismo para quem lidera inovação! O post Alimentação no Brasil reflete tensão entre prazer e desempenho, aponta pesquisa aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

24 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Novo malware bancário, Coyote, coleta dados até via WhatsApp Web

Tecnologia

Startupi Novo malware bancário, Coyote, coleta dados até via WhatsApp Web Uma nova ameaça digital vem preocupando especialistas em cibersegurança no Brasil. Batizado de Coyote, um malware bancário desenvolvido com foco específico no país já comprometeu dezenas de instituições financeiras nacionais e pode afetar milhares de usuários. A ameaça foi identificada pela Tempest, empresa especializada em cibersegurança do grupo Embraer, que detalhou as estratégias sofisticadas adotadas pelos criminosos para agir sem levantar suspeitas. O Coyote se destaca por ser um trojan altamente furtivo, capaz de operar praticamente de forma invisível. Ele utiliza técnicas avançadas de ofuscação e criptografia para escapar da detecção por antivírus e outros sistemas de proteção digital. O principal modo de entrada é por meio de campanhas de phishing personalizadas, que simulam comunicações legítimas de bancos ou empresas conhecidas no Brasil. Essas mensagens enganam as vítimas e induzem o download do malware. Uma vez instalado, o Coyote consegue coletar dados bancários, informações pessoais e credenciais de acesso, o que permite que os criminosos façam transações fraudulentas em nome do usuário. De forma inédita entre trojans da América Latina, a variante também começou a ser disseminada via WhatsApp Web, aproveitando a popularidade da plataforma para aumentar o alcance dos ataques. A ameaça não é genérica: o Coyote foi projetado especificamente para explorar características do sistema bancário brasileiro, demonstrando conhecimento detalhado do ambiente financeiro do país. Com o Brasil entre os líderes em transações digitais na América Latina, cresce também o interesse de grupos criminosos por usuários brasileiros — especialmente diante da digitalização cada vez maior dos serviços bancários. Diante desse cenário, os especialistas recomendam cuidados básicos, mas essenciais. Entre eles estão: evitar clicar em links ou baixar arquivos de remetentes desconhecidos, manter os dispositivos atualizados, utilizar antivírus confiáveis e ativar a autenticação em dois fatores nas contas bancárias e aplicativos sensíveis. Com atenção redobrada e boas práticas digitais, é possível dificultar a ação desses malwares e proteger dados pessoais e financeiros. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Novo malware bancário, Coyote, coleta dados até via WhatsApp Web aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

24 de julho de 2025 / 0 Comentários
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PagBank faz emissão de R$ 920,3 milhões em Letras Financeiras

Tecnologia

Startupi PagBank faz emissão de R$ 920,3 milhões em Letras Financeiras O PagBank, banco digital do grupo UOL, concluiu sua segunda emissão pública de Letras Financeiras (LFs), no valor de R$ 920,3 milhões. A operação, realizada em série única com vencimento em dois anos, teve o Banco UBS como coordenador líder e o Itaú BBA como coordenador. A emissão registrou demanda de R$ 2,2 bilhões, 3,2 vezes o valor ofertado, e remuneração final de CDI +0,45% ao ano. A taxa representa uma redução de 12 pontos-base em relação ao teto estabelecido inicialmente. Os recursos captados serão utilizados para fins corporativos, com foco na expansão das frentes de adquirência e crédito. PagBank soma mais de R$ 1 bi em LFs Segundo Artur Schunk, CFO do PagBank, a captação superou a expectativa. “Tínhamos como objetivo captar R$ 700 milhões, com taxa teto de CDI +0,57% ao ano e, diante da forte demanda, conseguimos emitir 30% a mais que o esperado”, explica Schunk. Em abril de 2024, o PagBank realizou sua primeira emissão pública de LFs, no valor de R$ 633 milhões. Na ocasião, a demanda alcançou R$ 1,6 bilhão (3,2 vezes a oferta) e a taxa final foi de CDI +0,8% ao ano, com redução de 40 pontos-base em relação ao teto da oferta inicial. Os recursos também foram destinados à expansão das operações de crédito e adquirência. Assim como na primeira emissão, o banco recebeu nota brAAA, a mais alta na escala nacional, sinalizando robustez financeira e visão de longo prazo. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post PagBank faz emissão de R$ 920,3 milhões em Letras Financeiras aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

24 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Tecnologia brasileira automatiza cobrança de planos de saúde e entra no plano nacional de IA

Tecnologia

Startupi Tecnologia brasileira automatiza cobrança de planos de saúde e entra no plano nacional de IA Uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida por uma empresa nacional está ajudando a transformar a forma como o sistema público de saúde lida com um dos seus principais desafios regulatórios: a cobrança de operadoras privadas por atendimentos realizados pelo SUS. A solução, chamada IARA, foi criada pela desenvolvedora Paipe e foi selecionada para o programa federal “IA para o Bem de Todos”, que apoia tecnologias aplicadas à gestão pública com metas até 2028. O projeto IARA (Inteligência Artificial no Ressarcimento ao SUS) automatiza a análise de impugnações apresentadas por planos de saúde notificados a reembolsar o atendimento de beneficiários em unidades públicas. Até então, esse trabalho era feito de forma manual por equipes técnicas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o que gerava lentidão, custos elevados e risco de falhas operacionais. Com a nova tecnologia, o processo é automatizado e passa a seguir critérios padronizados. O sistema foi selecionado em chamada pública organizada pela Finep, com apoio da Enap e articulação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) junto ao Ministério da Gestão e Inovação. A proposta da Paipe se destacou entre as candidatas pelo potencial de gerar impacto imediato na arrecadação e nos mecanismos de controle da saúde suplementar. Segundo Marcelo Dannus, CEO da empresa, a aplicação da inteligência artificial reduz o tempo de resposta às operadoras, melhora a consistência da análise técnica e diminui o número de casos que exigem reprocessamento. “Com a ANS, conseguimos demonstrar como a automação pode reforçar o papel regulador do Estado e gerar retorno para o sistema público”, afirma o executivo. O funcionamento da plataforma envolve leitura automatizada de arquivos em PDF, verificação de vínculos contratuais e classificação de justificativas apresentadas por operadoras. A IA é treinada para identificar padrões, organizar informações e indicar as impugnações que exigem intervenção humana. As demais seguem para encaminhamento automático. A tecnologia combina Processamento de Linguagem Natural e Visão Computacional, com hospedagem em ambiente seguro de nuvem. Embora o impacto direto recaia sobre a gestão pública, os efeitos também alcançam o cidadão. A cobrança mais eficiente das operadoras aumenta os repasses ao SUS, contribuindo para ampliar o financiamento dos serviços. Além disso, o uso da inteligência artificial torna o processo mais transparente e ajuda a evitar distorções nas relações entre planos de saúde e seus usuários. Para Dannus, esse tipo de solução ajuda a equilibrar a atuação entre os setores público e privado, gerando um sistema mais justo. O desenvolvimento da ferramenta contou com apoio financeiro da Finep, e parceria técnica com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). A empresa afirma que os dados pessoais e médicos processados pelo sistema seguem rigorosamente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com anonimização, criptografia, controle de acesso e supervisão contínua. Apesar da automação, o sistema não toma decisões finais. Ele atua como filtro para acelerar etapas e reduzir o volume de análises manuais, mantendo a avaliação humana nos casos com maior complexidade. Todas as sugestões geradas são registradas, garantindo rastreabilidade e possibilidade de auditoria. Atualmente, o projeto encontra-se na fase de homologação de APIs nos sistemas internos da ANS. A expectativa é que, entre agosto e setembro, a integração esteja concluída e a plataforma passe a operar oficialmente. Com isso, os primeiros relatórios de impacto e economia deverão ser divulgados até o fim do ano. A experiência com o IARA também abriu espaço para a expansão da tecnologia. A Paipe já iniciou conversas com outros órgãos interessados em automatizar processos semelhantes. A meta é adaptar a solução para diferentes áreas da administração pública e explorar usos em setores privados com necessidades de auditoria ou compliance. A inclusão no plano “IA para o Bem de Todos” também ampliou a visibilidade da empresa, atraindo interesse de investidores e fortalecendo sua atuação no ecossistema de inovação. Segundo Dannus, a expectativa é que o reconhecimento traga novas parcerias e amplie a aplicação da tecnologia em larga escala. “Nossa ideia é seguir desenvolvendo soluções que dialoguem com políticas públicas. A tecnologia deve contribuir para melhorar serviços e ampliar o alcance da gestão pública”, conclui. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Tecnologia brasileira automatiza cobrança de planos de saúde e entra no plano nacional de IA aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

24 de julho de 2025 / 0 Comentários
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