Startupi Inteligência Artificial e Automação Nos últimos anos, a Inteligência Artificial (IA) e a automação se tornaram parte fundamental do ambiente empresarial, impactando desde grandes corporações até pequenas e médias empresas (PMEs). Embora muitas dessas tecnologias fossem inicialmente vistas como algo restrito a grandes empresas, hoje as PMEs também têm acesso a uma gama de ferramentas baseadas em IA e automação, capazes de transformar suas operações, otimizar processos e apoiar decisões estratégicas de maneira mais eficiente e assertiva. A Revolução Digital nas PMEs A integração de IA e automação nas pequenas e médias empresas permite que essas organizações obtenham vantagens competitivas, que antes estavam à disposição apenas das grandes corporações. Com o avanço da tecnologia, as ferramentas que antes eram caras e complexas estão se tornando mais acessíveis, permitindo que PMEs possam adotá-las com mais facilidade. Além disso, a digitalização e a automação reduzem significativamente os custos operacionais e aumentam a produtividade, o que é um benefício crucial para empresas de menor porte. Benefícios da Inteligência Artificial e Automação para PMEs Aumento da Eficiência Operacional A automação de processos através da IA pode reduzir significativamente o tempo gasto em tarefas repetitivas e manuais. Por exemplo, ferramentas que automatizam a entrada de dados, como sistemas de contabilidade automatizados ou plataformas de gestão de inventário, podem liberar recursos humanos para tarefas mais estratégicas. A IA pode também ser utilizada para otimizar processos logísticos e gerenciar o fluxo de caixa de forma mais eficiente, garantindo que os recursos sejam alocados da maneira mais eficaz possível. Apoio na Tomada de Decisões Uma das maiores vantagens que a IA oferece às PMEs é o suporte na tomada de decisões. Por meio de análise de grandes volumes de dados, algoritmos de IA podem fornecer insights valiosos sobre padrões de comportamento dos consumidores, tendências do mercado e performance de produtos ou serviços. Ferramentas de Business Intelligence (BI), como Power BI ou Tableau, por exemplo, são capazes de gerar relatórios detalhados e visualizações de dados que ajudam os gestores a tomar decisões mais informadas e rápidas. A IA também pode identificar oportunidades de crescimento e áreas problemáticas, permitindo uma gestão mais ágil e precisa. Melhoria no Atendimento ao Cliente A automação pode melhorar significativamente a experiência do cliente, por meio de chatbots ou assistentes virtuais, que podem lidar com consultas e resolver problemas comuns 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso não apenas melhora a experiência do cliente, mas também reduz o custo com atendimento humano, especialmente em questões simples e repetitivas. Além disso, a IA pode ajudar a personalizar as interações com os clientes, oferecendo recomendações de produtos baseadas no histórico de compras e preferências dos consumidores, o que melhora a fidelização e aumenta as vendas. Gestão de Recursos Humanos A automação também pode ser aplicada na gestão de recursos humanos, facilitando tarefas como recrutamento e seleção, treinamento de funcionários e acompanhamento de desempenho. Ferramentas de IA podem analisar currículos e perfis de candidatos para identificar os mais qualificados, reduzindo o tempo necessário para preenchimento de vagas. Além disso, plataformas de treinamento baseadas em IA podem fornecer materiais de aprendizado personalizados para os funcionários, ajudando a manter a equipe capacitada e produtiva. Redução de Erros e Custos Com a automação, o risco de erro humano diminui consideravelmente. A IA pode ser programada para realizar tarefas com precisão, o que reduz a possibilidade de falhas que podem gerar custos adicionais, como erros em relatórios financeiros ou na gestão de estoque. Além disso, ao automatizar processos repetitivos, a empresa pode reduzir os custos com mão de obra e focar seus recursos em áreas de maior valor agregado, como inovação e desenvolvimento de novos produtos ou serviços. Ferramentas de IA e Automação para PMEs Existem diversas ferramentas acessíveis e eficazes que podem ser adotadas pelas PMEs para melhorar sua gestão e tomada de decisões. A seguir, destacam-se algumas das mais utilizadas: 1. Ferramentas de Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM) com IA Sistemas de CRM, como Salesforce e HubSpot, estão cada vez mais integrados com tecnologias de IA. Esses sistemas podem automatizar tarefas de vendas, como o envio de e-mails e a pontuação de leads, e até sugerir ações personalizadas para cada cliente. A IA dentro de um CRM permite que as PMEs desenvolvam uma abordagem de vendas mais eficiente, focada nas necessidades e comportamentos dos clientes. 2. Plataformas de Contabilidade Automatizada Ferramentas como QuickBooks e Xero utilizam IA para automatizar a contabilidade e facilitar o gerenciamento financeiro. Elas ajudam a criar relatórios financeiros em tempo real, detectar inconsistências e gerar previsões de fluxo de caixa, permitindo que os gestores se concentrem em outras áreas importantes do negócio. 3. Automação de Marketing Plataformas de automação de marketing, como Mailchimp e ActiveCampaign, oferecem recursos que utilizam IA para otimizar campanhas de marketing digital. Elas ajudam as PMEs a segmentar melhor o público, personalizar e-mails e mensagens e analisar o desempenho das campanhas. Além disso, essas plataformas permitem automatizar processos de nutrição de leads e engajamento com os clientes, aumentando a eficiência das campanhas. 4. Análise de Dados e Business Intelligence (BI) Ferramentas de BI, como Power BI e Google Data Studio, permitem que as PMEs coletem dados de diferentes fontes, como vendas, marketing e finanças, e os analisem para gerar insights valiosos. A IA é usada para identificar padrões e tendências, o que facilita a tomada de decisões mais rápidas e fundamentadas, além de permitir que as PMEs se adaptem mais rapidamente às mudanças do mercado. 5. Sistemas de Gestão de Estoque Sistemas de gestão de estoque baseados em IA, como TradeGecko e Zoho Inventory, podem prever a demanda de produtos, gerenciar níveis de estoque e automatizar o reabastecimento de maneira eficiente. Isso reduz o risco de falta de produtos ou excesso de estoque, otimizando os custos e melhorando a eficiência logística. Desafios e Considerações Apesar dos muitos benefícios, a adoção de IA e automação nas PMEs também enfrenta desafios. O custo inicial de implementação, embora tenha diminuído nos últimos anos, ainda pode ser uma barreira para

Startupi Empreendedora e astronauta egípcia fala no Web Summit Rio 2025 No Web Summit Rio 2025, Sara Sabry, CEO e fundadora da Deep Space Initiative e primeira astronauta egípcia, conta como se tornou astronauta e quais foram os desafios da carreira. Com formação em engenharia mecânica e biomédicina, ela integrou um dos poucos programas de astronauta cidadão não vinculados a governos, o Space for Humanity. A missão, realizada em 2022, representou mais que uma conquista pessoal: foi um marco para a representação do mundo árabe e africano na exploração espacial. A presença de Sara no Web Summit Rio é simbólica em muitos níveis. Segundo dados das Nações Unidas, apenas 18% das estudantes em todo o mundo seguem carreiras nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), índice bem abaixo dos 35% entre os homens.  Sabry fundou a Deep Space Initiative (DSI), organização sem fins lucrativos voltada à democratização do acesso à pesquisa espacial. A proposta da DSI é incluir pesquisadores, estudantes e profissionais de diferentes países em atividades científicas com foco em missões fora da Terra. Até o momento, mais de 300 pessoas de 60 nacionalidades já foram capacitadas por meio dos programas educacionais promovidos pela entidade. A astronauta também lidera uma segunda frente: a STRIVE, startup que testa tecnologias em ambientes extremos da Terra com o objetivo de aplicá-las a futuras missões no espaço. O modelo adotado pela empresa integra campos como biotecnologia, engenharia de materiais e inteligência artificial para desenvolver soluções que atendam tanto às demandas do setor espacial quanto a questões urgentes no planeta. Sabry afirma que os treinamentos para atuar em missões espaciais vão além do preparo físico. Em sua formação, ela participou de simulações em isolamento, como em uma missão análoga à Lua realizada na Polônia, onde permaneceu duas semanas em uma instalação subterrânea. Nesse ambiente, experimentos foram conduzidos sob pressão psicológica e restrição de contato externo, de modo a testar não só as habilidades técnicas, mas também a resiliência emocional da equipe. A preparação para voos espaciais inclui desde exercícios físicos intensos e controle de G-force até o uso de trajes pressurizados e simulações de hipóxia. No entanto, segundo Sabry, o maior desafio está na saúde mental. “O impacto de ver a Terra do espaço muda profundamente como pensamos e sentimos. Nosso cérebro não foi biologicamente preparado para esse tipo de experiência”, afirma. Durante uma dessas simulações, conflitos entre membros da equipe exigiram que ela assumisse um papel de mediação. A experiência a ensinou a lidar com situações de tensão, promovendo a comunicação e o equilíbrio emocional em momentos decisivos para o sucesso das missões. Em relação à ampliação do acesso ao espaço, Sabry defende a participação crescente do setor privado. Ela aponta que a abertura comercial do setor permitiu que perfis diversos, como o seu, tivessem oportunidade de participar de voos e programas antes restritos a agências governamentais. “Cinco anos atrás, seria impossível imaginar que alguém com meu passaporte poderia ir ao espaço”, declara. A inteligência artificial, segundo ela, já tem papel decisivo nas atividades da STRIVE. Tarefas que antes exigiam semanas de trabalho de equipes inteiras foram reduzidas a poucos dias graças à automação e análise avançada de dados. “Com o uso de IA, conseguimos otimizar processos operacionais e liberar tempo para concentrar esforços nas áreas que realmente demandam raciocínio estratégico”, explica. Sabry vê a tecnologia como aliada para reduzir custos, acelerar inovações e tornar as missões mais seguras. O objetivo, afirma, é integrar essas ferramentas à rotina da exploração espacial e, ao mesmo tempo, aplicá-las em soluções práticas para problemas na Terra. A STRIVE, por exemplo, vem desenvolvendo tecnologias voltadas ao monitoramento ambiental em regiões remotas e ao desenvolvimento de sistemas de suporte à vida. A proposta de sua atuação empresarial e científica não se limita ao avanço tecnológico. Sabry busca tornar a presença humana no espaço mais representativa, inclusiva e sustentável. Ela acredita que o futuro da exploração deve envolver múltiplos atores, de diferentes origens e expertises, para refletir de fato a diversidade do planeta. Ao convidar investidores e parceiros para colaborar com os projetos da DSI e da STRIVE, ela reforça que os ganhos vão além da conquista de novos territórios. Para a astronauta, é preciso equilibrar a expansão interplanetária com responsabilidade ambiental e equidade de acesso. Sabry finaliza com um convite à colaboração global: “Estamos construindo o futuro missão por missão, inovação por inovação. A exploração deve ser um esforço coletivo que respeite o planeta e prepare a humanidade para os próximos passos”. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Empreendedora e astronauta egípcia fala no Web Summit Rio 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

Startupi Zapia capta R$ 70 milhões em rodadas seed e quer acelerar atuação A Zapia, startup que desenvolve uma assistente executiva baseada em inteligência artificial para WhatsApp, anunciou um novo aporte de US$ 7,25 milhões. A rodada, que eleva o total captado pela empresa a US$ 12,35 milhões, quase R$ 70 milhões na cotação atual, foi liderada pela Prosus Ventures e contou com a participação da Endeavor Catalyst, Anthos Capital, Factory HQ e SnR. O capital será usado para acelerar o crescimento da plataforma, ampliar a equipe, investir em tecnologia e lançar novos recursos voltados à economia de tempo e dinheiro dos usuários. Com apenas 18 meses de operação, a Zapia já soma mais de 3,5 milhões de usuários na América Latina, sendo o Brasil responsável por cerca de 40% da base ativa. A ferramenta funciona como uma assistente digital gratuita dentro do WhatsApp, oferecendo mais de 20 funcionalidades, como lembretes, programação de mensagens, resumo de áudios e leitura de PDFs e imagens. A empresa também possui um app próprio, que já ultrapassou 500 mil downloads em iOS e Android.Ele lembra que o novo produto já está sendo testado por alguns usuários no Brasil e na América Latina. Zapia quer revolucionar uso da assistente executiva para WhatsApp Segundo Juan Pablo Pereira, CEO e cofundador, o foco agora é ampliar o impacto da solução. “Queremos usar o valor para acelerar ainda mais nosso crescimento por meio da ampliação da equipe, investimentos em tecnologia e a oferta de soluções inéditas e que ajudem os usuários a ganhar tempo e dinheiro a partir de uma assistente executiva de IA. O Brasil é hoje o maior mercado para a Zapia e representa um país prioritário na nossa estratégia de expansão”, complementa. A nova tecnologia já está sendo testada com usuários selecionados. O CEO da Zapia informa que, para os próximos meses, a startup planeja o lançamento de funcionalides inéditas e que devem revolucionar o mercado e o uso da assistente executiva para WhatsApp. “Essa novidade vai muito além de um simples serviço. Ela vai mudar a essência da Zapia e alavancar nossa estratégia de oferecer soluções que economizem tempo e dinheiro das pessoas”, revela Pereira. Com sede no Brasil, Uruguai e Estados Unidos, a startup foi fundada por Nicolás Loeff (ex-Google), Juan Pablo Pereira (ex-Tiendamia) e Martín Alcalá Rubí (TryoLabs, MonkeyLearn). A empresa opera com funcionalidades otimizadas em português e espanhol e já atua nos principais países da região. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Zapia capta R$ 70 milhões em rodadas seed e quer acelerar atuação aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

Startupi Fin-X capta R$ 14 milhões para ampliar atuação no setor público A healthtech Fin-X acaba de levantar R$ 14 milhões em uma rodada de investimento pré-seed liderada pelo fundo Atlantico, de Julio Vasconcellos, com participação dos fundos Headline XP, de Romero Rodrigues, e Domo VC, comandado por Mario Letelier. O valor será aplicado no aprimoramento da tecnologia baseada em inteligência artificial, ampliação da atuação no setor público e desenvolvimento de novos produtos para fontes pagadoras da saúde. Criada em 2018, a Fin-X desenvolveu uma plataforma que organiza as filas de cirurgias no SUS e na saúde suplementar com base em critérios clínicos e administrativos. A solução conecta médicos, hospitais e operadoras, promovendo transparência, previsibilidade e eficiência. A tecnologia, que pode ser integrada aos sistemas já existentes nas instituições, permite uma gestão unificada e em tempo real da jornada cirúrgica. Fin-X já gerencia mais de 1 milhão de cirurgias anualmente Segundo Daniel Shiraishi, CEO e cofundador, a Fin-X ajuda a reduzir desperdícios, estimados em até 30% dos gastos anuais em saúde, ao mesmo tempo em que aumenta em até cinco vezes a eficiência dos centros cirúrgicos. “Desenvolvemos uma plataforma especializada em identificar gargalos e áreas de ineficiência nos processos de gestão de filas de cirurgia para propor soluções práticas visando melhorar a alocação de recursos e investimentos. Nossas ferramentas de análise contínua possibilitam monitorar o desempenho das filas de cirurgia, identificar padrões e orientar decisões estratégicas para uma gestão mais sustentável”, afirma. Hoje, a empresa tem atuação em 22 estados, com mais de 150 hospitais clientes e outros 100 em processo de integração. A plataforma já gerencia mais de 1 milhão de cirurgias por ano e está presente em 25% das cirurgias eletivas da saúde suplementar. Entre os parceiros estão BP, Incor, Hospital Care, Athena Saúde, Amil e Dasa. Com o novo aporte, a empresa também deve ampliar parcerias com agências de fomento, hubs de tecnologia e secretarias públicas, além de lançar soluções financeiras que incentivem o uso de protocolos e premiem boas práticas de gestão. “A Fin-X é para saúde o que a B3 é para o sistema financeiro. Além de organizar e gerar eficiência, nosso grande diferencial é que temos um impacto direto na população. Em março de 2023, após o aporte da Headline, demos os primeiros passos para ingressar no SUS, entramos em hospital privado e depois em filantrópicos. Foi a credibilidade e reputação que precisávamos para fazer a diferença”, lembra Shiraishi. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Fin-X capta R$ 14 milhões para ampliar atuação no setor público aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

A descoberta envolve o espaço, o tempo e o espaço-tempo e a matemática. “Parece bíblico,” dizem os cientistas.

“Essa é a beleza da ciência: Você pode pegar esse material antigo e abundante na Terra e encontrar uma aplicação muito oportuna para ele.”

Startupi Clara capta US$ 80 milhões para expandir atuação A Clara, solução de gestão de gastos corporativos, captou US$ 80 milhões de investimento em equity e growth funding, mais de R$ 450 milhões na cotação atual. Grande parte do investimento será destinada à expansão da equipe de vendas e ao fortalecimento da empresa no Brasil, México e Colômbia, especialmente nos mid-market e enterprise. A empresa também anunciou que está próxima da lucratividade consolidada.“Alcançamos o breakeven no Brasil no final do ano passado e estamos próximos de atingir esse marco também no México como operação independente,” disse Gerry Giacoman Colyer, co-founder e CEO da Clara. “Temos um plano estratégico com financiamento já assegurado, e este novo aporte, com o apoio dos nossos parceiros, nos permite acelerar ainda mais o crescimento. Estamos investindo fortemente em IA internamente e temos vagas abertas nas áreas de vendas e engenharia”, afirma. A parte de equity, US$ 40 milhões, foi estruturada como uma extensão do financiamento anterior e contou com a participação de diversos investidores, incluindo Acrew Capital, Alter Global, Citi Ventures, Citius, Coatue, Commerce Ventures, DST Global, Endeavor Catalyst, Evolution Ventures, Gaingels, Kaszek Ventures, Monashees, Moore Strategic Ventures, Notable Capital e Picus Capital; além dos outros US$ 40 milhões de growth funding vindo do Customer Value Fund da General Catalyst. Clara atende Rappi e Banco BV e vai usar IA para expandir portfólio A startup já atende mais de 20 mil clientes em toda a América Latina, incluindo Rappi, Centauro e o Banco BV, e processa uma transação a cada segundo. O ecossistema da Clara foi desenvolvido para automatizar operações financeiras e capacitar equipes de finanças com controle e eficiência incomparáveis.  A plataforma tem expandido seu portfólio com novas soluções baseadas em inteligência artificial e meios de pagamento customizados. A empresa oferece cartões de crédito corporativos personalizados integrados a uma plataforma de gestão financeira que proporciona visibilidade em tempo real e controle centralizado das despesas. Entre as novidades estão ferramentas com IA que automatizam rotinas das equipes financeiras e cartões verticais desenvolvidos para demandas específicas. Os VCNs (Virtual Card Numbers), altamente configuráveis, atendem o setor de viagens, enquanto os cartões de combustível são voltados para empresas de logística. A proposta é simplificar a operação diária das companhias e garantir mais eficiência na gestão de gastos. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Clara capta US$ 80 milhões para expandir atuação aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

Startupi “Aceitei este desafio porque acredito profundamente no poder transformador das startups”, diz Claudia Schulz sobre se tornar CEO da Abstartups A alta da taxa Selic e as guerras comerciais no cenário global demonstram um período desencorajador para as startups, principalmente aquelas em early stage e buscando investimentos. A desilusão do setor requer lideranças que estejam dispostas a enxergar o copo meio cheio. Claudia Schulz é uma delas. A executiva, que recém assumiu o cargo de CEO na Associação Brasileira de Startups (Abstartups), demonstra uma postura otimista para o relacionamento com as empresas e a expansão do setor – e assume a missão de posicionar o Brasil como o “país das startups”. Claudia tem uma trajetória marcada pelo compromisso com empreendedorismo, inovação e a cultura. É mestre em Artes Visuais pela UFSM, possui MBA em Gestão Estratégica de Processos pela Anhembi Morumbi e experiência em liderar iniciativas de participação social no setor público, como na Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura e na Secretaria de Cultura de Maricá (RJ). Para Schulz, assumir como CEO da Associação neste momento tão desafiador é “um chamado de responsabilidade e de construção de futuro, porém eu encaro isso como uma atuação coletiva e colaborativa junto ao ecossistema de startups”, explica a executiva em entrevista ao STARTUPI. Abstartups quer fortalecer a base das startups associadas, assegurar investidores e articular pactos regionais De acordo com a CEO, a Abstartups deve focar em algumas frentes para remar contra o cenário econômico atual e contornar os resultados do setor, que há 4 anos não vê IPOs e só teve 2 unicórnios nos últimos dois anos. Entre as principais ações que a Associação vai tomar estão o fortalecimento da base de startups associadas, de maneira a atuar estrategicamente em seus interesses – como o apoio ao Projeto de Lei nº 252/2023, que regulamenta o Contrato de Investimento Conversível em Capital Social (CICC). “Essa medida é fundamental para dar mais segurança jurídica aos investimentos em startups, especialmente em estágios iniciais, e para estimular a criação de novos negócios inovadores”, explica. De acordo com a executiva, a Associação também quer atuar na articulação e no desenvolvimento de pactos regionais de inovação em áreas estratégicas do Brasil, como Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste.  Claudia acredita no potencial da Abstartups de conectar ecossistemas locais, governos municipais e estaduais para firmar compromissos conjuntos de fomento à inovação e ao empreendedorismo. “Com esses pactos, buscamos criar ambientes mais férteis e sustentáveis para o surgimento, crescimento e consolidação de novas startups em todo o país”, afirma. Além desses aspectos, a executiva reforça a expectativa de fortalecer a narrativa do ecossistema brasileiro como uma potência global, evidenciando que, mesmo em momentos de retração, a inovação, a criatividade e a resiliência, que Claudia categoriza como marcas do povo brasileiro, são ativos essenciais para impulsionar a reconstrução e o crescimento econômico. Dificuldade no acesso ao crédito deve ser combatida com conexões e educação financeira O aumento da taxa Selic para 14,25% diminui as expectativas das startups para a aquisição de crédito bancário, e a tendência é que as financeiras privadas elevem suas taxas para acompanhar o mercado. Da mesma forma, outros tipos de crédito e investimento do governo, como o BNDES, também devem fechar as portas ou diminuir o fluxo de capital alocável. Quando questionada sobre esse cenário, Claudia reforçou que a Abstartups deve agir de forma a fomentar os relacionamentos das startups entre si e a grandes empresas em busca de inovação aberta. A Associação também deve atuar na educação dos empreendedores, para que eles saibam captar, gerir e alocar recursos com mais inteligência. Schulz afirma que eles devem “capacitar empreendedores e empreendedoras para acessar novas fontes de financiamento, apoiando a estruturação de projetos que possam se beneficiar de fundos públicos, multilaterais e programas internacionais de fomento”.  Para a CEO, mais do que ajudar as startups a se manterem nesse cenário, é preciso ajudá-las a ter sucesso. “Nosso compromisso é atuar como facilitadora para que o ecossistema brasileiro não apenas resista a este momento, mas também encontre novas rotas de crescimento. Vivemos um momento que exige adaptação inteligente. É verdade que o ambiente pede racionalização de custos e eficiência operacional, mas eu acredito que é também um tempo de educação, resiliência e oportunidade para quem souber se posicionar”, afirma Schulz ao ser questionada sobre possíveis layoffs e cortes de custo no ecossistema. Claudia Schulz quer incentivar inovação aberta e conquistar novos parceiros estratégicos para o ecossistema A Abstartups deve se conectar de forma estratégica com grandes empresas interessadas em inovação aberta, atuando como ponte para que essas corporações acelerem seus processos de transformação ao colaborar com startups. De acordo com a executiva, também é fundamental estabelecer parcerias com fundos de investimento, ampliando o acesso ao capital em diferentes estágios de crescimento.  Para Claudia, a associação pode ainda fortalecer sua atuação ao se aliar a plataformas tecnológicas, contribuindo para o desenvolvimento, escalabilidade e competitividade das startups. A aproximação com órgãos de fomento e agências internacionais também é um dos objetivos da Associação, porque deve permitir a diversificação das fontes de apoio financeiro e institucional, ampliando o impacto do ecossistema empreendedor. “Nosso objetivo é gerar mais oportunidades reais de crescimento para as startups, seja por meio de novos contratos, parcerias estratégicas, acesso a investimento, expansão de mercado ou programas de capacitação e internacionalização”, explica. Claudia acredita que, ao fazer parte da liderança da Abstartups, ela também assume o compromisso da Associação de advogar, apoiar, representar e fortalecer o ecossistema, principalmente nos momentos difíceis: “Aceitei este desafio porque acredito profundamente no poder transformador das startups. A inovação não é apenas uma opção para o Brasil — é uma necessidade estratégica para o nosso desenvolvimento econômico e social”. Para a executiva, “momentos de crise são também momentos de formação e novas oportunidades — é neles que surgem os líderes mais preparados e as empresas mais resilientes”. E para prosperar é preciso que  as startups “preservem o espírito empreendedor, sejam estratégicas e realistas. Sejam incansáveis na busca por entender

Startupi Itaipu Parquetec lança edital de inovação aberta durante o Web Summit Rio 2025 No terceiro dia do Web Summit Rio 2025, o Itaipu Parquetec anuncia a abertura de um novo edital para programas de inovação aberta voltados ao turismo. A proposta busca apoiar projetos em duas frentes: negócios em estágio de ideação ou incubação com aporte de até R$ 20 mil e startups maduras com potencial validado, que poderão receber até R$ 100 mil. Além dos recursos financeiros, os selecionados terão acesso a mentorias, conexões com centros de competência e ambientes reais de teste no Complexo Turístico Itaipu. Segundo Wilmar Ribeiro, coordenador do Itaipu Parquetec, a presença no evento amplia a visibilidade das ações desenvolvidas e fortalece as conexões com diferentes agentes do setor. A estrutura no Web Summit também inclui a EmbraTour, parceira da iniciativa Connecting Go, que acelera soluções para o turismo internacional. Além disso, o stand apresenta debates sobre o papel dos parques tecnológicos, modelos de inovação aberta e a relação entre grandes empresas e startups. O programa oferece aos participantes um ambiente controlado para validação de soluções. A estrutura do Complexo Turístico Itaipu funciona como um laboratório onde os projetos podem ser aplicados e avaliados em contextos reais. Para o Itaipu Parquetec, essa integração entre demonstração, mentoria e desenvolvimento tecnológico cria valor tanto para os empreendedores quanto para os parceiros institucionais. O edital contempla também apoio técnico com acesso a serviços de estruturação, inserção no ecossistema regional e acompanhamento estratégico. A proposta é acelerar ideias que tenham sinergia com os desafios enfrentados pelo setor turístico e que contribuam para inovação prática no atendimento, experiência e operação de destinos. No espaço do Web Summit Rio 2025, o Itaipu Parquetec leva 15 startups que atuam em áreas como agronegócio, saneamento e conectividade. As empresas participam de rodadas de negócios, exposições e atividades com investidores e parceiros. Wilmar destaca a Radioforce, GovTech que desenvolve soluções para cidades. Dyego Félix, CEO da Radioforce, destaca a importância do suporte recebido: a startup foi acelerada em programa. Segundo ele, o Web Summit Rio funciona como ponto de encontro entre empresas, projetos e parceiros estratégicos. O Coordenador também apresentou ao Startupi a AgroMobility, que traz uma solução voltada à conectividade em áreas rurais. Leonardo Slaviero, fundador e CTO da startup, relata que menos de 35% do campo brasileiro possui cobertura 4G. A empresa desenvolve soluções de IoT para regiões remotas e busca no evento, parcerias que ampliem o alcance da tecnologia. A participação, de acordo ele, proporciona contato com tendências e oportunidades, além de gerar conexões fundamentais para expansão. Os interessados em participar do programa podem se inscrever pelo site oficial do Itaipu Parquetec: https://www.itaipuparquetec.org.br Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Itaipu Parquetec lança edital de inovação aberta durante o Web Summit Rio 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

Startupi Claro cloud vai receber investimento de R$ 1 bilhão da Claro empresas para expandir atuação A Claro empresas anunciou um investimento de R$ 1 bilhão na ampliação da sua plataforma de nuvem, a Claro cloud, com o objetivo de oferecer as soluções mais adequadas para habilitar a jornada de transformação dos negócios. A vertical de nuvem da companhia foi desenvolvida com a finalidade de suprir demandas atuais de empresas diversas, principalmente startups, e oferece integração com AWS, Oracle e Huawei, além de expandir a oferta das suas plataformas próprias. Segundo Mário Rachid, diretor-executivo de Soluções Digitais da Claro empresas, esse movimento representa o início de um projeto muito mais amplo. “Nosso objetivo é suportar, de forma única e transparente, a integração entre todos os provedores de nuvem, incluindo os excedentes dos nossos datacenters, e oferecer uma experiência prática, funcional, mais econômica e verdadeiramente multicloud para os nossos clientes”, afirma. Claro cloud quer oferecer mesmas soluções para grandes clientes e PMEs A ampliação de Claro cloud reforça o novo posicionamento da marca Claro empresas, que busca facilitar a jornada cloud para PMEs, além de sua atuação para Grandes Clientes e Governo. “Os investimentos realizados e os acordos fechados recentemente viabilizaram a formatação de uma plataforma de nuvem que consegue atender, com economia, flexibilidade e segurança, as necessidades das pequenas e médias empresas, independente do estágio do negócio e maturidade digital”, diz Roberta Godoi, CEO da Claro empresas. Com interface intuitiva e foco na gestão inteligente de infraestrutura, a Claro cloud reforça o posicionamento da empresa como provedora de soluções digitais completas, alinhada às exigências de um mercado cada vez mais híbrido, descentralizado e data-driven. “Entre os diferenciais do Claro cloud está a previsibilidade dos custos dos recursos e o acesso ao time de consultores Claro empresas, que apoia esses clientes na formatação da oferta que melhor atende suas necessidades específicas”, comenta Rachid. A ampliação da Claro cloud também inclui o lançamento do Hub de Soluções Digitais, ambiente voltado para a contratação sob demanda de serviços como e-mail, armazenamento, colaboração e ERP, com provisionamento imediato e custos acessíveis. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Claro cloud vai receber investimento de R$ 1 bilhão da Claro empresas para expandir atuação aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Startupi