A TV Cidade saiu na frente e se tornou a primeira emissora do Ceará a adotar os recursos da TV 3.0, um novo padrão de transmissão que une a força da TV aberta à interatividade da internet. A tecnologia promete transformar a forma como o público consome conteúdo na televisão, permitindo que o telespectador interaja com a programação, responda a enquetes, acesse serviços, veja anúncios personalizados e até realize compras — tudo direto da sua Smart TV conectada. >>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<< A novidade já está sendo testada através da plataforma Zidia, usada pela emissora para simular experiências interativas. “A TV Cidade vem fazendo um movimento muito robusto nos últimos meses, principalmente na interatividade das TVs smarts conectadas à internet”, explica Edson Ferreira, diretor-geral do Grupo Cidade. “Estamos experimentando modelos que permitem endereçar enquetes, personalizar publicidades por regiões e até bairros de Fortaleza. Isso é só o começo do que está por vir com a TV 3.0”, complementa. Para quem já consome conteúdo de forma digital, a novidade chega em boa hora. O influenciador Diego Tripinha comemora a evolução. “Eu gosto de assistir muitos programas e não dá pra assistir tudo durante o dia, então chego em casa e coloco ali o que quero ver, seja programa, série ou filme. E com essa tecnologia nova, tudo vai ficar ainda melhor, né? Vai ser show!”, afirma, entusiasmado. >>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<< Na visão da apresentadora Katiuzia Rios, a interatividade aproxima ainda mais a TV do público. “A TV aberta já tem credibilidade, né? Agora, com essa união da força da TV com a inteligência do digital, a gente vai poder falar diretamente com o telespectador, entender o que ele quer e oferecer uma experiência mais completa. É o melhor dos dois mundos!”, destaca. Segundo o superintendente regional da Anatel, Gilberto Studart, a TV 3.0 entra em operação oficial durante a Copa do Mundo de 2026, mas a preparação já começou. “Essa é uma evolução natural da TV aberta, que completa 75 anos no Brasil. A TV 3.0 vai manter o caráter gratuito e universal da televisão, mas com uma nova cara: imagem 4K e até 8K, som de cinema, interatividade e personalização. É a TV tradicional se reinventando para o futuro”, conclui. Leia também | Prefeitura estuda demolir Ponte Velha na Praia de Iracema e moradores discordam >Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
Olist adquire Flip e entra no mercado de crédito para PMEs
Startupi Olist adquire Flip e entra no mercado de crédito para PMEs A Olist, empresa de tecnologia que desenvolve soluções integradas para pequenos e médios empreendedores, oficializou a aquisição da fintech Flip e lançou uma nova oferta de crédito via antecipação de recebíveis. O movimento marca a entrada definitiva da companhia no segmento financeiro com foco em PMEs. Para viabilizar a operação, a empresa estruturou um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) no valor de R$ 90 milhões. A Flip, agora incorporada ao portfólio da Olist, oferece uma plataforma de análise automatizada para antecipação de recebíveis. Sua tecnologia opera em tempo real, avalia riscos individualmente e permite ao empreendedor decidir entre diferentes condições sem necessidade de intermediação humana. A fintech já originou mais de R$ 1 bilhão em crédito, com processos digitais e decisões escaláveis. Segundo o CEO da Olist, Tiago Dalvi, a inclusão de soluções financeiras no ecossistema da empresa responde a uma demanda estrutural do público atendido. “A antecipação de recebíveis estará disponível na mesma interface usada para emissão de notas e controle de vendas, reduzindo barreiras operacionais. O cliente acessa, compara, decide e executa sem sair da plataforma”, afirma. O novo serviço será oferecido diretamente no sistema ERP da Olist, que já integra outras ferramentas adquiridas nos últimos anos. Entre elas estão o sistema de gestão Tiny, a plataforma de comércio eletrônico Vnda e a solução logística PAX. Juntas, essas aquisições consolidam a estratégia da companhia de formar um ecossistema completo voltado para operações comerciais de pequeno e médio porte. Fundada com a proposta de conectar lojistas a múltiplos canais de venda, a Olist atingiu o status de unicórnio em 2021, após captar US$ 186 milhões em uma rodada de investimentos Série E. Naquele momento, a empresa foi avaliada em US$ 1,5 bilhão. Desde então, sua base de usuários superou 270 mil contas ativas, com mais de R$ 5 bilhões em transações mensais, atendendo cerca de 70 milhões de consumidores finais em 2025. A entrada no mercado de crédito expande a vertical financeira inaugurada pela empresa no ano anterior, que já contava com conta digital e solução de pagamentos. Com a inclusão da Flip, a Olist se posiciona como o primeiro ERP nacional a oferecer antecipação de recebíveis integrada ao sistema de gestão, tornando o acesso ao crédito mais direto para quem gerencia o próprio negócio. Dados do Banco Mundial apontam que mais de dois terços das PMEs brasileiras enfrentam obstáculos significativos para obter crédito. O cenário é agravado por informações da Serasa, que indicam que micro e pequenas empresas respondem por mais de 60% dos pedidos de falência registrados no país, com a ausência de capital de giro como fator predominante. Para Raphael Levi, cofundador da Flip, a integração à Olist amplia o alcance da proposta da fintech. “A aliança preserva os princípios que guiaram nossa trajetória: agilidade, segurança e simplicidade. O objetivo permanece o mesmo — facilitar a tomada de decisão financeira para quem está à frente de um pequeno ou médio negócio”, afirma. A operação foi assessorada pelas consultorias Olimpia Partners, representando a Olist, e IGC Partners, atuando em nome da Flip. Os valores da aquisição não foram divulgados. A Olist opera com um modelo de plataforma única que conecta soluções voltadas para gestão, vendas, finanças e logística. Com a incorporação do crédito ao seu portfólio, a empresa avança em seu posicionamento como infraestrutura completa para operações de PMEs, reunindo ferramentas para diferentes etapas do processo comercial. O novo produto já está disponível para os usuários da plataforma e deve ser expandido nos próximos meses. A expectativa é que a ampliação do acesso a crédito impacte diretamente a sustentabilidade financeira de pequenos negócios e contribua para aumentar sua resiliência em um cenário econômico desafiador. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Olist adquire Flip e entra no mercado de crédito para PMEs aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Descartes compra Finale Inventory por US$ 40 milhões
Startupi Descartes compra Finale Inventory por US$ 40 milhões A Descartes Systems Group anunciou a aquisição da empresa norte-americana Finale Inventory por aproximadamente US$ 40 milhões. A operação, realizada com recursos próprios, busca expandir a atuação da companhia no setor de comércio eletrônico com foco em soluções de gestão de inventário baseadas em nuvem. A Finale Inventory é especializada no atendimento a negócios de e-commerce em diferentes estágios de crescimento. A tecnologia desenvolvida pela companhia permite aos vendedores acompanhar, em tempo real, os níveis de estoque em diversos canais de venda, evitando falhas operacionais como pedidos duplicados, atrasos no envio e reposições incorretas. A integração da Finale com marketplaces, plataformas de envio e sistemas contábeis é um dos diferenciais destacados. Segundo informações divulgadas, o sistema promove automação de ponta a ponta, contribuindo para a eficiência operacional de pequenas e médias empresas que enfrentam desafios logísticos durante a expansão. Com sede na Califórnia, a Finale passa a fazer parte do ecossistema da Descartes, que também detém outras soluções voltadas à cadeia logística. A aquisição é vista como uma extensão do trabalho iniciado com a integração da plataforma Sellercloud, anunciada anteriormente. Descartes aposta em expansão estratégica no comércio eletrônico Segundo Mikel Richardson, gerente geral de soluções para e-commerce da Descartes, a nova tecnologia agrega valor ao portfólio ao enfrentar uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos vendedores em crescimento: o controle de inventário. “À medida que a complexidade operacional aumenta, cresce também o risco de vendas acima da capacidade. A solução traz o nível de visibilidade necessário para garantir a continuidade das operações”, declara. O CEO da Descartes, Edward J. Ryan, reforça a estratégia da empresa em ampliar o suporte a negócios de diferentes portes. “Com a Finale, avançamos na missão de apoiar empresas desde a fase inicial até a estruturação como operações multicanal de alcance global”, afirma. Ryan acrescentou que a aquisição complementa investimentos anteriores em áreas como gestão de pedidos, armazenagem e entregas. O acordo prevê ainda um pagamento adicional, condicionado ao desempenho financeiro da Finale nos dois anos seguintes à transação. Caso metas de receita sejam atingidas, até US$ 15 milhões poderão ser desembolsados, integralmente em dinheiro, nos exercícios fiscais de 2027 e 2028. A Descartes, com sede no Canadá, é reconhecida pelo fornecimento de soluções sob demanda voltadas a empresas com operações logísticas intensivas. Sua tecnologia permite o planejamento de rotas, monitoramento de entregas, gestão de documentos alfandegários, rastreamento de remessas e auditoria de faturas, entre outros serviços. A companhia opera com uma plataforma modular em nuvem, acessada por uma rede global de clientes e parceiros, e se apresenta como uma das principais comunidades colaborativas do setor logístico. O foco declarado da organização está na elevação da produtividade, segurança e conformidade de processos ligados ao transporte e comércio internacional. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Descartes compra Finale Inventory por US$ 40 milhões aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
BRQ Digital Solutions adquire weme
Startupi BRQ Digital Solutions adquire weme A BRQ Digital Solutions, parceira one-stop-shop na jornada de evolução dos negócios e líder de IA generativa, realizou a aquisição da weme, empresa de design, produtos e estratégia. O movimento fortalece a presença das marcas nos Estados Unidos e na América Latina, combinando expertise em engenharia de software, design e desenvolvimento de produtos digitais para atender empresas que buscam crescimento consistente e impacto no mercado. O valor da negociação não foi revelado. As marcas seguirão atuando de forma independente, e a liderança da weme permanece à frente da operação, contribuindo para a estratégia e visão de futuro da one-stop-shop. E a partir da fusão, as empresas passam a oferecer soluções integradas durante toda a jornada do cliente. Com isso, as companhias querem antecipar tendências, acelerar a transformação digital e ampliar a capacidade de entrega de projetos hiperpersonalizados. Fusão da BRQ deve permitir avanço em setores como finanças e varejo “A entrega com eficiência e escalabilidade tecnológica são pilares de nosso trabalho. A chegada da weme expande esse propósito para um nível ainda mais elevado, com inovação contínua e experiências projetadas para impulsionar negócios de forma transformadora”, afirma Rodrigo Frizzi, CEO da BRQ Digital Solutions. Maurício Bueno, fundador e CEO da weme, destaca que a união traz mais robustez, escala e consistência para o trabalho da companhia. “O compromisso com design e tecnologia continua o mesmo, mas agora, ganhamos mais disponibilidade, segurança e a confiança de oferecer soluções mais impactantes”, afirma. A BRQ atua em mais de oito países e tem mais de 150 clientes, como Santander, Vibra, Cosan, B3 e Quod, além de parceiros estratégicos como AWS, Google, Microsoft e Salesforce. Já a adquirida atende empresas como PicPay, Visa, Bradesco Seguros, Banco BV, Alelo, Novo Nordisk e CPFL. A união fortalece a atuação em setores como financeiro, varejo, saúde, energia e mobilidade. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post BRQ Digital Solutions adquire weme aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Embraer projeta fábrica de aviões na Índia e mira maior contrato da história da empresa
Startupi Embraer projeta fábrica de aviões na Índia e mira maior contrato da história da empresa A Embraer apresentou no LIDE Brazil-India Forum, em Mumbai, uma visão arrojada de sua atuação no país asiático, com destaque para o setor de defesa. Em uma fala carregada de dados e perspectivas estratégicas, Márcio Monteiro, vice-presidente de Inteligência de Mercado da Embraer Defesa e Segurança, anunciou que a companhia está concorrendo a um projeto licitatório na Índia que pode resultar na instalação de uma fábrica de aeronaves no país. “Esse tem o potencial de ser o maior contrato da história da Embraer”, destaca. O centro da proposta é o cargueiro militar C390 Millennium, que está cotado para substituir a frota de transporte médio da Força Aérea Indiana. Segundo Monteiro, a Embraer já estabeleceu parceria com o grupo Mahindra para viabilizar a nacionalização da produção. “Vamos, basicamente, ter uma fábrica de aviões da Embraer na Índia, fazendo esses aviões”, explicou, acrescentando que o país pode vir a se tornar um hub regional, atendendo também mercados vizinhos na Ásia. A fala reforça não apenas a expansão da Embraer, mas também a conexão estratégica entre Brasil e Índia no setor aeroespacial. “No momento em que entramos no espaço aéreo indiano, estamos sob os cuidados da Embraer. A Atech, do grupo, fornece o software de gestão do espaço aéreo no Brasil e na Índia”, lembrou o executivo, destacando a robustez tecnológica da companhia. Além da defesa, Monteiro também apontou oportunidades na aviação comercial, especialmente com os jatos da linha E2, que atendem até 150 passageiros. Embora ainda não haja encomendas na Índia, ele acredita que o mercado tem grande potencial. “O papel é o limite em aviação comercial para desenvolvermos mais negócios com a Índia”, afirmou. Ao finalizar sua fala, Monteiro celebrou a abertura da subsidiária Embraer Índia e a inauguração do escritório em Delhi. “É uma instalação estado da arte onde se concentram as empresas do setor aeroespacial”, disse. O gesto reforça a aposta da Embraer em se consolidar como player relevante em um dos mercados mais promissores do mundo não apenas como fornecedora, mas como parceira tecnológica de longo prazo. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Embraer projeta fábrica de aviões na Índia e mira maior contrato da história da empresa aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Geração Z assume cargos de liderança e redefine práticas de gestão nas empresas
Startupi Geração Z assume cargos de liderança e redefine práticas de gestão nas empresas A presença da Geração Z em cargos de comando está deixando de ser exceção. Profissionais com menos de 30 anos já lideram equipes, projetos e decisões relevantes, especialmente em áreas como tecnologia, inovação e marketing digital. Segundo dados do Infojobs, esse movimento vem acompanhado de uma mudança no estilo de gestão, com novos critérios de valorização profissional e prioridades diferentes das gerações anteriores. A gerente sênior de recursos humanos da Redarbor Brasil, Hosana Azevedo, avalia que esse processo está apenas no início. Ela observa que esses profissionais estão promovendo transformações consistentes dentro das empresas e contribuindo diretamente para os resultados. “Essa geração tem urgência, clareza de propósito e não hesita em questionar estruturas estabelecidas”, afirma. Uma pesquisa recente realizada pela plataforma de empregos indica que o fator mais relevante para a escolha de uma carreira, para 70% dos entrevistados da Geração Z, ainda é o retorno financeiro e a segurança. Contudo, outros critérios aparecem logo na sequência: equilíbrio entre vida pessoal e trabalho (49,4%) e chances de crescimento (48,2%). Azevedo destaca que, para atrair e manter esses profissionais, as companhias precisam adaptar práticas de gestão e criar um ambiente mais participativo. Isso inclui escuta ativa, espaço para criatividade e oportunidades constantes de desenvolvimento. “A coerência entre discurso e prática é um diferencial. Empresas que apenas comunicam, mas não aplicam, perdem espaço com esses talentos.” A pesquisa também aponta que o principal motivo de desligamento ou desejo de saída é a existência de uma cultura tóxica ou desalinhada, conforme relatado por 71,6% dos participantes. Outros fatores relevantes são a ausência de reconhecimento (45,2%) e a sobrecarga (36,5%). A recusa em aceitar ambientes nocivos ou práticas ultrapassadas está pressionando empresas a reverem seus modelos de gestão. Estruturas rígidas, controle excessivo e decisões verticais perdem espaço para métodos mais abertos, com maior transparência e participação. O foco em saúde mental também é uma prioridade para essa geração, que trata temas como ansiedade e burnout com naturalidade e busca lideranças mais humanas. Além disso, os jovens líderes valorizam a aprendizagem contínua. Para 41,7% dos entrevistados, a existência de programas de capacitação é um critério central para a permanência na empresa. Essa demanda estimula a criação de trilhas de carreira mais aceleradas, metodologias ágeis e programas de liderança voltados à formação de novos gestores. Essa tendência tem impacto direto sobre a configuração dos times e a estrutura organizacional. Azevedo observa que a experiência prévia não é mais o único critério decisivo. “Hoje, empresas consideram com mais peso a adaptabilidade, visão estratégica e capacidade de entrega. Isso favorece lideranças mais jovens e alinhadas ao dinamismo atual.” As características mais marcantes dessas lideranças incluem agilidade na adoção de tecnologias, foco em impacto social, habilidade de comunicação e aversão a hierarquias inflexíveis. São profissionais que preferem co-criar a comandar, buscam resultados com colaboração e rejeitam estruturas baseadas em controle. “Eles não querem apenas ocupar espaços; querem transformá-los”, resume a gerente de RH. Outro ponto observado é o engajamento com temas ambientais, diversidade e responsabilidade social. Para essa geração, essas questões não são acessórios institucionais, mas elementos estruturantes da cultura. E quando a organização não reflete esses valores, a resposta costuma ser rápida: ou há mudança, ou há desligamento. Com atuação horizontal, esses líderes priorizam o diálogo constante e a construção de um ambiente onde todos possam se expressar. Segundo dados internacionais da consultoria Gallup, 62% dos profissionais que trabalham com gestores da Geração Z relataram sentir mais liberdade para falar sobre saúde mental no trabalho. A postura crítica, a busca por coerência e o foco no coletivo tornam esse grupo um vetor de transformação para o mercado. Para Azevedo, não se trata de resistência à cultura tradicional, mas de uma exigência legítima por ambientes mais transparentes, justos e conectados com a realidade atual. A Geração Z está ocupando espaço, liderando e moldando uma nova lógica organizacional. Não se trata apenas de juventude no comando, mas de uma reformulação nos critérios de liderança e nos caminhos para a construção de ambientes corporativos mais sustentáveis e coerentes com os tempos atuais. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Geração Z assume cargos de liderança e redefine práticas de gestão nas empresas aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Como a Inteligência Artificial está redefinindo o Venture Capital
Startupi Como a Inteligência Artificial está redefinindo o Venture Capital *Por Adriana Queiroz Estamos testemunhando uma mudança silenciosa, mas poderosa, no comportamento dos fundos de venture capital ao redor do mundo. De forma acelerada, a Inteligência Artificial passou de promessa distante para protagonista nas mesas de negociação de investidores. Só nos últimos trimestres, mais de um terço dos aportes em startups nos Estados Unidos teve como foco soluções baseadas em IA. Essa movimentação sinaliza mais do que uma tendência tecnológica; trata-se de uma nova lógica de alocação de capital. Os investidores não estão apenas seguindo a moda. Estão reagindo a um ciclo que une eficiência, escalabilidade e transformação profunda de mercados. Startups com IA no core da operação apresentam margens maiores, ciclos de entrega mais curtos e capacidade real de disrupção em setores inteiros — da saúde à logística, da educação ao jurídico. O que antes parecia tese de fundo de nicho, hoje é quase condição para atrair atenção em um pitch. No entanto, esse entusiasmo gera uma consequência inevitável: a concentração dos recursos em poucas teses e setores. Enquanto startups que dominam o buzz da IA arrecadam rounds robustos, outras áreas — igualmente promissoras, mas fora do radar do hype — enfrentam escassez. Isso exige dos fundadores uma reflexão estratégica sobre como incorporar tecnologia de forma autêntica, e não apenas como verniz para captar investimento. No Brasil, vemos esse reflexo com clareza. O investidor está mais criterioso, mas também mais disposto a apostar alto quando enxerga uma proposta de valor centrada em dados, automação e escala. A inteligência artificial, portanto, não é só uma tecnologia. Tornou-se uma narrativa de crescimento, uma alavanca de equity, um diferencial competitivo inegociável. A pergunta que deixo é: estamos construindo soluções com inteligência artificial ou apenas utilizando a inteligência artificial para construir soluções que pareçam mais atraentes para o capital? Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Como a Inteligência Artificial está redefinindo o Venture Capital aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Adriana Queiroz
Braskem reduz EBITDA no 2º trimestre com queda nos spreads e pressão internacional
Startupi Braskem reduz EBITDA no 2º trimestre com queda nos spreads e pressão internacional A Braskem divulgou nesta quarta-feira (7) os resultados financeiros do segundo trimestre de 2025, marcados por retração no desempenho operacional frente ao início do ano. A companhia registrou EBITDA recorrente de US$ 74 milhões (R$ 427 milhões), representando uma queda de 67% em relação ao primeiro trimestre. O resultado foi impactado pela redução dos spreads de polietileno (PE) e PVC no mercado internacional e pelo efeito estoque relacionado à aquisição de matérias-primas em períodos anteriores, com custos mais altos. A geração de caixa operacional ficou negativa em R$ 175 milhões, mas apresentou melhora de R$ 761 milhões frente ao trimestre anterior. O movimento refletiu a redução dos custos com produtos acabados e insumos, além de ajustes nos estoques. Apesar da retração no resultado operacional, o primeiro semestre fechou com lucro líquido de R$ 431 milhões atribuível aos acionistas. Durante o período, o consumo recorrente de caixa somou R$ 1 bilhão, inferior ao do 1T25, devido à concentração dos pagamentos semestrais de juros no início e meio do ano. O prejuízo líquido no trimestre foi de US$ 45 milhões (R$ 267 milhões). A dívida bruta corporativa permaneceu estável em US$ 8,5 bilhões (R$ 49 bilhões), com posição de caixa de US$ 1,7 bilhão (R$ 10 bilhões), montante suficiente para cobrir obrigações financeiras nos próximos dois anos e meio. Segundo o CEO da Braskem, Roberto Ramos, os números refletem um cenário adverso. “Os resultados evidenciam a necessidade de continuarmos focados na resiliência e higidez financeira, além de implementarmos iniciativas táticas que mitiguem os impactos do momento da indústria química no Brasil e de ações que ajudem a perpetuar o nosso negócio”, afirma. No panorama nacional, a indústria química registrou 38% de ociosidade no 1T25, o pior índice das últimas três décadas, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM). O executivo apontou os desafios de competitividade global e da estrutura de custos do setor como fatores críticos. No mercado petroquímico, os spreads de PE e químicos na América do Sul apresentaram melhora no 1T25 em relação ao final de 2024, com destaque para a menor oferta nos Estados Unidos e volatilidade nos preços internacionais de insumos. No Brasil, o spread de polipropileno (PP) subiu 17%, impulsionado pela queda nos preços da nafta, reflexo da instabilidade geopolítica e aumento da produção global. A Europa registrou crescimento de 7% no spread de PP, enquanto nos Estados Unidos houve estabilidade. No México, o spread de PE caiu 12%, impactado pela baixa demanda e incertezas tarifárias. Outro destaque foi o crescimento de 26% no volume de vendas da resina I’m Green bio-based, resultado da maior procura por parte de novos e antigos clientes. No comércio internacional, o segundo trimestre foi influenciado pelas tensões comerciais entre China e Estados Unidos, além de incertezas tarifárias. Apesar disso, as exportações da Braskem aumentaram 19% em relação ao trimestre anterior, com ênfase nos volumes de PE e PP destinados à América do Sul. Sobre os investimentos, a Braskem Idesa prevê US$ 104 milhões (R$ 623 milhões) em aportes ao longo do ano, sendo US$ 23 milhões (R$ 132 milhões) destinados à finalização do Terminal Química Puerto México (TQPM), voltado à importação de etano. Em Alagoas, a empresa continua atuando em frentes relacionadas ao fenômeno geológico em Maceió. A provisão para a região foi atualizada para R$ 4,7 bilhões, queda de 8% frente ao trimestre anterior, considerando o ajuste a valor presente dos desembolsos estimados. O Programa de Compensação Financeira atingiu 99,9% de propostas apresentadas e 99,4% efetivamente pagas. Das 35 cavidades, 6 já foram preenchidas. No campo sociourbanístico, 11 projetos de mobilidade foram definidos: 6 finalizados, 3 em andamento e 2 em fase de planejamento. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Braskem reduz EBITDA no 2º trimestre com queda nos spreads e pressão internacional aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Hub 47 impulsiona ecossistema de inovação em Joinville
Startupi Hub 47 impulsiona ecossistema de inovação em Joinville O Hub 47 é uma comunidade de inovação e startups de Joinville que conecta empreendedores, empresas, investidores, universidades e órgãos públicos. Sem CNPJ ou estrutura formal, opera por meio de colaboração voluntária e protagonismo coletivo. Segundo Vinícius Maia, líder de comunidade do Hub 47, a ideia surgiu em 2024 após conversas com integrantes de outros ecossistemas. “Percebemos que faltava em Joinville uma comunidade aberta, horizontal, onde qualquer pessoa pudesse propor e liderar iniciativas, sem barreiras burocráticas”, comenta. A missão do Hub 47 é fomentar o empreendedorismo e criar um ambiente aberto para quem busca aprender, desenvolver soluções e crescer no mercado. O grupo atua com base em valores como inclusão, diversidade, transparência e o princípio “Give First” e “Give Back” — contribuir antes de receber e compartilhar o que se aprende. Conexões estratégicas e eventos de inovação Entre as atividades do Hub 47 estão: integração com universidades, empresas, aceleradoras e governo; participação em redes de governança de ecossistemas; e representação em eventos nacionais. A comunidade também apoia e organiza iniciativas como Startup Weekend, TEDxJoinville, Silicon Drinkabout, hackathons e trilhas de inovação em escolas. Além disso, promove mentorias e encontros de networking voltados a negócios e tecnologia. Para Vinícius, a proposta central é gerar conexões efetivas. “A nossa ideia é conectar a startup com alguém que faça sentido para ela, seja um potencial cliente, parceiro ou comprador”, explica. Panorama das startups de Joinville De acordo com a plataforma Join.Valle, Joinville tem 232 startups mapeadas até 2024, sendo 193 ativas. O município conta com incubadoras e aceleradoras como a Fundação Softville e o Inovaparq, ligado à Univille (Universidade da Região de Joinville). Entre as startups locais estão: Asaas – soluções de gestão financeira e automação de cobranças; StackX – educação em desenvolvimento de software e inteligência artificial; Organa Biotech – transformação de resíduos orgânicos em adubo; DBM Nano – pesquisa e produção de membranas eletrofiadas com fibras nanométricas. Maia destaca que há diversidade de setores, mas com predominância no segmento financeiro. “O grande mercado hoje é fintech. Temos casos como Asaas e Conta Azul, que mostram a capacidade de Joinville em criar e escalar soluções nesse setor”, disse. Aquisições e expansão no mercado Startups de Joinville vêm atraindo compradores nacionais e internacionais: Becon – comprada pela CRM Bônus por R$ 18 milhões; Conta Azul – adquirida pela Visma por cerca de R$ 1,7 bilhão; Transfeera – incorporada pela PayRetailers; Convenix – adquirida pela Wiipo, do grupo Sênior Sistemas. “Joinville consegue formar startups e levá-las ao Exit. Isso mostra que temos maturidade e um ambiente propício para negócios escaláveis”, afirma Maia. Indicadores econômicos e potencial de mercado Joinville tem população de 616.317 mil habitantes (IBGE), cerca de 130 mil empresas ativas (JUCESC) e um PIB de R$ 45,07 bilhões, com PIB per capita de R$ 74,5 mil. A cidade ocupa a 25ª posição entre as economias do Brasil e é a maior economia de Santa Catarina. O IDH-M é de 0,81 e o município está em nono lugar no Global Startup Ecosystem Index 2025. Para Vinícius, essa base sólida favorece o desenvolvimento do ecossistema. “Os atores do ecossistema se conversam. Existe uma governança que se reúne mensalmente para alinhar ações e tornar Joinville a cidade mais inovadora do Brasil”, comentou. Segundo o Sebrae/SC, Joinville lidera o ecossistema de inovação em três áreas: tecnologia da informação, indústria e transformação e saúde e bem-estar. A cidade abriga o laboratório Outer Space, primeiro da região Sul voltado a foguetes, localizado no Ágora Tech Park. A equipe Kosmos Rocketry, da UFSC, alcançou 7,4 km de altitude e conquistou o terceiro lugar mundial na International Rocket Engineering Competition. Maia lembra que a meta é ambiciosa: “Joinville tem a pretensão de lançar um foguete no espaço até 2030. Isso mostra como ciência e inovação caminham juntas aqui”. Infraestrutura e ambiente para negócios Com acesso a cinco portos e ligação pela BR-101 duplicada. O município sedia o Perini Business Park, maior distrito industrial da América Latina, com mais de 300 empresas de 20 países e movimentação anual de R$ 5,2 bilhões. Para Vinícius, a localização é um diferencial. “Além de uma economia robusta, temos logística estratégica com proximidade de portos e acesso rodoviário facilitado”, ressaltou. O evento Expoinovação Joinville acontece anualmente e conecta startups, empresas tradicionais, investidores e especialistas em inovação. Em 2024, recebeu 5 mil visitantes, 55% deles tomadores de decisão. A edição de 2025, marcada para 17 e 18 de setembro, contará com 100 startups, 60 expositores, três palcos simultâneos e 50 horas de conteúdo. A atuação do Hub 47 fortalece a integração entre empreendedores, universidades, governo e grandes empresas, ampliando as oportunidades para startups locais. Vinícius conclui com um conselho aos empreendedores: “Sempre faça network. Participe das comunidades de startups da sua cidade. Elas existem para apoiar, conectar e ajudar a desenvolver negócios, seja para crescer de forma sustentável ou buscar um Exit no futuro”. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! 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Stone capta R$ 295 milhões para ampliar crédito a pequenos negócios na Amazônia Legal
Startupi Stone capta R$ 295 milhões para ampliar crédito a pequenos negócios na Amazônia Legal A fintech Stone anunciou um financiamento de R$ 295 milhões (US$ 50 milhões) com o BID Invest, braço do Banco Interamericano de Desenvolvimento, para fortalecer e expandir sua oferta de crédito a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). O foco da iniciativa é a região da Amazônia Legal, que abrange nove estados e representa quase 60% do território nacional. Com o aporte, a Stone pretende reduzir barreiras e burocracias que dificultam o crescimento dos pequenos negócios fora dos grandes centros urbanos, especialmente no Norte do país. A estratégia envolve o uso de sua capilaridade regional, tecnologia própria e soluções financeiras customizadas, além de consultorias estratégicas para negócios liderados por mulheres. “Com os recursos obtidos junto ao BID Invest, vamos oferecer soluções pensadas para os desafios que esses empreendedores enfrentam na Amazônia. Assim, conseguimos impulsionar os negócios e o desenvolvimento das comunidades regionais, por meio da geração de renda e empregos”, afirma Carolina da Costa, diretora de Impacto da Stone. Stone quer promover empreendedoras na Amazônia Legal Dados do Sebrae mostram que as MPMEs são responsáveis por 30% do PIB brasileiro e 72% dos empregos formais, mas ainda enfrentam restrições severas de acesso ao crédito — especialmente em regiões mais distantes dos polos econômicos. A parceria com o BID Invest busca atacar esse problema estrutural com soluções tecnológicas de inclusão financeira. O modelo de crédito da companhia, com retirada automática de um percentual das vendas, permite que o pagamento do financiamento acompanhe o fluxo de caixa do empreendedor. “A Stone oferece soluções de crédito com um modelo de retenção automática de um percentual das vendas, para facilitar a gestão financeira e permitir que os pagamentos sejam alinhados ao fluxo de caixa do negócio”, destaca Diego Salgado, diretor de Tesouraria da empresa. O acordo também prevê que o BID Invest apoie a Stone no desenvolvimento de produtos financeiros voltados para mulheres empreendedoras na Amazônia, promovendo liderança feminina e inclusão econômica em regiões remotas. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Stone capta R$ 295 milhões para ampliar crédito a pequenos negócios na Amazônia Legal aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
