Startupi Nekt recebe investimento de R$ 5 milhões A Nekt, plataforma de dados e IA para empresas em crescimento, acaba de captar R$ 5 milhões em sua primeira rodada, liderada pela Alexia Ventures e fundadores de RD Station, Trybe, Hapana e Luxor Group. O investimento acelera o desenvolvimento do produto, a expansão de mercado e a consolidação da empresa, que já atende 40 clientes e projeta alcançar 100 até o fim de 2025 e 400 em 2026. “Seguimos na missão de simplificar o acesso a dados e IA, criando a base que empresas precisam para tomar decisões, automatizar processos e acelerar resultados — seja por pessoas, assistentes ou agentes de IA. Esse aporte nos permite continuar focados no desenvolvimento do produto, na expansão e na consolidação da companhia no mercado”, afirma Antonio Duarte, CEO e cofundador da companhia. Nekt atende mais de 40 clientes nos EUA, Brasil e Austrália A plataforma centraliza dados de diferentes fontes diretamente na nuvem dos clientes, oferecendo uma camada de inteligência artificial nativa para organização, análise e geração de insights. A solução já é usada por empresas nos EUA, Austrália e Brasil, como Seazone, Hapana, BT Créditos, OneBlinc e Scholars of Finance. “Começamos entrevistando empresas para entender os desafios na utilização de dados, especialmente nesse contexto recente de aceleração da inteligência artificial. Nesse processo encontramos um problema muito mais estrutural do que imaginávamos: a maioria sequer tinha uma base de informações organizada que permitisse construir uma cultura orientada por dados. Decidimos avançar nesse espaço, iterando diretamente nessas dores e construindo uma proposta de valor que gera impacto imediato, mas que também prepara essas empresas para esse futuro que, na prática, já virou presente”, explica o CEO. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Nekt recebe investimento de R$ 5 milhões aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Frente capta US$ 5,5 milhões em série A
Startupi Frente capta US$ 5,5 milhões em série A A Frente, ecossistema de soluções financeiras e tecnológicas, concluiu a captação de até US$ 5,5 milhões em uma Rodada Série A liderada pela Magma Partners, fundo latino-americano de venture capital com histórico em unicórnios como Frete.com e Kushki. O aporte marca a entrada da Magma no setor financeiro brasileiro e será direcionado à expansão internacional da Frente, com foco no Comm.Pix, serviço de Pix Internacional para brasileiros no exterior. Com o investimento, o valuation da fintech cresceu 5,25 vezes em menos de três anos. “Esse aumento reflete nossos investimentos em tecnologia, produtos escaláveis B2B e pagamentos cross border”, afirma Ricardo Baraçal, cofundador da empresa. Frente já atingiu o breakeven A fintech transacionou mais de US$ 2 bilhões em 2024, ante US$ 80 milhões em 2021. O crescimento foi impulsionado por parcerias com empresas como PicPay, MoneyGram, Smiles e Livelo, além da consolidação de unidades como FrenteTech, Frente USA e Simple. Apesar do chamado “inverno das startups”, a rodada reforça a maturidade do negócio, que já atingiu o breakeven. “O apoio da Magma será essencial para acelerar nossa atuação internacional”, afirma Renato Costa, Head de Relações com Investidores. Para a Magma, a aposta na Frente representa uma estreia no setor de fintechs no Brasil. “Vimos uma operação validada, com tecnologia e equipe experiente em um dos mercados mais promissores da América Latina”, destaca Nathan Lustig, sócio do fundo. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Frente capta US$ 5,5 milhões em série A aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Itaú Unibanco prioriza cultura e tecnologia para construir banco digital integrado
Startupi Itaú Unibanco prioriza cultura e tecnologia para construir banco digital integrado No segundo dia do VTEX Day, Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco, compartilhou a estratégia de transformação do banco. A meta é tornar-se uma organização 100% digital, capaz de atender às demandas de cada cliente em diferentes momentos, sem criar um banco digital separado. “Mais do que uma decisão tecnológica, a escolha do Itaú Unibanco foi por uma mudança de posicionamento: tornar-se um banco de contexto, capaz de entender a necessidade de cada cliente em diferentes momentos”, afirma o executivo, ao lado de Paula Bellizia, vice-presidente Latam da AWS, parceira na infraestrutura em nuvem. A decisão da instituição foi unificar operações, investindo em mudança cultural e eliminação de silos internos. O projeto inclui a substituição dos mainframes legados por uma nova arquitetura, com prazo de conclusão até 2028, para dar suporte à inovação. “É preciso ter coragem para abraçar o novo, quebrar paradigmas e encontrar o parceiro certo para essa transformação, na escala e qualidade que o banco precisa”, diz Milton. Segundo ele, a AWS foi escolhida para hospedar a nova infraestrutura, que utiliza arquitetura data mesh, 100% em nuvem. No painel mediado por Geraldo Thomaz, cofundador e co-CEO da VTEX, Milton explicou que a transição para o novo modelo abandonou a divisão de clientes por segmentos, adotando uma visão individualizada. “Vamos deixar de olhar o cliente por segmentos. Ele será visto como um CPF. Mesmo que tenha a mesma renda que outro, seu comportamento é diferente. Saímos da visão de produto para a visão de jornada”, destaca. A nova estrutura permite ao banco tomar decisões de crescimento com mais agilidade. “Antes, precisávamos planejar investimentos em data centers com anos de antecedência. Agora, ganhamos eficiência, escala e liberdade para inovar”, acrescenta o executivo. Para viabilizar a transformação, a mudança cultural foi apontada como o principal motor. A instituição abandonou o modelo de desenvolvimento waterfall, passou a adotar metodologias ágeis, reduziu níveis hierárquicos e buscou líderes com o perfil necessário para o novo momento. Cerca de 40% dos profissionais foram contratados após a pandemia, com média de idade de até 35 anos. “Esse é um processo que precisa começar no Conselho de Administração”, destaca Milton, mencionando nomes como Fabrício Bloisi (CEO do iFood), Cesar Gon (CEO e fundador da CI&T) e Paulo Veras (99), que participam do Comitê de Customer Experience do banco. Ele ressaltou que esses perfis dificilmente fariam parte de conselhos de bancos tradicionais. A inteligência artificial também é parte estratégica da jornada. “A IA é uma agenda do CEO. Mais do que Chief Executive Officer, o CEO precisa ser o Culture Executive Officer”, afirmou Milton. O Itaú criou um framework de Responsible AI para nortear o uso ético da tecnologia, evitar vieses e garantir alinhamento com os valores da organização. Paula Bellizia comentou que a transformação cultural é fundamental em tempos de mudanças rápidas. “Poucas empresas aceitam o erro inerente à inovação. Mas é preciso agir, experimentar, reaprender com a IA. Essa revolução está acontecendo agora, e ela é rápida”, declara. Ela reforçou a importância da ótica do consumidor como ponto de partida. “A última parte das conversas com nossos clientes é sobre tecnologia. O que fazemos primeiro é ajudá-los a entender o próprio negócio a partir da visão do cliente”, conclui. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Itaú Unibanco prioriza cultura e tecnologia para construir banco digital integrado aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Empresas anunciam 300 vagas em tecnologia
Startupi Empresas anunciam 300 vagas em tecnologia SONDA do Brasil – 235 vagas A SONDA, multinacional líder em transformação digital na América Latina, está com diversas vagas com oportunidades em vários estados brasileiros para profissionais CLT, PJ e estagiários. Entre os cargos disponíveis estão técnicos de suporte, analistas de suporte à infraestrutura de nuvem, administradores de sistemas, arquitetos de infraestrutura e service desk bilíngue — alguns com salário em torno de R$ 2.352 a R$ 3.600, conforme a localização. A empresa oferece oportunidades de crescimento por meio da SONDA Academy, programas como SONDA Mulheres e Fresh Graduates, além de políticas voltadas à equidade e capacitação. As vagas são para diferentes níveis de experiência e formatos de trabalho — presenciais, híbridos e remotos — com destaque para atuação em cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Paraná. Para saber mais, clique aqui! Turbi – 11 vagas A Turbi, locadora de veículos 100% digital que atua com compartilhamento de carros por aplicativo, está com diversas vagas abertas para profissionais em São Paulo (SP). A empresa oferece formatos de trabalho híbrido, presencial (on-site) e remoto, de acordo com a função. As oportunidades abrangem áreas como TI, operações, qualidade, processos e atendimento ao cliente. Em termos de benefícios, as vagas oferecem remuneração competitiva (CLT ou PJ, conforme o cargo), planos de saúde (SulAmérica) e odontológico (Bradesco) sem custo ao colaborador, acesso ao Gympass, crédito mensal TurbiFree dentro do app, day off no aniversário e recesso remunerado após 12 meses. As vagas remotas ainda incluem auxílio home office, enquanto as presenciais recebem vale‑transporte e benefícios conforme a localização. Para conferir todas as descrições detalhadas, requisitos e se candidatar, acesse o portal de vagas. Planning – 29 vagas A Planning, ecossistema de soluções contábeis e tributárias presente em Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Cuiabá, está com 29 vagas abertas, incluindo oportunidades para estagiários e profissionais CLT ou PJ. As oportunidades abrangem diversas áreas como contabilidade, auditoria, departamento pessoal, fiscal, tributário, compras, sistemas, dados e design. As posições estão distribuídas por localidades como Goiânia (GO), Brasília (DF), São Luís (MA), Curitiba (PR) e Aparecida de Goiânia (GO), com formatos presenciais e híbridos. Os benefícios incluem ajuda de custo para plano de saúde e odontológico, day off no aniversário, seguro de vida, educação corporativa, café da manhã na empresa, recesso remunerado e Totalpass. Para ver detalhes de cada oportunidade, acesse portal da Planning. Conta Azul – 15 vagas A Conta Azul, fintech B2B líder no Brasil, está com diversas vagas abertas (presenciais, híbridas e remotas) para diferentes níveis profissionais, incluindo posições em tecnologia, engenharia, UX, produto, atendimento, vendas, marketing, finanças, RH e controladoria. A Conta Azul oferece um pacote de benefícios competitivo, como plano de saúde e odontológico sem custo, vale-alimentação/refeição, auxílios para educação e idiomas de até R$ 1.000 mensais, subsídio para home office, Zenklub, seguro de vida e programas de bem-estar como TotalPass. Para conferir as oportunidades disponíveis e se candidatar, acesse o portal de carreiras da Conta Azul. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Empresas anunciam 300 vagas em tecnologia aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Como fazer luz laser surgir do nada
Criar luz a partir do vácuo quântico não é nenhuma novidade, mas agora físicos descobriram que é possível gerar até mesmo luz laser.
Lã metálica abre caminho para baterias do futuro
O material é muito mais eficiente, mais barato e ainda facilita o processo de fabricação das baterias.
Fraudes financeiras não se combatem sozinhas: o setor precisa potencializar o investimento em tecnologia
Startupi Fraudes financeiras não se combatem sozinhas: o setor precisa potencializar o investimento em tecnologia *Por Marcelo Peixoto A cada nova estatística sobre fraudes financeiras no Brasil fica mais evidente que o setor financeiro precisa investir em inovação e tecnologias. Em 2024, os crimes digitais cresceram 45% em relação ao ano anterior, ultrapassando os 5 milhões de casos, segundo a Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). É um alerta — e deveria soar como tal para todas as instituições que precisam avançar com a implementação de tecnologias antifraude. Nesse cenário, iniciativas coordenadas ganham protagonismo. Um exemplo é a Resolução Conjunta nº 6/2023, emitida pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelece diretrizes claras para o compartilhamento de informações sobre suspeitas de fraude entre instituições financeiras, empresas de pagamento e demais entidades autorizadas. A medida representa um marco importante na construção de um sistema mais seguro e resiliente. O raciocínio é simples: fraudadores raramente agem apenas uma vez ou em uma única instituição. Pelo contrário, replicam seus métodos com pequenas variações, explorando vulnerabilidades onde há menos resistência. Diante disso, a colaboração entre empresas torna-se essencial para conter o avanço das fraudes. Essa é uma luta coletiva, quando um golpe ocorre em uma instituição, todo o mercado é impactado. Por isso, é fundamental que as empresas estejam unidas, atuando de forma proativa, integrada e estratégica. A resolução apoia que as instituições compartilhem, no mínimo, quatro tipos de informações essenciais: quem é o suspeito, quais são os indícios da fraude, qual instituição identificou o caso e os dados da conta de destino quando houver movimentações financeiras. Esse pacote de informações, se bem utilizado, pode conter fraudes em tempo real. Claro, há preocupações legítimas sobre o tratamento de dados. E é aí que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entra como contrapeso fundamental. A responsabilidade sobre o consentimento e a segurança dessas informações continua sendo das instituições, o que exige investimentos em tecnologia e processos bem definidos. Além da troca de dados, tecnologias como a biometria de voz e a inteligência artificial estão se mostrando ferramentas poderosas no combate a fraudes de identidade, especialmente diante do avanço de deepfakes, clonagens e outros golpes sofisticados. Sistemas que conseguem identificar padrões vocais associados a fraudes e bloquear tentativas de acesso antes mesmo de uma transação ser finalizada não são mais experimentos futuristas. Eles já estão em operação, e têm se mostrado eficazes. Dessa forma, a colaboratividade sobre suspeitas de fraude passa a contar com um importante aliado: a biometria de voz. Trata-se de mais um recurso à disposição das empresas para atender às exigências regulatórias e colaborar de forma eficaz na prevenção de fraudes no setor financeiro. O combate às fraudes exige coragem, visão e união. E cada passo dado nessa direção, seja por meio de normas, tecnologia ou cooperação entre empresas, representa um avanço concreto na construção de um mercado mais seguro, confiável e preparado para os desafios do futuro. *Marcelo Peixoto é CEO na Minds Digital, Voice IDTech pioneira em biometria de voz no Brasil. Formado em publicidade e propaganda na UniBH e pós-graduado em gerenciamento de projetos na PUC de Minas Gerais, tem mais de 15 anos de experiência no mercado de tecnologia e já passou por empresas como IBM, Techbiz, BS2, Banco Bmg e Bmg Money. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Fraudes financeiras não se combatem sozinhas: o setor precisa potencializar o investimento em tecnologia aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial
Se a indústria brasileira fosse uma startup, já teria quebrado
Startupi Se a indústria brasileira fosse uma startup, já teria quebrado *Por Eduardo Freire Se a indústria brasileira fosse uma startup – dessas do Vale do Silício – ela já teria quebrado. E não apenas pela lentidão em inovar, mas porque opera com baixa escuta ao cliente, pouca capacidade de adaptação e estruturas que não toleram erro – o contrário do que sustenta um negócio inovador no mercado atual. A provocação pode soar dura, mas é real. E talvez o mais curioso seja o contraste: se a indústria brasileira funcionasse como muitas startups nascidas no Brasil – e atuasse com mentalidade global – talvez já tivesse dominado o mundo. O problema não está apenas no modelo. Tem também a ambição. E eu como empreendedor no mundo real, por muito tempo fui refém disso. A indústria brasileira exige inovação, mas não pratica Um estudo da Endeavor, que foi construído com apoio do Google Cloud e do Brazil at Silicon Valley, fez um mapeamento de 397 empreendedores espalhados por diversas partes do mundo – 59% do mercado de brasileiros que decidiram emigrar para empreender, está concentrado nos Estados Unidos. Por sinal, a Califórnia, que abriga o Vale do Silício, é o principal destino desses empreendedores – se tornou o local de residência de 12% dos empreendedores que trabalham no exterior, e também conta com 20% das sedes de empresas fundadas por eles. E a realidade é esta: Durante anos, vimos indústrias brasileiras pressionando startups por tração, escalabilidade e entrega de valor rápido. Mas quando olhamos para dentro dessas mesmas empresas, encontramos processos engessados, estruturas pesadas e uma cultura que premia previsibilidade e controle – não aprendizado. Afinal, fazer inovação aberta vai além de fazer conexão com startups. Muitas dessas indústrias exigem das startups aquilo que elas próprias ainda não são capazes de sustentar internamente. Pedem agilidade, mas têm ciclos de decisão de 12 meses. Pedem inovação, mas travam o onboarding por compliance. Pedem entrega de valor, mas não conseguem medir o que muda. Querem descobrir como resolver um problema não trivial, mas queria uma fórmula para resolver problemas prontos. Se estivessem no ecossistema de inovação, teriam morrido no MVP No mundo das startups, o cliente muda toda semana. O produto é validado, refeito e testado novamente. É um ciclo constante de escuta e entrega. Indústrias, por outro lado, foram treinadas para rodar em ciclos longos, com baixa tolerância ao erro e estrutura hierárquica. De forma resumida, as startups, aliadas à tecnologia, estão em constante mudança, e não ficam engessadas na ideia inicial. Indústrias são engessadas e tradicionais – o que não condiz com o mercado da inovação atual. Claro que precisamos respeitar o passado, mas precisamos fazer no presente e trazendo um olhar de futuro. Não é à toa que tantas áreas de inovação corporativa foram engolidas pelas áreas de “excelência operacional” – sufocando a ousadia em nome da previsibilidade. Ouviu isso em algum lugar? A conta chega: empresas que não aprendem mais rápido do que o mundo muda, quebram. E no ritmo atual, isso não é figura de linguagem. Mas há um ponto de virada: o Brasil cria inovação na adversidade Startups brasileiras nascem no improviso, no caos, com pouco capital e muitas barreiras. Isso, que em outros lugares seria fraqueza, aqui vira vantagem evolutiva. Elas aprendem a operar com pouco, escutar com atenção e entregar com foco. E quando mudam de contexto – atuando em mercados globais – mostram uma competitividade que surpreende até os mais experientes. Se a indústria brasileira adotasse essa mentalidade de sobrevivência adaptativa, com visão global desde o início, já teria criado legados muito maiores. A real pergunta não é sobre o passado da indústria – é sobre o futuro que queremos. Será que o problema está apenas nas estruturas tradicionais? Ou está também em como nós, enquanto profissionais, líderes e sociedade, ainda nos limitamos a pensar local? O que falta não é tecnologia, nem talento. Falta ambição conectada com a execução real. Precisamos sair da lógica de piloto eterno, laboratório sem escala e do teatro da inovação. E construir uma jornada onde indústria e inovação sejam partes do mesmo jogo – não lados opostos do problema. Então, por onde começar? Se provocamos no título, podemos fechar com clareza e caminho. Não um playbook, mas uma chamada à ação real. Porque, no fim, a vida real não segue método de consultoria – ela exige gente que se entrega com sentido. 1. Escutar de verdade (não só pesquisar): startups crescem porque escutam para mudar. Indústrias sobrevivem quando escutam para evoluir – e agem a partir disso. 2. Prototipar fora do PowerPoint: P&D precisa sair do papel e encontrar o mercado. Valor validado é valor aprendido. E isso não acontece só em comitê. 3. Incomodar a própria excelência: excelência operacional que paralisa inovação é zona de conforto com KPI. Toda empresa relevante precisará, cedo ou tarde, desafiar aquilo que um dia a fez ganhar. 4. Transformar cultura com ritmo, não discurso: cultura não muda com talk, muda com cadência: entregas, aprendizados, decisões reais. O que muda a cultura é o que muda o cotidiano. 5. Pensar global com a coragem de quem sobrevive aqui: nossa maior vantagem está em saber criar com pouco. Agora é hora de fazer com escala, com rede, com inteligência e com protagonismo. *Eduardo Freire é CEO e estrategista de inovação da FWK Innovation Design. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Se a indústria brasileira fosse uma startup, já teria quebrado aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial
6 caminhos para startups atraírem investimentos em 2025
Startupi 6 caminhos para startups atraírem investimentos em 2025 Startups latino-americanas arrecadaram US$ 767,4 milhões no primeiro trimestre de 2025, segundo o Inside VC, do Distrito. O valor indica retração de 6,7% frente ao mesmo período de 2024. O número de rodadas de investimento caiu 34,2%. Com menos recursos disponíveis, as empresas buscam se diferenciar para garantir aportes e manter operações viáveis. Wana Schulze, Head de Investimentos e Portfólio da Wayra Brasil e Vivo Ventures, ressalta que o cenário exige foco e estratégia. “O volume menor de capital disponível não significa ausência de oportunidades, mas um filtro mais criterioso. O investidor está buscando soluções que resolvam desafios com clareza, tração comprovada e times preparados para executar. Ideias brilhantes sem conexão com o mercado ficaram para trás. Em ambiente mais seletivo, sobrevive e atrai capital quem demonstra consistência e relevância desde o primeiro pitch”, afirma. A executiva lista seis pontos essenciais para startups que pretendem conquistar novos aportes O primeiro aspecto destacado é resolver um problema real e urgente. Segundo Wana, “o que mais afasta investimentos é quando uma proposta é tecnicamente bem construída, mas voltada para uma ‘dor’ que ninguém realmente sente. É essencial apresentar, com precisão, qual problema está sendo enfrentado, o peso no dia a dia do cliente e por que a proposta da startup resolve a questão de maneira superior às alternativas existentes.” Outro ponto importante é a composição da equipe. Wana reforça que “a ideia evolui, o produto se transforma, o plano muda, mas, no final das contas, são as pessoas certas que fazem o negócio acontecer.” A especialista pontua que fundadores comprometidos, com perfis complementares, mostram aos investidores capacidade de execução e adaptação. “Quando o time é coeso e alinhado em termos de visão e valores, ele transmite uma mensagem clara para os investidores de que existe uma capacidade de execução, adaptação e resiliência para enfrentar qualquer desafio”, afirma. O terceiro item envolve a validação de mercado e sinais de tração. “Quando muitas pessoas estão pagando, usando o produto ou pedindo mais, sabe-se que o negócio está no caminho certo, o que pesa muito mais do que um deck bem elaborado cheio de promessas”, explica Wana. Métricas de crescimento em base de clientes ou pilotos com grandes empresas ajudam a demonstrar o potencial do negócio. O quarto tópico aborda a importância de um pitch estratégico e envolvente. “Os fundos VC e CVCs querem saber o que você faz, mas entender por que isso é relevante, porque agora e por que a startup tem a melhor solução”, enfatiza Wana. Estruturar o discurso com diferenciais, concorrência, modelo de negócios e dados de tração aumenta a confiança do investidor e abre portas para novas rodadas. O quinto aspecto envolve projeções financeiras realistas. “Não importa se a startup prevê faturar 100 milhões em cinco anos. O que realmente conta é entender de onde vêm os clientes, quanto custa adquiri-los e qual é o valor que eles geram para a empresa”, detalha Wana. Indicadores como CAC, LTV, churn, margem e custos devem estar claros para sustentar decisões estratégicas baseadas em dados concretos. Por fim, a executiva destaca a relevância de manter presença no ecossistema. “Muitas vezes, a conversa começa meses antes, com uma troca de ideias em um evento ou recomendação de alguém de confiança. É por este motivo que estar presente no ecossistema, participando de eventos, mentorias e comunidades não só abre portas, mas também gera visibilidade, aumentando a probabilidade de ser considerado no momento certo, quando a oportunidade surge”, conclui. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post 6 caminhos para startups atraírem investimentos em 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
WSO2 compra Moesif para avançar no mercado de APIs
Startupi WSO2 compra Moesif para avançar no mercado de APIs A WSO2, empresa global de tecnologia voltada à transformação digital, anunciou a aquisição da Moesif, startup de São Francisco (EUA) especializada em análise avançada e monetização de APIs. A operação marca o início de uma estratégia de crescimento inorgânico da companhia e fortalece sua posição como player global no mercado de gerenciamento de APIs. O valor da transação não foi divulgado. A startup passará a operar como subsidiária independente da Unidade de Negócios de Gerenciamento de APIs da companhia, mantendo sua marca e liderança atual. O objetivo é integrar os recursos de análise e monetização da startup ao portfólio da empresa, gerando sinergia entre os produtos e ampliando a proposta de valor para clientes novos e atuais. “Esta aquisição é o primeiro passo em nossa estratégia para consolidar a WSO2 como líder global por meio de oportunidades inorgânicas selecionadas”, afirma Sanjiva Weerawarana, fundador e CEO da WSO2. “A Moesif traz expertise em áreas críticas para os negócios digitais atuais, como mensuração e geração de receita com APIs.” WSO2 quer ampliar presença nos EUA e oferecer experiências digitais data driven O investimento posiciona a adquirente para capturar uma fatia maior do crescente mercado de APIs, cada vez mais central nas estratégias digitais de grandes empresas. Com a incorporação da adquirida, a companhia passa a oferecer ferramentas de ponta para empresas que desejam transformar APIs em fontes de receita e valor estratégico. Segundo Derric Gilling, CEO e fundador da startup, a operação é um movimento natural para escalar o impacto da startup. “Vamos continuar inovando com agilidade e excelência, agora com acesso à infraestrutura e alcance global da WSO2.” A aquisição amplia a presença da adquirente nos Estados Unidos e reforça seu foco em oferecer experiências digitais integradas, orientadas por dados e voltadas à monetização — áreas que crescem em importância com o avanço das plataformas digitais e da economia de APIs. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post WSO2 compra Moesif para avançar no mercado de APIs aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz