Startupi Agibank capta R$ 2 bilhões em FIDCs para financiar novas operações O Agibank concluiu a captação de R$ 2 bilhões em sua primeira estruturação de FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), com lastro em operações de crédito consignado. A emissão marca a estreia do banco no mercado de FIDCs e amplia sua estratégia de diversificação de funding. A operação teve demanda três vezes superior à oferta, com a participação de mais de 20 investidores institucionais. O fundo recebeu rating ‘AAA.br’ pela Moody’s Local, reforçando a solidez dos recebíveis originados pelo Agibank. O Santander atuou como coordenador líder, com o Itaú BBA como coordenador. Agibank quer financiar novas operações de crédito “Essa emissão inaugura uma nova frente no nosso plano de funding, com um instrumento que combina eficiência, profundidade de mercado e previsibilidade”, afirmou Marcello Dubeux, diretor de Tesouraria e RI do Agibank. Os recursos levantados serão usados para financiar novas operações de crédito. A emissão tem prazo de até 10 anos e complementa outras estratégias estruturadas do banco, como debêntures securitizadas já utilizadas anteriormente. Com R$ 30 bilhões em carteira de crédito e crescimento de 52% nos últimos 12 meses, o Agibank vem ampliando sua atuação no mercado de capitais. No primeiro trimestre de 2025, o banco registrou lucro líquido de R$ 350,5 milhões, ROAE de 45,2% e índice de cobertura acima de 225%. Em abril, teve seu rating institucional elevado para ‘AA-.br’ pela Moody’s Local. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Agibank capta R$ 2 bilhões em FIDCs para financiar novas operações aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

Startupi Straloo e Lovel captam mais de R$ 1 milhão com o TECNOVA III As startups cearenses Straloo e Lovel foram selecionadas no TECNOVA III, programa de fomento à inovação coordenado pela FINEP e pela Secitece, com apoio do Governo Federal. Juntas, as duas empresas vão receber mais de R$ 1,15 milhão em recursos de subvenção econômica para ampliar e escalar suas tecnologias. Straloo e Lovel devem usar recursos para expandir atuação A Straloo, healthtech especializada em reabilitação musculoesquelética digital, captou R$ 531.418,82. O investimento será usado para expandir a atuação no SUS e acelerar o desenvolvimento de sua plataforma digital de tratamento ortopédico. “O apoio do programa permitirá ampliar o acesso a tratamentos de qualidade e democratizar a saúde”, afirma Lucas Melo, CEO da healthtech. A Lovel, hrtech que aplica IA no recrutamento de profissionais de tecnologia, recebeu R$ 623.966,67. O aporte será destinado à transformação do modelo atual em uma plataforma SaaS, com foco em automação, expansão de mercado e formação de novos Tech Recruiters. “Vamos escalar nosso impacto e tornar o processo de recrutamento mais inteligente, eficiente e humano”, diz Erika Pelaez, CEO da hrtech. O TECNOVA III tem como objetivo impulsionar projetos de inovação em micro e pequenas empresas, oferecendo recursos não reembolsáveis. Além do desenvolvimento tecnológico, o edital também prevê apoio à aceleração e internacionalização dos negócios aprovados. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Straloo e Lovel captam mais de R$ 1 milhão com o TECNOVA III aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

Startupi Viola Davis é a palestrante principal do VTEX DAY 2025 A organização do VTEX DAY 2025 anunciou que a atriz norte-americana Viola Davis será a principal palestrante do evento, programado para os dias 2 e 3 de junho, no São Paulo Expo. Davis participará presencialmente, abordando temas como sua trajetória, liderança e a interseção entre arte e inovação tecnológica. Viola Davis é reconhecida por suas conquistas no cinema e na televisão, sendo vencedora dos prêmios Oscar, Emmy e Tony. Além de sua carreira artística, Davis é empreendedora, tendo cofundado a JuVee Productions em 2011, com o objetivo de dar visibilidade a histórias tradicionalmente marginalizadas em Hollywood. Em 2023, lançou a Ashé, produtora sediada em Salvador, Bahia, voltada para conteúdos audiovisuais que fortalecem a conexão entre o Brasil e Hollywood, em parceria com o produtor brasileiro Maurício Mota. Davis também é sócia da Ashé Ventures, empresa que valoriza o patrimônio cultural afro-brasileiro, com foco na herança cultural no universo da moda. Rafaela Rezende, general manager da VTEX no Brasil, destaca a relevância da participação de Davis: “Viola Davis é uma mulher com conquistas extraordinárias que, contra todas as probabilidades e estatísticas, se tornou protagonista e porta-voz de transformações, ampliando o impacto ao liderar debates-chave para a sociedade e para o mundo dos negócios”. Além de Davis, o VTEX DAY 2025 contará com a presença de outros nomes de destaque, como Philip Kotler, considerado o pai do marketing moderno; Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank; Shane Parrish, autor e estrategista; e Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco. O evento oferecerá mais de 120 horas de conteúdo, incluindo palestras, painéis e debates sobre tendências em tecnologia, negócios e cultura. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Viola Davis é a palestrante principal do VTEX DAY 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

Startupi CEO da Idea Maker detalha pilares para impulsionar crescimento sustentável O ambiente de startups no Brasil apresenta desafios que exigem planejamento detalhado e execução consistente para evitar interrupções prematuras das atividades. Segundo levantamento do Distrito, 8.258 startups encerraram operações entre 2015 e setembro de 2024, totalizando quase 50% das 16.936 companhias ativas no país. Falta de investimento, ausência de estrutura, barreiras para escalar e problemas de gestão estão entre os principais fatores de falência. Em meio a esse cenário, Jorge Ramos, CEO da Idea Maker, fintech que movimentou R$ 800 milhões em transações no último ano, revela as estratégias que aplicou para conduzir a empresa por um caminho de evolução sustentável. Ramos, que assumiu a liderança em 2020 com a missão de reformular processos e expandir as operações, defende que governança, cultura organizacional e estratégias focadas em valor foram determinantes para o êxito da empresa. “Para crescer de maneira consistente, é indispensável estruturar a empresa com base em pilares sólidos. Governança, cultura organizacional e estratégias focadas em geração de valor são elementos que, quando bem aplicados, fazem toda a diferença no processo de evolução de uma startup”, afirma. No processo de construção da fintech, Ramos identificou quatro pontos principais que contribuíram para o fortalecimento da empresa. 1. Implementação de governança ajustada Segundo o executivo, a governança vai além da burocracia e estabelece um alicerce de processos seguros. Isso inclui planejamento estratégico, práticas de compliance, gestão de riscos e transparência nas tomadas de decisão. A clareza nessas definições oferece suporte para o crescimento, alinhando equipes e investidores aos objetivos do negócio. 2. Preservação do dinamismo característico Manter o “espírito de startup” foi essencial para a Idea Maker sustentar o ritmo de inovação e adaptação. Ramos destaca que, para isso, a empresa investiu em automatização de processos operacionais e direcionou os esforços humanos para áreas estratégicas, garantindo que o capital intelectual fosse dedicado a iniciativas de maior impacto. 3. Construção de cultura consistente Para o CEO, a cultura é uma base que sustenta o desenvolvimento organizacional. Ramos acredita que valores como ética, transparência e colaboração devem estar integrados ao cotidiano da equipe. Essa coerência, segundo ele, é reforçada por um ambiente de trabalho que estimula a criatividade e incentiva o comprometimento de cada colaborador. “Cultura não é acessório, é base”, declarou. 4. Crescimento vinculado à geração de valor Ramos destaca que expandir as operações exige integração entre as áreas e alinhamento de objetivos. Para isso, a empresa adotou um planejamento coletivo, que envolve diferentes equipes na definição de metas e estratégias. Esse modelo garante que os resultados beneficiem todos os stakeholders, de colaboradores a parceiros e clientes. O executivo ressaltou ainda que não há uma receita única para o sucesso no mercado de startups. Cada organização deve identificar sua trajetória e alinhar a operação ao propósito de longo prazo. “Há startups criadas com o intuito de crescerem muito e rapidamente visando a sua abertura para o mercado (IPO), há outras que buscam grandes investidores para tornar realidade o sonho de tornar suas inovações grandes sucessos de mercado. Não existe uma única fórmula para o sucesso. Cada organização tem sua vocação e trajetória. O que importa é entender onde se quer chegar e estruturar a operação de forma coerente, com pessoas certas, processos claros e propósito bem definido”, conclui. A Idea Maker, especializada em soluções digitais para e-commerce de produtos com venda incentivada, meios de pagamento e gestão de dados, exemplifica o impacto dessas estratégias ao reportar resultados financeiros relevantes. A trajetória da empresa reforça a importância de combinar planejamento detalhado com execução disciplinada para se manter competitiva em um ambiente de constante transformação. Com base nos aprendizados compartilhados por Ramos, observa-se que uma startup que adota uma estrutura firme, promove engajamento e mantém o foco em soluções de valor tem maiores chances de sobreviver e crescer, mesmo diante das estatísticas adversas que afetam o setor. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post CEO da Idea Maker detalha pilares para impulsionar crescimento sustentável aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

Essa tecnologia já era usada em astronomia, mas agora ela foi adaptada para uso prático em condições atmosféricas.

As propriedades eletrônicas dos intercristais podem variar significativamente com pequenas mudanças em sua estrutura física.

Startupi Conta Simples anuncia nova edição de programa de estágio com vagas disponíveis em São Paulo; veja como se inscrever Segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), as contratações de estagiários subiram de 642 mil para 837 mil em 2024, alta de 37%. Em 2025, esse número deve chegar a um milhão, o que seria o maior da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Dentro desse cenário, a Conta Simples, lança a segunda edição do seu programa de estágio em São Paulo: o Start>>>, projeto voltado para estudantes universitários que buscam desenvolvimento profissional e crescimento de carreira.  O projeto é dividido em quatro etapas: a primeira é o onboarding, que mergulha os novos membros na cultura, produto e negócio da empresa desde o primeiro dia; em seguida, a “Jornada do Cliente” permite explorar áreas como vendas, sucesso do cliente e atendimento, proporcionando um entendimento profundo sobre os clientes; já a “Trilha de Desenvolvimento” foca em aprimorar as habilidades técnicas e comportamentais dos profissionais, inclusive com feedbacks constantes; por fim, a última fase é prática e abre espaço para um crescimento contínuo até o final do estágio. “Com a segunda edição do Start, reforçamos o nosso compromisso com o desenvolvimento da próxima geração talentos”, afirma Camilla Mendes, Diretora de Pessoas e Cultura da Conta Simples. “Mais uma vez queremos oferecer oportunidades para estudantes que desejam dar os seus primeiros passos no mercado, garantindo uma jornada de aprendizado acelerada para as suas carreiras”, completa Processo seletivo O programa possui até 10 vagas disponíveis e será no modelo de trabalho presencial. Para se candidatar, os interessados devem possuir matrícula ativa em curso superior e disponibilidade para estagiar seis horas por dia dentro do horário comercial. É necessário também comprometimento com pelo menos um ano de estágio. O processo seletivo envolve diversas etapas, como dinâmica em grupo, entrevistas online e presenciais e resolução de um case presencial para as pessoas candidatas finalistas. As inscrições estão abertas até 30 de maio, com as aprovações feitas em julho e a previsão de início do estágio para 4 de agosto.  Além de uma bolsa-auxílio compatível com o mercado (com benefício flexível, refeição e alimentação), o programa ainda oferece plano de saúde e odontológico nacional, vale-transporte, seguro de vida, Gympass ou TotalPass e day off de aniversário.Para inscrições e mais informações sobre o Start, as pessoas interessadas podem acessar o site da Conta Simples. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Conta Simples anuncia nova edição de programa de estágio com vagas disponíveis em São Paulo; veja como se inscrever aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

Startupi O despertar da inteligência no seguro: a tecnologia como catalisadora da transformação no Brasil *Por Franco Lamping O mercado de seguros no Brasil, historicamente caracterizado por sua complexidade e baixa adesão por parte da população (inferior a 20% para seguros de vida e residencial, segundo dados de diversas pesquisas de mercado e levantamentos do setor, como os da FenSeg e Sincor-SP), vive um momento de inflexão. A aceleração da transformação digital, impulsionada pela inteligência artificial e pela crescente demanda por experiências mais fluidas e personalizadas, redefine as dinâmicas do setor. Projeções indicam um crescimento constante do mercado nos próximos anos, com a tecnologia emergindo como um fator crucial para expandir o acesso e a relevância dos seguros para um público mais amplo, em 2024 o setor conheceu uma expansão superior a 12%.  Nesse cenário em ebulição, a tecnologia não é apenas uma ferramenta de otimização de processos; ela se torna a espinha dorsal de modelos de negócios inovadores. A conectividade via APIs, por exemplo, possibilita a integração de seguros em ecossistemas digitais diversos, desde fintechs a plataformas de varejo, alcançando o consumidor no momento de sua jornada de compra. Essa abordagem, conhecida como embedded insurance (conceito amplamente discutido em publicações como os relatórios da McKinsey), tem o potencial de superar barreiras tradicionais de distribuição e aumentar significativamente a capilaridade do setor. Na 180 Seguros, desde nossa fundação, percebemos essa lacuna e a urgência de simplificar a interação com o seguro. Observamos que, embora a visão de um futuro totalmente conectado via API seja clara, a realidade da integração para muitos parceiros envolve diferentes graus de maturidade tecnológica. Por isso, desenvolvemos uma abordagem flexível, reconhecendo que a transformação digital é uma jornada com múltiplos caminhos. A tecnologia deve ser orientada para solucionar problemas e dores reais dos nossos clientes. O Hub 180 é um canal web que não demanda esforços de integração e que foi concebido para oferecer a possibilidade dos nossos parceiros realizarem operações diárias, contemplando: cotação, contratação de seguros e emissão de apólices. O Hub também compartilha a visualização dos resultados em tempo real, permitindo uma avaliação de todo o fluxo e dos resultados da operação. Dessa forma nossos parceiros são empoderados para gerenciar a sua operação com autonomia e processos fluidos. Mais especificamente no varejo, lançamos uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) que transforma a jornada de venda. O programa de IA desenvolvido com suporte da tecnologia de ponta do Gemini da Google e que apoia os vendedores em tempo real via plataforma interativa oferecendo aos clientes respostas precisas e contextualizadas sobre os seguros e coberturas ofertadas. Isso melhora a comunicação com os clientes, aumenta a confiança na venda e eleva as taxas de conversão — gerando valor tanto para quem vende quanto para quem compra. A Inteligência Artificial também é usada para simplificar a integração e o suporte aos nossos parceiros. Acreditamos que a tecnologia deve empoderar, e não intimidar. Ao oferecer soluções intuitivas e acessíveis, como um chatbot capaz de gerar código de integração em tempo real, reduzimos drasticamente as barreiras de entrada e aceleramos a adoção de modelos de seguros inovadores. A evolução do mercado de seguros no Brasil passa por uma visão holística, que abrange desde a facilidade de integração e a inteligência na personalização até a transparência na gestão pós-venda. A tecnologia nos permite oferecer aos nossos parceiros uma visão completa de sua operação de seguros, com dados em tempo real e ferramentas no-code que democratizam o acesso à informação e ao gerenciamento. Para a 180 Seguros, que não carrega o peso de sistemas legados, a inovação contínua é um pilar fundamental. Entendemos que a governança de dados e a flexibilidade para experimentar e adaptar são cruciais em um mercado em rápida evolução e que a tecnologia é o catalisador que nos permite construir um futuro mais inteligente para o seguro, transparente e, acima de tudo, mais acessível para os brasileiros. *Franco Lamping é cofounder & CTO da 180 Seguros Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post O despertar da inteligência no seguro: a tecnologia como catalisadora da transformação no Brasil aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial

Startupi Neuralink finaliza rodada de US$ 600 milhões A Neuralink, startup de implantes cerebrais de Elon Musk, levantou US$ 600 milhões em uma nova rodada de investimentos que avaliou a empresa em US$ 9 bilhões (pre-money), segundo o portal Semafor. Os nomes dos investidores não foram revelados. A startup havia captado US$ 43 milhões em novembro de 2023 e era avaliada em cerca de US$ 5 bilhões em junho do mesmo ano, de acordo com a Reuters. O novo aporte confirma informações da Bloomberg, que em abril apontou que a empresa buscava uma rodada de US$ 500 milhões com valuation de US$ 8,5 bilhões. Neuralink já implantou chip em 3 pacientes Fundada por Musk, a Neuralink desenvolve interfaces cérebro-computador e recebeu no ano passado autorização do FDA dos EUA como “dispositivo inovador”. Desde então, três pacientes já receberam implantes da empresa. No início de maio, um desses pacientes — que não fala — divulgou um vídeo em que mostra como usa o implante para editar e narrar vídeos no YouTube apenas com sinais cerebrais. A Neuralink ainda não comentou publicamente sobre a nova rodada. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Neuralink finaliza rodada de US$ 600 milhões aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

Startupi GigU aponta que quase metade dos trabalhadores de apps não cobre despesas básicas Enquanto o trabalho por meio de plataformas digitais se consolida como alternativa de renda no Brasil, um levantamento nacional realizado pela fintech GigU, em parceria com a Jangada Consultoria, revela fragilidades estruturais enfrentadas por motoristas, entregadores e prestadores de serviços. Segundo os dados, 45,1% dos profissionais entrevistados afirmam que a renda líquida obtida com os apps não cobre os custos mensais essenciais. Mesmo com 50,2% dos participantes trabalhando mais de oito horas por dia, os ganhos não acompanham os gastos para manter a atividade. Combustível, manutenção e alimentação somam mais de R$ 1.500 mensais para 49,9% dos respondentes. A margem de lucro é reduzida, deixando pouca ou nenhuma folga financeira. A pesquisa aponta que 54,4% dos trabalhadores atuam simultaneamente em dois ou mais aplicativos. Para a maioria, a principal razão de entrada nesse tipo de ocupação foi a necessidade financeira. Entre os motivos declarados estão desemprego (35,4%) e busca por complementar renda (38%). Apenas 31,5% citaram a flexibilidade de horário como fator relevante. Muitos permanecem no setor por falta de outras alternativas. De acordo com Luiz Gustavo Neves, CEO da GigU, há uma desconexão entre o discurso de liberdade promovido pelas empresas e a realidade enfrentada pelos profissionais. “A transparência nos ganhos é hoje uma das maiores demandas desses trabalhadores. Sem saber claramente quanto vão receber ou por que certos valores são descontados, fica impossível planejar a própria vida. É urgente que as plataformas sejam mais claras e que a sociedade reconheça o valor de quem está todos os dias nas ruas mantendo a economia girando”. O estudo aponta descontentamento generalizado com o suporte oferecido pelas empresas. Seis em cada dez consideram o atendimento ruim ou muito ruim. Além disso, 78,3% dos entrevistados sentem que as plataformas não demonstram preocupação com quem está na ponta do serviço. Questões como bloqueios, taxas e valores recebidos geram desconfiança: 60% relatam falta de clareza nesses temas. Em entrevista, a GigU afirma que muitos profissionais preferem os aplicativos ao regime CLT por conta da agilidade para começar a trabalhar e da percepção de autonomia. “Motoristas e entregadores escolhem os apps por serem uma forma rápida e acessível de gerar renda. O início é simples, sem burocracia, e a autonomia na escolha de horários atrai quem busca flexibilidade”, afirma a empresa. Ainda segundo a GigU, há um descompasso entre a imagem vendida pelas plataformas e a realidade operacional. “As plataformas promovem a imagem de autonomia e liberdade, mas na prática a realidade é diferente. Muitos motoristas enfrentam instabilidade, bloqueios arbitrários e falta de suporte, logo, eles não estão plenamente no controle da sua atividade”. Entre as principais reivindicações estão: aumento na remuneração por corrida (97,4%), redução das taxas cobradas pelas empresas (72,7%), maior transparência nos valores e critérios (56,9%), suporte mais eficiente (51,3%) e acesso a benefícios como plano de saúde e previdência (42,8%). A chegada de novas empresas ao mercado brasileiro, como a chinesa Meituan, é vista pela GigU como uma possível oportunidade de mudança. “A entrada de novas plataformas pode gerar uma concorrência saudável, obrigando empresas atuais a melhorar suas condições para manter motoristas e entregadores”, avalia a empresa. Ainda assim, a competição com empresas já consolidadas apresenta desafios, principalmente para marcas nacionais menores. Os dados reforçam a necessidade de regulação do setor, atualmente em debate no Congresso Nacional. A ausência de vínculos formais deixa milhões de trabalhadores sem acesso a garantias básicas, enquanto o modelo digital segue em expansão. Para a GigU, medidas como revisão das taxas, melhoria do atendimento e maior visibilidade sobre os valores pagos são essenciais para equilibrar a relação entre profissionais e plataformas. Apesar das dificuldades, muitos seguem vinculados às plataformas por necessidade. Segundo a pesquisa, 46,4% permanecerão no setor até encontrarem ocupações mais vantajosas, enquanto 31,9% afirmam que sairiam imediatamente, caso tivessem outra fonte de renda. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post GigU aponta que quase metade dos trabalhadores de apps não cobre despesas básicas aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza