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Cultura data-driven: como preparar seu time para decisões orientadas por dados?

Tecnologia

Startupi Cultura data-driven: como preparar seu time para decisões orientadas por dados? *Por Antonio Duarte Muita gente fala em ser “data-driven”. Mas, no dia a dia, são poucas as empresas que realmente tomam decisões baseadas em dados. Não é só ter dashboards ou contratar alguém de área. Ser data-driven envolve uma mudança de mentalidade, de processos, de como as pessoas trabalham. E isso começa com cultura. O que é, de fato, a cultura data-driven? É quando os dados estão presentes em quase todas as decisões — do estratégico ao operacional. Não para substituir a intuição ou experiência, mas para apoiar, validar, mostrar caminhos. É quando questionar uma ideia com base em dados se torna natural, não um confronto. Mas, para isso acontecer, as informações precisam ser acessíveis, confiáveis e bem distribuídas. E o time precisa saber o que fazer com elas. Onde as empresas normalmente travam? Muitas organizações começam investindo em ferramentas. E aí descobrem que o problema não era só tecnológico. É comum ver companhias que gastam tempo e dinheiro com stack de dados antes mesmo de o time saber fazer as perguntas certas, interpretar uma tendência, ou entender o impacto de um número. E tem um ponto importante aqui: o investimento inicial para estruturar essas informações sempre parece alto — o que acaba empurrando essa decisão para depois. O problema? Quando esse “depois” chega, a empresa já está num nível de complexidade em que é difícil enxergar o todo. A cultura de dados não se formou, e agora o time precisa correr atrás com mais urgência e menos margem de erro. A boa notícia é que isso está mudando. Ferramentas estão simplificando essa estruturação, permitindo que empresas em crescimento comecem a usar dados de forma estruturada desde cedo — sem precisar de um time enorme ou investimento pesado. E isso faz muita diferença lá na frente. Estruturar dados não é só para humanos Tem um novo fator entrando nessa equação: a IA. Hoje, muitas empresas não estão usando a área só para apoiar decisões humanas. Estão organizando para alimentar copilotos, assistentes, agentes, fluxos baseados em LLMs. Ou seja: essas informações não servem apenas para gerar relatórios. Elas entram para dar contexto a modelos, ajudar na automação de tarefas e acelerar respostas. E quanto mais estruturado estiver o dado, maior o impacto dessa IA no negócio. Isso já aparece no dia a dia do segmento.  Quando você conecta dados a um fluxo para automatizar tarefas — como gerar alertas, enviar atualizações pro time de vendas ou processar informações financeiras. Ou ao usar um assistente de IA que responde perguntas sobre os dados da empresa — desde “qual foi o crescimento das vendas este mês?” até “quantos clientes estão em risco de churn?”. Também quando a ferramenta faz uma análise automática de campanhas de marketing, identificando quais canais performaram melhor e sugerindo onde alocar o orçamento. Outro exemplo é ao criar um agente que monitora o estoque em tempo real, detectar rupturas e disparar ações automáticas, como avisar o time ou até acionar um pedido. Além disso, quando automatiza a geração de relatórios financeiros e operacionais, sem depender de alguém manualmente coletando e cruzando dados. Se as informações estão desorganizadas, esses sistemas simplesmente não funcionam. Mas, quando estão estruturadas, a combinação com a IA vira um motor de produtividade, inteligência e velocidade. Isso reforça ainda mais a importância de começar logo. No fim, é uma jornada Não acontece do dia pra noite. Mas, quanto antes começar, melhor. Especialmente para empresas em crescimento, começar com uma base simples, mas bem feita, pode mudar o jogo. Os dados viram parte do dia a dia. E, cada vez mais, também alimentam os sistemas de IA que ajudam o time a decidir e agir. Se antes essas informações eram somente um suporte para análise, agora são também matéria-prima para automação e inteligência. E quem entender isso cedo, larga na frente. *Antonio Duarte é cofundador e CEO da Nekt, plataforma de dados e IA que simplifica o acesso e uso dessas informações para empresas em crescimento. Formado em Engenharia pela UFSC, e com MBA em Administração pela FGV e USP, tem mais de 20 anos de experiência no ramo de tecnologia. Foi co-fundador da antiga Jungle Devs, hoje Olby, que foi adquirida pela Trybe em 2021. Além de possuir passagem pelas áreas de operações, engenharia e tecnologia. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Cultura data-driven: como preparar seu time para decisões orientadas por dados? aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial

16 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Agromineração: Procuram-se plantas brasileiras que acumulam metais

Tecnologia

“Estamos promovendo uma verdadeira caça por todo o país, que tem grande potencial para essa área porque tem a maior biodiversidade de plantas do planeta.”

16 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Pier contrata Flávio Rewa como CCO para ampliar atuação comercial

Tecnologia

Startupi Pier contrata Flávio Rewa como CCO para ampliar atuação comercial A insurtech Pier anunciou a nomeação de Flávio Rewa como novo Chief Commercial Officer (CCO). Com trajetória de três décadas no setor de seguros e histórico em empresas como Itaú Seguros e Allianz, Rewa assume o cargo com a missão de fortalecer a atuação da companhia no canal corretor, acelerar parcerias estratégicas e aprimorar os canais B2B2C. A chegada do executivo marca um novo ciclo para a empresa, que busca consolidar sua proposta de distribuição com foco em tecnologia, proximidade com os parceiros e ganhos de eficiência. Rewa será responsável por liderar a estruturação da área comercial em âmbito nacional, com atenção especial à jornada do corretor e à ampliação das conexões com o mercado. Formado em Administração de Empresas, com especializações em Gestão de Negócios e Liderança, Rewa construiu carreira pautada por gestão de times, estruturação de redes e desenho de estratégias comerciais. Ao assumir a nova função, o executivo destacou a combinação de experiência acumulada com o propósito da Pier. “Minha contribuição será estruturar o crescimento da companhia sem perder as características que a diferenciam. A proposta digital, simples e orientada ao cliente me atraiu desde o início. Quero, junto ao time, fortalecer os pilares comerciais e criar pontes com distribuidores em diferentes perfis”, afirma Rewa. A Pier tem investido na construção de um portal dedicado aos corretores, com funcionalidades automatizadas por inteligência artificial, permitindo maior agilidade no atendimento, emissão de apólices e acompanhamento de solicitações. Segundo a empresa, esse canal é parte central da estratégia de escalar a distribuição de seus produtos com foco em performance e usabilidade. Camila Kataguiri, Co-CEO da Pier, avaliou que a contratação representa um movimento de maturação da operação. “O Flávio chega com repertório técnico, visão de mercado e sensibilidade para liderar esse novo momento. Estamos alinhados quanto à importância de apoiar os corretores e parceiros com ferramentas eficientes, processos fluidos e relacionamento próximo”, declara. Nos primeiros meses de atuação, Rewa planeja se dedicar ao mapeamento das operações e ao diálogo com os diferentes públicos da empresa. A escuta ativa dos profissionais envolvidos no ciclo de distribuição será, segundo ele, o ponto de partida para ajustes, melhorias e definição de prioridades. O novo CCO também terá como desafio consolidar o posicionamento da marca entre parceiros estratégicos e apoiar a expansão dos produtos da Pier em canais alternativos. A proposta da insurtech é combinar tecnologia com uma abordagem centrada na experiência do usuário, apostando na desburocratização do setor por meio de jornadas digitais completas. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Pier contrata Flávio Rewa como CCO para ampliar atuação comercial aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

16 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Venture Capital da dupla eletrônica The Chainsmokers fecha terceiro fundo de US$ 100 milhões

Tecnologia

Startupi Venture Capital da dupla eletrônica The Chainsmokers fecha terceiro fundo de US$ 100 milhões A Mantis Ventures, gestora de venture capital cofundada por Alex Pall e Drew Taggart, da dupla de música eletrônica The Chainsmokers, anunciou a captação de US$ 100 milhões para seu terceiro fundo. O montante representa um crescimento de 25% em relação ao fundo anterior, de US$ 80 milhões, e é considerado expressivo num momento em que diversos fundos enfrentam dificuldades para manter seus tamanhos ou atrair novos investidores. Diferente da maioria dos VCs ligados a celebridades, a Mantis tem foco prioritário em startups B2B, especialmente nos setores de cibersegurança e inteligência artificial. Entre os investimentos estão a Chainguard, especializada em segurança digital, e a Rogo, que desenvolve analistas financeiros com IA. Apesar do foco corporativo, os fundadores dizem usar a visibilidade conquistada com a carreira musical para impulsionar os negócios. Segundo Pall, a experiência de tocar em eventos privados de grandes empresas ajudou a criar uma rede de contatos que hoje é usada para apresentar startups a potenciais clientes. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Venture Capital da dupla eletrônica The Chainsmokers fecha terceiro fundo de US$ 100 milhões aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

16 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Era da hiperpersonalização: como a IA está reescrevendo a relação entre marcas e pessoas

Tecnologia

Startupi Era da hiperpersonalização: como a IA está reescrevendo a relação entre marcas e pessoas A personalização tradicional — baseada apenas em cliques e histórico de navegação —, já não atende às expectativas do consumidor. Grandes players como Amazon, Youtube e Spotify elevaram o padrão de usabilidade e engajamento ao oferecer interações instantâneas e assistidas por Inteligência Artificial: experiências naturais e contextuais, que se adaptam em tempo real por meio de interfaces inteligentes e proativas. É a chamada UX/UI adaptativa AI-powered, que antecipa desejos, evita fricções e entrega valor antes mesmo que o usuário formule a demanda.  Um exemplo é o da Netflix, que economiza mais de US$ 1 bilhão por ano graças à eficiência do seu algoritmo combinado com uma interface adaptativa. A plataforma consegue oferecer ao usuário exatamente o que ele deseja — e muitas vezes nem sabia que queria — com poucos cliques. De acordo com a BCG, empresa global de consultoria de gestão, mais de US$ 2 trilhões devem migrar, nos próximos cinco anos, para empresas que utilizam personalização com IA. A McKinsey & Company reforça esse cenário ao afirmar que a IA aplicada à personalização pode reduzir o custo de aquisição de clientes (CAC) em até 50%. Nesse novo contexto, o consumidor espera ser compreendido sem precisar explicar, atendido antes mesmo de pedir e, ainda, ser surpreendido — sem se sentir invadido. É nesse cenário que entram os sistemas de recomendação avançados, como os next best systems, mecanismos inteligentes que analisam, em tempo real, histórico, contexto e comportamento para indicar a próxima melhor oferta, ação ou experiência a ser entregue.  Essa sofisticação tecnológica também está mudando o papel dos profissionais de atendimento. Ao automatizar parte da análise e da decisão sobre o que oferecer, a IA libera o vendedor para focar no relacionamento e na estratégia. Em vez de buscar o produto certo na hora certa e navegar por vários sistemas para coletar informações triviais, o profissional passa a contar com dados, insights e recomendações em tempo real que aumentam a precisão e reduzem a frustração — tanto para quem vende quanto para quem compra. Além disso, a previsibilidade da IA ajuda a reduzir o churn, com sistemas inteligentes capazes de antecipar decisões  e comportamentos do usuário.  Um dos grandes diferenciais dos líderes digitais é a omnicanalidade nativa — uma experiência contínua e sem fricção entre múltiplos canais. Para empresas tradicionais, esse é um dos maiores desafios, já que unificar jornadas e pontos de contato exige não apenas tecnologia, mas também uma mudança cultural e organizacional. Essas organizações geralmente contam com grandes volumes de informações dispersas e desconectadas, o que impede que se transformem em soluções estratégicas. Com isso, é fundamental lembrar que a personalização impulsionada por IA só é possível com uma coleta e orquestração inteligente de dados.  Nesse contexto, o design emocional — baseado em interfaces intuitivas, conteúdos relevantes e linguagem empática — transforma uma simples transação em uma conexão autêntica, gerando fidelização e encantamento. E a tecnologia pode ser uma habilitadora e aceleradora, dando relevância aos sistemas de recomendação e aos mecanismos de decisão, atuando como orquestradora capaz de traduzir dados em insights e, junto aos agentes inteligentes, gerar ações automáticas no momento e canal certo. Quando esses elementos se conectam, a IA atinge seu potencial máximo: entregar jornadas únicas, fluidas e memoráveis, capazes de transformar a relação entre marcas e consumidores. A pergunta que fica é: sua empresa está pronta para isso? *Eduarda Sousa é cofundadora e CMO da Loomi Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Era da hiperpersonalização: como a IA está reescrevendo a relação entre marcas e pessoas aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial

16 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Tivita lança IA para clínicas e projeta R$ 150 milhões em transações em 2025

Tecnologia

Startupi Tivita lança IA para clínicas e projeta R$ 150 milhões em transações em 2025 A startup Tivita, especializada em gestão financeira e administrativa para clínicas, anunciou nesta semana o lançamento de dois agentes digitais baseados em inteligência artificial: Júlia e Tais. A empresa prevê transacionar R$ 150 milhões em 2025 com o apoio das novas soluções automatizadas, que já estão integradas à plataforma e disponíveis para mais de mil clientes no Brasil. O lançamento ocorreu na última terça-feira, em evento com executivos do setor de saúde e representantes de fundos de investimento, em São Paulo. As novas ferramentas são resultado de dois anos de desenvolvimento e fazem parte da estratégia da Tivita para escalar sua operação, após dez meses consecutivos de crescimento médio de 20% ao mês. Júlia e Tais foram projetadas para automatizar atividades repetitivas que demandam tempo e recursos humanos em clínicas e consultórios. A agente Tais atua no processo de faturamento, lidando com operadoras de planos de saúde e tarefas relacionadas à emissão de guias e conferência de dados. Em testes, executou mais de 10 mil rotinas, com desempenho 75 vezes superior ao humano e economia de 205 horas por ciclo. Já Júlia automatiza agendamentos, respondendo a demandas de pacientes em tempo integral. A agente digital realiza atendimentos por múltiplos canais, marca consultas e exames conforme preferências informadas e interage com linguagem adaptada ao ambiente da saúde. A automação gerou aumento médio de 20% nas conversões e reduziu o tempo de resposta em até oito vezes. A solução completa é integrada a operadoras como Bradesco, SulAmérica, Amil, Porto Seguro, Itaú, Medservice, CarePlus e CASSI. As funcionalidades vão da coleta de informações à comunicação com convênios. A ativação pode ser feita em até 24 horas, com rastreabilidade dos processos e padronização dos fluxos administrativos. Segundo o CEO da Tivita, Claudio Franco, a novidade representa o início de uma nova fase para a empresa. “Estamos entrando em um estágio de escalabilidade com ferramentas que operam 24 horas por dia. Elas liberam tempo para decisões, otimizam rotinas e reduzem o custo operacional das unidades de saúde”, afirma. Um dos primeiros parceiros a adotar a tecnologia, o Núcleo Alcance registrou impacto direto nas operações. Roberto Esposito, fundador da rede, relatou que a digitalização de tarefas administrativas liberou a equipe para atuar em casos de maior complexidade. “A Tais reorganizou nossa estrutura de faturamento. O fluxo ficou mais eficiente e menos suscetível a falhas”, avalia. A expansão da Tivita ocorre paralelamente a uma nova rodada de investimento. Em 2024, a startup captou R$ 32 milhões, liderados pelos fundos Maya Capital e FinTech Collective. No evento de anúncio, os sócios das gestoras discutiram o papel da IA na construção de modelos de negócio mais eficientes na América Latina. Carlos Alonso, da FinTech Collective, destacou que a adoção de inteligência artificial pode reconfigurar setores inteiros. “As empresas que utilizam IA com clareza estratégica estão definindo o padrão de operação que vai prevalecer no futuro próximo”, observou. Com base na atual taxa de adesão e na ampliação da rede de parceiros, a expectativa da Tivita é fechar o ano com crescimento sustentável e novas integrações com operadoras, sistemas clínicos e marketplaces de saúde. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Tivita lança IA para clínicas e projeta R$ 150 milhões em transações em 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

16 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Relógio mais preciso do mundo atinge precisão de 19 casas decimais

Tecnologia

Isso significa que nossas medições do tempo romperam a escala dos attossegundos, entrando no reino dos zeptossegundos.

16 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Descoberta de “fóssil” nos confins do Sistema Solar complica Planeta 9

Tecnologia

A descoberta desse planeta anão tem implicações diretas para a hipótese do Planeta Nove e para a história do Sistema Solar.

16 de julho de 2025 / 0 Comentários
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RT-One investe R$ 6 bilhões em data center com IA em Uberlândia

Tecnologia

Startupi RT-One investe R$ 6 bilhões em data center com IA em Uberlândia A empresa norte-americana RT-One confirmou a instalação de um data center com foco em inteligência artificial e segurança cibernética em Uberlândia (MG). Com aporte estimado em R$ 6 bilhões, o projeto é considerado o maior investimento privado da história do município. Segundo a companhia, a estrutura deve gerar cerca de 2 mil empregos permanentes, entre diretos e indiretos, nos três primeiros anos de operação. A iniciativa foi anunciada oficialmente durante evento no Centro Administrativo da prefeitura local, com participação do CEO da empresa, Fernando Palamone, e autoridades regionais. O empreendimento será construído em modelo modular, dentro de um parque tecnológico com previsão de até 245 mil metros quadrados de área edificada. A escolha por Uberlândia levou em conta variáveis técnicas e logísticas. Entre os critérios considerados estão o suporte de instituições acadêmicas, o ambiente de inovação formado por startups locais e a capacidade energética e hídrica da região. Segundo Palamone, o município reúne condições favoráveis para abrigar o primeiro centro de dados da RT-One na região Sudeste. A planta inicial terá 100 megawatts de capacidade energética contratada, com possibilidade de expansão para 400 megawatts. Se concretizada a ampliação, o data center se posicionará entre os maiores da América Latina em infraestrutura para IA. O modelo modular adotado permitirá a ativação escalonada de unidades operacionais e a adaptação da estrutura conforme a evolução da demanda tecnológica. A empresa projeta fornecer serviços baseados em computação de alta performance, com sistemas avançados de refrigeração líquida e soluções para aplicações exigentes em inteligência artificial e nuvem soberana. Especializada em tecnologia de proteção de dados e arquitetura digital, a RT-One atende setores que demandam ambientes seguros e de alta confiabilidade computacional. Segundo comunicado oficial, a nova unidade será projetada para suportar cargas intensas de processamento e armazenar grandes volumes de informações, com foco em clientes institucionais, empresas e governos. O prefeito de Uberlândia, Paulo Sérgio Ferreira, destacou o impacto estrutural do investimento para a economia local e sua relevância na formação de capital humano. De acordo com ele, o projeto também deverá atrair novas empresas e consolidar o município como polo de inovação e desenvolvimento no interior de Minas Gerais. O data center funcionará como ponto de apoio para soluções de IA embarcada, computação distribuída e segurança em ambientes digitais críticos. A empresa sinaliza que a operação será integrada a redes nacionais e internacionais de infraestrutura digital. A instalação da RT-One reforça o avanço do interior do país como destino para grandes projetos de tecnologia. A busca por localidades com acesso a energia estável, espaços disponíveis para expansão e suporte institucional tem impulsionado a descentralização de centros de dados no Brasil. Com o movimento, cidades fora dos grandes eixos tradicionais passam a receber iniciativas de grande porte. Uberlândia já abriga um ecossistema relevante de startups, centros de pesquisa e universidades com tradição em engenharia e tecnologia da informação. A presença da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) é apontada como fator determinante para a chegada de novos empreendimentos tecnológicos, como o anunciado pela RT-One. A empresa informou que pretende iniciar as obras ainda em 2025. As etapas seguintes dependerão do licenciamento ambiental, liberação de infraestrutura básica e definições estratégicas da companhia quanto à velocidade de expansão. Além de gerar empregos, a expectativa é de que o projeto contribua para a capacitação técnica da mão de obra regional, com oportunidades em áreas como operação de redes, segurança da informação, engenharia de dados, computação em nuvem e suporte técnico especializado. A prefeitura avalia que o impacto do novo data center poderá se estender a outros setores da economia local, como construção civil, serviços, transporte e educação. O município deve oferecer suporte institucional ao projeto, com articulação junto a entidades do setor produtivo e agências de fomento. A chegada da RT-One é vista por analistas do setor como reflexo da crescente demanda global por soluções baseadas em inteligência artificial. O volume de dados gerado por aplicações em diversos setores — da saúde ao agronegócio — exige centros de dados cada vez mais potentes e resilientes. Nesse cenário, o Brasil busca consolidar sua posição como hub regional de infraestrutura digital, e investimentos como o de Uberlândia apontam nessa direção. A iniciativa também levanta discussões sobre os desafios para manter esse tipo de infraestrutura sustentável do ponto de vista ambiental, considerando consumo energético e uso de recursos hídricos. A empresa afirma que pretende adotar práticas alinhadas com normas internacionais de eficiência energética e impacto ambiental reduzido, mas os detalhes operacionais ainda não foram divulgados. O projeto da RT-One soma-se a outras iniciativas no Brasil voltadas à ampliação da capacidade de processamento voltada à inteligência artificial, computação em nuvem e segurança digital. O mercado global de data centers deve continuar em expansão nos próximos anos, impulsionado por tecnologias emergentes e digitalização de serviços. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. 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15 de julho de 2025 / 0 Comentários
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ESX 2025 reúne mais de 20 mil pessoas e estreia o tour com turismo de inovação

Tecnologia

Startupi ESX 2025 reúne mais de 20 mil pessoas e estreia o tour com turismo de inovação Com um público superior a 20 mil pessoas ao longo de três dias, o ESX 2025 – Innovation Experience Espírito Santo encerrou sua quinta edição reforçando o papel do estado como ambiente estratégico para o desenvolvimento de inovação, negócios sustentáveis e inclusão social. Realizado na Praça do Papa, em Vitória, entre 10 e 12 de julho, o evento reuniu especialistas, investidores, empreendedores, estudantes e representantes de comunidades tradicionais em uma agenda marcada por conteúdos diversos e encontros voltados à geração de valor para o ecossistema capixaba. A programação começou com forte adesão já no primeiro dia. Aproximadamente 7 mil visitantes circularam pelos cinco palcos temáticos e pela Arena de Inovação, onde era possível interagir com tecnologias como realidade virtual, impressão 3D, robôs autônomos e inteligência artificial. O evento também abriu espaço para iniciativas voltadas à cultura, ancestralidade e empreendedorismo social. Foi também o primeiro ano que o evento organizou o Tour Innovation Experience, onde investidores, empresários e empreendedores puderam ver perto o ecossistema de inovação. Uma das empresas visitadas foi o PicPay, fintech capixaba que hoje é uma das maiores do Brasil. Os participantes puderam ouvir o Principal Engineering do PicPay, Thiago Ortiz, que explicou um pouco da trajetória da fintech e os desafios enfrentados.O grupo também visitou a TecVitória, primeira incubadora e aceleradora de startups do Espírito Santo. Gabriel Torobay, diretor de inovação, contou sobre a história da TecVitória e como tem sido a contribuição para o ambiente empreendedor no estado. A Rede Gazeta também abriu as portas para os participantes que conheceram o Fonte.Hub um espaço criado no prédio da TV para fomentar e desenvolver negócios de inovação aberta e ser mais um ponto de encontro entre empresas, startups, academia, projetos de audiovisual e outras instituições que tenham objetivo de colaborar e compartilhar conhecimento e modelos de comunicação. Na visita o grupo teve a chance bater um papo com duas startups alocadas no espaço. A Luma Ensino, uma Edtech que tem a missão de elevar o nível da educação nacional. Murilo Carvalo, CEO e fundador, compartilhou com o grupo toda a trajetória da empresa e as ações realizadas no Espírito Santo. Outra startup que compartilhou seus processos e trajetórias foi a Takeat, foodtech que tem utilizado tecnologia e inovação para ajudar o setor de restaurantes.   Troca de experiências e debates estratégicos Entre os destaques do início da programação, estiveram as palestras do comunicador Dado Schneider e do especialista em startups Fernando Seabra. Schneider abordou os impactos das diferenças geracionais no mercado de trabalho e defendeu a necessidade de adaptação constante por parte das lideranças. Já Seabra destacou o papel da inteligência artificial como ferramenta para inovação organizacional. As apresentações foram precedidas por falas institucionais de representantes do Sebrae/ES, da Fapes, da Vale e da Secti, além do prefeito de Vitória e do governador do estado. Os dirigentes ressaltaram o amadurecimento do evento, que passou a operar com três trilhas de conteúdo: Criatividade, Transformação Digital e Sustentabilidade e Inclusão. Rodadas de negócios e movimentação econômica Durante o evento, as rodadas de negócios organizadas em parceria com a Dealist reuniram 57 startups e 11 fundos de investimento. Foram realizados 133 encontros, com intenção de aportes que somam R$ 24,9 milhões. O Espírito Santo liderou o ranking com R$ 11,8 milhões em volume potencial de investimentos, seguido por São Paulo, com R$ 5,3 milhões. Outro destaque foi a segunda edição do Tech Business Meeting, que gerou 107 reuniões entre 38 startups fornecedoras e 10 grandes empresas âncora. A expectativa de negócios futuros, considerando os próximos 12 meses, ultrapassa os R$ 11,5 milhões. Diversidade, ancestralidade e inovação social No Palco Plural, criado para promover a inclusão de grupos historicamente marginalizados no ambiente empreendedor, foram discutidos temas como longevidade feminina, liderança negra, inovação indígena, e representatividade LGBTQIAP+. A CEO da Nhaí!, Raquel Virgínia, abordou as mudanças recentes na visibilidade de pautas identitárias e o surgimento de negócios com propósito social. Já a professora universitária Cristina Hatab mediou uma mesa com representantes dos povos Tupiniquim e Guarani, que destacaram os desafios e resistências enfrentados pelas culturas originárias. Ará Martins, criadora do projeto Nhãdeva Ekuéry, relatou como transformou o preconceito enfrentado na adolescência em um empreendimento de educação e valorização cultural. Negócios com propósito e práticas sustentáveis Grandes marcas também integraram o evento com discussões voltadas à sustentabilidade e transformação digital. A Natura apresentou sua estratégia de embalagens com plástico reciclado, enquanto a Shopee abordou estratégias de vendas em marketplaces. Ambas reforçaram o papel das plataformas digitais na inclusão de novos perfis de empreendedores. Na Arena da Inovação, o público acompanhou apresentações sobre uso de design thinking com inteligência artificial, tecnologia aplicada ao agronegócio e estratégias para fortalecer a presença digital de marcas emergentes. O espaço também sediou oficinas práticas, como a promovida por Gabriel Torobay, da TecVitória, que propôs exercícios criativos para ajudar potenciais empreendedores a estruturar ideias de negócio. No Palco Conexão, a pauta girou em torno de cidades inteligentes, soluções energéticas, saúde pública e tecnologia quântica. Representantes do Confea, do Instituto Jones dos Santos Neves e da Ufes discutiram os caminhos para integrar inovação e planejamento urbano. Especialistas do Senai/Cimatec e da Prodest trataram das possibilidades oferecidas pela computação quântica no ambiente corporativo. Espaço para talentos locais e conexão com o futuro O Palco Acelera conectou startups a mentores e investidores, com conteúdos voltados a desafios do capital de risco, inovação climática e construção de negócios sustentáveis. Já a Arena do Conhecimento concentrou conteúdos sobre branding digital, impactos sociais da inteligência artificial, estratégias de improviso criativo e metodologias de adaptação às transformações. A educadora Rita von Hunty lotou a arena com uma palestra sobre valores culturais e a transmissão histórica de comportamentos entre gerações. Ela provocou reflexões sobre o que a sociedade escolhe perpetuar, chamando atenção para práticas excludentes muitas vezes normalizadas sob a ótica da tradição. O ESX 2025 encerrou com uma pluralidade de temas e interlocutores. As discussões revelaram tanto as potencialidades

15 de julho de 2025 / 0 Comentários
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