Startupi Cérebro Milenar: o impacto da IA e das novas tecnologias na mente humana *Por Andre Cruz O mundo está cada vez mais complexo e incerto. A Inteligência Artificial se popularizou e passou a ser assunto de discussão de conselhos e executivos C-level. A Era da IA já é uma realidade – e nem começou agora. Está simplesmente se acelerando. Estamos na Marolinha e tem um Tsunami vindo aí. A IA está impactando o cérebro humano de diversas formas, e, nesse meio, a neurociência ajuda a entender essas mudanças no nível cognitivo e no nível comportamental. E não há como não relacionar tudo com a cultura organizacional. E é preciso ter claro que essa mudança só pode ser realizada se as empresas estiverem realmente dispostas a abraçá-las em sua estrutura organizacional e, principalmente, na mentalidade corporativa. Pessoas, pessoas, pessoas. Nós humanos somos seres conscientes, subjetivos e empáticos. Temos inteligência emocional, criatividade e a capacidade do pensamento abstrato. Já a inteligência artificial opera com base de dados, combinações, probabilidade e estatística. O impacto da IA no cérebro humano: uma visão neurocientífica A IA está transformando profundamente a forma como o cérebro humano opera. Ela está aprimorando a eficiência cognitiva, mas também reduzindo a capacidade de atenção e pensamento crítico. No futuro, poderemos ver avanços significativos na integração entre humanos e IA, mas também um grande espaço para riscos, como a manipulação cognitiva e a perda da identidade individual. A neurociência é cada vez mais crucial para a compreensão dessas mudanças pois ajuda em muito na análise dos efeitos da interação constante com a IA na plasticidade cerebral (neuroplasticidade, super indico o livro “O cérebro que se transforma”de Norman Doidge), na atenção, no sistema de recompensa e na tomada de decisão. Possíveis impactos atuais da IA no Cérebro Humano pela neurociência: Pontos positivos: Aprimoramento da plasticidade cerebral: a interação com IA acelera a adaptação neural e melhora a capacidade de aprendizado; Melhoria da tomada de decisão: as tecnologias fornecem análises de dados avançadas, ajudando no raciocínio crítico e na resolução de problemas; Personalização e otimização do aprendizado: o uso da IA pode ajudar a otimizar o ensino de acordo com o perfil cognitivo do usuário; Criatividade: a inteligência artificial pode inspirar novas ideias ao gerar insights ou mesmo sugerir novas soluções inovadoras; Eficiência cognitiva: com a automatização de tarefas repetitivas, liberamos recursos mentais para atividades mais estratégicas e criativas; Simulações emocionais do futuro: a construção de representações mentais de experiências futuras positivas ajuda os indivíduos a gerenciar a ansiedade e melhorar a regulação emocional; Pontos negativos: Déficit de atenção e superficialidade cognitiva: o excesso de informações e conteúdos curtos acabam prejudicando o foco e até mesmo a profundidade do pensamento; Dependência de respostas prontas: pode ser que o uso excessivo da IA ajude a reduzir a capacidade de pensamento crítico e, consequentemente, a resolução de problemas; Sistema de recompensa sendo reconfigurado: a interação constante com algoritmos, que hoje são personalizados, ajuda a reforçar alguns padrões imediatistas e até a diminuir a paciência das pessoas; Memória de longo prazo reduzida: com a extrema facilidade de acesso à informação, diminuímos a necessidade de retenção e processamento profundo dos dados; Adaptação emocional: substituir a interação humana por IA pode afetar e muito a empatia e habilidades sociais. Creio que aqui é o que mais falamos hoje em dia da Geração Z. O ser humano, desde os seus primórdios, sobreviveu graças ao grupo e ao senso de pertencimento. Substituir a interação humana por IA pode afetar e muito a empatia e habilidades sociais; Vício em tecnologia e padrões de sono perturbados; Adversidades no início da vida: uma geração que está tendo dificuldade em lidar com o “não” e com adversidades; Possíveis impactos futuros da IA no cérebro humano, de acordo com a neurociência: Possíveis impactos positivos: Integração entre IA e neurociência: tecnologias baseadas em IA, como interfaces cérebro-máquina, podem ampliar a capacidade cerebral e criar novas formas de interação entre humanos e máquinas; Expansão da inteligência coletiva: com a IA facilitando colaborações globais, espera-se um aumento na capacidade de resolução de problemas complexos; Aprimoramento do autocontrole e da tomada de decisão: as inovações poderão auxiliar indivíduos a regularem suas emoções e otimizarem a tomada de decisões; Avanços no tratamento de doenças neurológicas: a IA permitirá diagnósticos mais precisos e terapias personalizadas para doenças como Alzheimer e Parkinson; Ampliação da memória e cognição: sistemas de assistência cognitiva integrados podem atuar como “memórias externas”, potencializando a retenção e organização do conhecimento; Avanços na neurociência: a integração da análise de dados em larga escala e de modelos estatísticos avançados pode levar a uma melhor compreensão e tratamento de condições relacionadas ao cérebro, melhorando a saúde cognitiva e emocional; Cultivo de emoções positivas: a pesquisa contínua sobre os correlatos neurofisiológicos das emoções positivas pode levar a novas estratégias para cultivar a felicidade e o bem-estar, possivelmente por meio de intervenções e terapias personalizadas; Possíveis impactos negativos: Erosão da identidade cognitiva: a dependência excessiva do digital pode reduzir a individualidade; Desconexão com a realidade: tecnologias como IA imersiva e realidades simuladas podem distanciar os indivíduos do mundo real, afetando as interações sociais; Manipulação cognitiva: contribuindo para tornar os consumidores mais suscetíveis a influências externas e decisões inconscientes; Diminuição da resiliência mental: a automação de processos pode criar uma geração menos preparada para enfrentar desafios e incertezas sem apoio tecnológico; Desigualdade cognitiva: O acesso desigual à IA pode acentuar disparidades entre diferentes grupos sociais, criando uma divisão no desenvolvimento cognitivo e nas oportunidades; Aumento do tempo de tela: à medida que a tecnologia digital continua a evoluir, o potencial para o aumento do tempo de tela e seus impactos negativos associados sobre a atenção, habilidades sociais e a saúde mental pode aumentar, exigindo mais pesquisas e estratégias de intervenção; Complexidade da experiência emocional: o debate em andamento entre as perspectivas da neurociência afetiva e cognitiva sobre a emoção pode complicar a compreensão das experiências emocionais, o que pode atrasar o desenvolvimento de intervenções eficazes na saúde emocional; É essencial desenvolver uma
NotCo lança a NotCo Tech, sua vertical B2B
Startupi NotCo lança a NotCo Tech, sua vertical B2B A NotCo, foodtech conhecida por aplicar inteligência artificial na criação de alimentos à base de plantas, acaba de anunciar o lançamento da NotCo Tech, sua nova vertical B2B. O objetivo é atender empresas da indústria alimentícia que enfrentam o desafio de criar produtos mais saudáveis, sustentáveis e saborosos, alinhados às novas exigências regulatórias e de consumo. Com o apoio do Giuseppe, sua IA proprietária, a foodtech promete ajudar marcas a reduzir em até 10 vezes o tempo de desenvolvimento de novos produtos e entregar resultados finais em menos de seis meses. A tecnologia analisa uma grande base de dados que inclui perfis sensoriais, ingredientes, restrições regulatórias e tendências de mercado, permitindo a criação de soluções sob medida. Com essa inteligência, é possível criar produtos-conceito que não apenas acompanham, mas também antecipam tendências e exploram novas oportunidades para a indústria. Inteligência Artificial da NotCo já ajudou a desenvolver novos produtos Entre os cases desenvolvidos com essa abordagem está o NotChocolate, produto criado para atender à legislação europeia que restringe a promoção de alimentos com alto teor de açúcar, gordura e sal. A formulação foi totalmente reformulada para alcançar uma nota nutricional inferior a três no índice HFSS (High Fat, Sugar and Salt), mantendo o sabor e a aparência de um chocolate tradicional — sem ser classificado oficialmente como chocolate. Isso possibilita sua exposição estratégica em pontos de checkout. Inovações como essa também têm revolucionado o mercado com propostas ousadas e criativas, como o No-Pee Lollipop, um pirulito hidratante com eletrólitos e sem açúcar, pensado para quem frequenta festivais e não quer perder o show por conta de idas ao banheiro; o Pet-Friendly Snack, um snack seguro e saboroso para humanos e pets; a Stay-Awake Popcorn, pipoca com cafeína e taurina criada para longas sessões de cinema; e o No Chocolate Brownie, uma versão indulgente do brownie, sem cacau e ovos, idealizada como resposta ao aumento no preço desses ingredientes. “Por ter sido treinado e aprimorado ao longo de nove anos, o Giuseppe não é como outras ferramentas que focam apenas na substituição de ingredientes”, afirma Matias Muchnick, CEO global da NotCo. “Estruturamos essa tecnologia para ser uma aliada flexível das empresas, que repensa completamente as formulações e se adapta a diferentes demandas alimentares e objetivos de negócio”, completa. Foodtech quer internacionalizar sua operação B2B Para o futuro, a NotCo visa expandir ainda mais as operações da NotCo Tech, inclusive internacionalmente. O objetivo da foodtech é fortalecer a presença da sua vertical B2B especialmente na América do Norte, Europa e América Latina. Além disso, a empresa quer seguir aprimorando a sua IA para oferecer soluções mais avançadas e personalizadas a diversos segmentos, como nutrição esportiva, saudabilidade e ingredientes funcionais. Segundo Matias, a ideia é que o Giuseppe se torne uma tecnologia amplamente disponível para a indústria a longo prazo. “Acreditamos que a IA será o grande motor da próxima revolução alimentar, por isso queremos democratizar o nosso modelo, para que seja um caminho para as marcas do setor transformarem desafios em oportunidades de crescimento”, conclui o executivo. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post NotCo lança a NotCo Tech, sua vertical B2B aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Strava adquire Runna para complementar portfólio para atletas
Startupi Strava adquire Runna para complementar portfólio para atletas Strava, aplicativo de monitoramento de atividades físicas, anunciou a aquisição total da Runna, plataforma britânica de tecnologia voltada para planos personalizados de corrida e coaching. ] Com o acordo, 100% da operação da plataforma passa a integrar o ecossistema do Strava, reforçando a estratégia da empresa de oferecer soluções mais completas e personalizadas para atletas. O valor da transação não foi divulgado. Strava quer correr com a geração Z A movimentação ocorre em meio a um cenário de crescimento expressivo da corrida como modalidade esportiva, especialmente entre a geração Z. Segundo dados do relatório “Year in Sport” da própria plataforma, quase 1 bilhão de corridas foram registradas no Strava apenas em 2024. Além disso, 43% dos usuários da comunidade afirmaram que pretendem participar de grandes eventos ou provas em 2025, aumentando a demanda por orientação personalizada. “O momento era ideal para buscarmos uma empresa complementar que agregasse ainda mais valor à nossa comunidade”, afirmou Michael Martin, CEO do Strava. “A missão da Runna, de ajudar cada corredor a alcançar seu objetivo com planos sob medida, está totalmente alinhada com o que acreditamos.” Fundada no Reino Unido, a companhoa se destaca por oferecer programas de treinamento baseados nas metas individuais de cada corredor, aliando tecnologia e coaching especializado. Para seus fundadores, Dom Maskell e Ben Parker, a integração representa uma oportunidade de ampliar o alcance da plataforma e acelerar a inovação. “Estamos entusiasmados em fazer parte do Strava. Esse investimento nos permitirá continuar aprimorando a Runna e impactar ainda mais corredores ao redor do mundo”, afirmou Parker. Apesar da aquisição, os dois aplicativos seguirão operando de forma independente num primeiro momento. A decisão, segundo Martin, visa apoiar o crescimento da equipe da adquirida e impulsionar o desenvolvimento contínuo do app, ao mesmo tempo em que preserva sua identidade e proposta de valor. A operação também reforça o compromisso do app com sua comunidade de desenvolvedores. Hoje, mais de 100 apps utilizam a API da plataforma para ampliar funcionalidades para os usuários. “Ver a Runna, uma desenvolvedora de API, prosperar dentro do nosso ecossistema é algo que queremos incentivar ainda mais”, destacou o CEO. A aquisição é parte de um movimento mais amplo do Strava para se consolidar como uma plataforma aberta, capaz de reunir usuários de diferentes perfis, modalidades e níveis de experiência, com soluções integradas para todas as etapas da jornada esportiva. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Strava adquire Runna para complementar portfólio para atletas aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Papel da IA no cuidado à saúde mental
Startupi Papel da IA no cuidado à saúde mental *Por Andy Bookas A inteligência artificial (IA) tem sido amplamente discutida como uma revolução no cuidado com a saúde mental. Mas uma pergunta crucial ainda paira no ar: podemos confiar na IA para desempenhar um papel significativo nesse tipo de cuidado? Um estudo recente publicado na revista Nature revelou que modelos de linguagem (LLMs) podem experimentar algo semelhante à ansiedade e, ainda mais surpreendente, responder positivamente à “terapia”. Essa descoberta não é apenas uma curiosidade científica, mas um insight valioso sobre como a interação entre humanos e máquinas pode evoluir de forma ética e eficaz no campo da saúde mental. A IA generativa (genAI), em especial, já está sendo usada para acelerar descobertas em diversas áreas da saúde — e pode ter um papel transformador também na saúde mental. Ao mesmo tempo, surgem críticas legítimas sobre seus riscos: viés nos dados, desigualdade no acesso, danos potenciais e ameaças à privacidade. Ainda assim, é fundamental que esse potencial seja explorado com base científica. A organização Wellcome, por exemplo, está investindo em pesquisas para avaliar como a genAI pode contribuir no tratamento de transtornos como ansiedade, depressão e psicose — sempre considerando os riscos envolvidos e escutando pessoas com experiência vivida. O objetivo é entender, com base em evidências, se — e como — essa tecnologia pode transformar positivamente os cuidados em saúde mental. Um estudo inovador de Dartmouth, publicado no New England Journal of Medicine e destacado pela NPR, revelou que bots de terapia baseados em inteligência artificial podem ser tão eficazes quanto – ou até superar – a terapia tradicional quando bem treinados. Em um experimento com 200 participantes enfrentando ansiedade, depressão ou risco de transtornos alimentares, os bots demonstraram melhorar significativamente a saúde mental, enquanto criavam laços terapêuticos fortes, um fator essencial para o sucesso do tratamento. Além disso, os bots oferecem suporte 24 horas por dia, ajudando a mitigar a escassez de profissionais de saúde mental nos EUA, onde há apenas um terapeuta para cada 340 pessoas. No entanto, os pesquisadores alertam que mais testes clínicos são necessários antes que essas ferramentas possam ser amplamente implementadas. Na prática, a IA já está ajudando na triagem de pacientes, oferecendo suporte emocional inicial e ampliando o acesso a serviços de saúde mental, especialmente em regiões com escassez de profissionais. Ferramentas baseadas em IA têm apoiado terapeutas ao identificar padrões de fala e escrita que sinalizam transtornos como depressão e ansiedade. Além disso, assistentes virtuais ajudam pacientes a monitorar seu progresso e aplicar estratégias terapêuticas recomendadas entre uma sessão e outra. De acordo com um estudo recente da McKinsey & Company, 58% das organizações de saúde esperam um retorno positivo sobre o investimento (ROI) com o uso da IA generativa. Um relatório de 2025 publicado pela Harvard Business Review reforça esse movimento, destacando o crescimento significativo das aplicações pessoais da IA generativa, especialmente na área de saúde mental. O uso pessoal saltou de 17% para 31% em apenas dois anos, com destaque para funções como suporte emocional, aconselhamento sobre relacionamentos, ajuda no processamento de traumas e construção de autoconfiança. A acessibilidade, o baixo custo e a ausência de julgamento são os principais fatores que impulsionam essa adoção. Além disso, agentes personalizados de Gen AI estão superando os modelos genéricos, oferecendo experiências mais eficazes e direcionadas. No entanto, em meio ao entusiasmo, os riscos também precisam ser encarados com seriedade. O caso do suicídio de um adolescente na Flórida, no início deste ano, acendeu um alerta: algoritmos que simulam interações humanas e estimulam comportamentos viciantes podem ser extremamente perigosos sem medidas de segurança, regulamentações adequadas e testes rigorosos. O episódio reforça a responsabilidade dos profissionais de saúde mental, que devem agir com extrema cautela antes de incorporar agentes de IA generativa a contextos terapêuticos — especialmente com pacientes vulneráveis. Também ressalta a importância do papel das famílias, que precisam estar atentas aos riscos adicionais nos dispositivos usados por crianças e adolescentes. A resistência a essa evolução é compreensível. A Califórnia, por exemplo, recentemente aprovou uma legislação proibindo a personificação de terapeutas por IA, refletindo preocupações legítimas sobre a segurança e a ética no uso dessa tecnologia. De fato, os modelos atuais não são seguros para atuar de forma autônoma e sem supervisão. Soltar a IA sobre pacientes desavisados seria irresponsável. Mas isso não significa que devemos ignorar seu enorme potencial. *Andy Bookas é cofundador da Telavita. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Papel da IA no cuidado à saúde mental aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial
Shein e Temu vão aumentar preços para consumidores dos EUA em resposta a tarifaço de Trump
Startupi Shein e Temu vão aumentar preços para consumidores dos EUA em resposta a tarifaço de Trump A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China começa a impactar diretamente os consumidores. As plataformas de e-commerce Temu e Shein anunciaram que irão reajustar seus preços para clientes americanos a partir da próxima semana. O motivo, segundo as duas empresas, são os custos operacionais mais altos decorrentes de mudanças nas regras tarifárias internacionais. As declarações, quase idênticas, foram publicadas separadamente nos sites de compras das companhias. Ambas apontam que os “ajustes de preços” entram em vigor a partir de 25 de abril, mas não detalham o percentual dos aumentos. Resposta da Shein ao tarifaço de Trump preocupa mercado brasileiro A medida é uma resposta direta à decisão do ex-presidente Donald Trump, que voltou à cena política com novas promessas de endurecer o comércio com Pequim. No início do mês, ele assinou uma ordem executiva para encerrar a chamada “provisão de minimis” — dispositivo que isenta de impostos mercadorias importadas com valor inferior a US$ 800. A mudança entra em vigor em 2 de maio e deve afetar cerca de 4 milhões de pacotes por dia, a maioria oriundos da China e de Hong Kong. Diante do novo cenário nos Estados Unidos, cresce a expectativa de que plataformas como Temu, Shein e AliExpress redirecionem esforços para mercados com regras menos rígidas, como o brasileiro, reacendendo no mercado a polêmica da “taxa das blusinhas”. No Brasil, a discussão sobre a competição entre produtos importados e a indústria local voltou ao centro do debate. Para Eduardo Natal, advogado tributarista e presidente do Comitê de Transação Tributária da ABAT, o país deve agir com cautela. “Subir impostos pode proteger a indústria, mas quem paga a conta é o consumidor”, afirma. Segundo ele, o ideal é apostar em estratégias mais estruturadas para conter o avanço de importações predatórias. Entre as alternativas estão o fortalecimento da fiscalização aduaneira, exigência de certificações e incentivos diretos à indústria nacional, como desoneração da cadeia produtiva e fomento à inovação. Natal também alerta para o risco de o Brasil adotar medidas protecionistas que afetem sua reputação internacional. “Desde os anos 1980, somos uma economia aberta. Retrocessos podem minar acordos comerciais e afastar investimentos. A solução precisa equilibrar proteção ao mercado interno e manutenção do poder de compra da população”, conclui. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Shein e Temu vão aumentar preços para consumidores dos EUA em resposta a tarifaço de Trump aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Empresas adotam biometria de voz com IA para bloquear crimes digitais
Startupi Empresas adotam biometria de voz com IA para bloquear crimes digitais O crescimento de crimes digitais no Brasil tem levado companhias a buscar ferramentas com capacidade de resposta imediata. Segundo o DataSenado, 24% da população acima de 16 anos foi vítima de algum golpe virtual em 2024, o que representa mais de 40 milhões de pessoas. Nesse contexto, tecnologias como biometria de voz e inteligência artificial (IA) vêm sendo incorporadas por empresas com o objetivo de reforçar a segurança dos processos. A startup brasileira Minds Digital lançou o FraudShield, sistema que identifica padrões vocais e comportamentais para evitar acessos indevidos. O CEO Marcelo Peixoto afirma que “o número de tentativas de golpes cresce sem controle”, e defende que é preciso “investir em soluções robustas para barrar criminosos”. Três categorias de fraudes foram destacadas pela empresa como foco principal da tecnologia: roubo de identidade, manipulação por engenharia social e clonagem de voz. No primeiro caso, a biometria vocal atua como um segundo fator de autenticação. Como a voz contém características únicas de cada indivíduo, torna-se uma camada adicional que dificulta invasões mesmo com dados comprometidos. A solução se integra a sistemas existentes sem gerar atrito na experiência de quem utiliza o serviço. Em relação à engenharia social, a IA analisa interações em busca de indícios de tentativa de manipulação. A técnica explora vulnerabilidades humanas, coletando informações sensíveis por meio de engano, e pode ser o início de ataques com sequestro de dados. O FraudShield mapeia essas ocorrências em tempo real e também contribui com treinamentos direcionados a partir do comportamento do usuário. Outro ponto crítico é o uso de deepfakes. Com apenas poucos segundos de gravação, vozes podem ser replicadas por IA e utilizadas em ligações falsas. Segundo o Sterling Bank, esse tipo de golpe tem se espalhado rapidamente por meio de plataformas digitais, incluindo redes sociais. O FraudShield aplica inteligência baseada em aprendizado profundo para detectar variações sutis e impedir esse tipo de falsificação. De acordo com Peixoto, a tecnologia é capaz de processar sinais em menos de um segundo e bloquear ações suspeitas antes que gerem impacto. O executivo destaca que cerca de 4,7 mil tentativas de fraude ocorrem por hora no Brasil, número que exige mecanismos mais eficientes de contenção. A solução oferece ainda painéis com indicadores de fraudes evitadas, prejuízos potenciais e canais mais vulneráveis. Pode ser aplicada em chamadas telefônicas, aplicativos e serviços de mensagens, permitindo cobertura ampla e integração com diferentes ambientes operacionais. O sistema foi desenvolvido para atuar em diferentes setores, como bancos, telecomunicações, varejo e atendimento ao consumidor. A personalização é feita conforme o perfil de risco e a dinâmica do canal de atendimento. “Criamos uma plataforma que atende essa demanda, garantindo segurança sem comprometer a experiência do cliente”, explica o CEO. Além de aumentar o controle interno, o recurso contribui para o cumprimento de regulamentações e normas de proteção de dados. A biometria vocal, nesse sentido, também é vista como alternativa ao uso exclusivo de senhas ou tokens. O cenário internacional também pressiona por respostas mais eficientes. O Brasil ocupa hoje a segunda posição no índice global de risco de fraude, atrás apenas da China, conforme relatório da Visa. Esse dado reforça a urgência por sistemas capazes de agir de forma antecipada. Especialistas do setor consideram que o uso de biometria integrada à IA representa uma mudança de paradigma nas estratégias de prevenção. Com a evolução das ameaças digitais, a tendência é que soluções desse tipo deixem de ser diferenciais e passem a se tornar obrigatórias na estrutura de defesa das empresas. A expectativa da Minds Digital é expandir o alcance do FraudShield, acompanhando a demanda por segurança em canais digitais. A proposta é consolidar a biometria de voz como um instrumento escalável e compatível com o cenário atual de ameaças em tempo real. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Empresas adotam biometria de voz com IA para bloquear crimes digitais aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Jusfy anuncia Emanuela Araujo como nova CFO da empresa
Startupi Jusfy anuncia Emanuela Araujo como nova CFO da empresa A Jusfy, empresa que cria ferramentas tecnológicas que facilitam a rotina de advogados e escritórios, anuncia a chegada de Emanuela Araujo como nova CFO (Chief Financial Officer), visando reforçar o seu time financeiro para o crescimento acelerado da companhia. Emanuela é ex-Diretora Financeira e Jurídica da Sami Saúde, com mais de 20 anos de experiência em finanças, administração e operações, sendo reconhecida pela capacidade de liderar equipes multidisciplinares, promovendo o desenvolvimento para aumentar a produtividade e gerar resultados. “O momento atual da Jusfy é de constante crescimento e, para isso, devemos contar com profissionais de ponta que vão nos auxiliar nessa jornada de sucesso. A trajetória e a expertise da Emanuela é incrível. Temos total certeza de que a chegada dela agregará ainda mais a nossa equipe, vivemos um momento ímpar, no qual conseguimos novos investimentos e que também saímos vitoriosos na South Summit 2025, uma competição super importante do setor de startups”, afirma Rafael Bagolin, CEO da Jusfy. Com sólido histórico na estruturação e liderança de equipes financeiras e administrativas, a nova executiva da lawtech comemora a chegada à empresa. “A Jusfy é uma empresa com um potencial gigantesco, que tem se mostrado muito forte no mercado, mesmo com apenas quatro anos de fundação. É uma honra fazer parte dessa história, contribuindo com novos capítulos”, afirma a CFO da Jusfy, Emanuela Araújo.A Jusfy é a startup jurídica que resolve todas as dúvidas em uma só plataforma e foi criada justamente para contemplar as ferramentas necessárias para o dia a dia do advogado. Ela é uma LawTech que busca interligar em uma única plataforma, 100% online, de forma leve, rápida e intuitiva, advogados e contadores, principalmente os que precisam de agilidade e assertividade na resolução de questões recorrentes das áreas. Fundada em São Paulo pelo advogado gaúcho Rafael Saccol Bagolin, CEO da empresa, junto ao engenheiro de computação e cofundador Juliano Lima, e contando com o apoio de Frederico Flores, fundador e CEO da Scaleup, a Jusfy conta com mais de 30 mil usuários. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Jusfy anuncia Emanuela Araujo como nova CFO da empresa aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Nvidia anuncia produção de supercomputadores de IA nos EUA
Startupi Nvidia anuncia produção de supercomputadores de IA nos EUA A Nvidia revelou um plano de investimento de até US$ 500 bilhões para construir supercomputadores de inteligência artificial inteiramente nos Estados Unidos ao longo dos próximos quatro anos. A iniciativa visa fortalecer a cadeia de suprimentos, atender à demanda crescente por tecnologia de IA e reforçar a resiliência econômica do país. A empresa já iniciou a produção de seus chips Blackwell nas instalações da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) em Phoenix, Arizona. Além disso, está estabelecendo novas fábricas de supercomputadores em parceria com a Foxconn em Houston e a Wistron em Dallas, Texas. A produção em massa está prevista para começar dentro de 12 a 15 meses. Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que a fabricação doméstica permitirá atender à demanda crescente por infraestrutura de IA e fortalecerá a cadeia de suprimentos da empresa. Ele afirmas: “O investimento da TSMC nos EUA proporciona um aumento substancial na resiliência de nossa cadeia de suprimentos”. A iniciativa também está alinhada com os esforços do governo dos Estados Unidos para revitalizar a manufatura doméstica, especialmente no setor de tecnologia. O governo atribuiu esse desenvolvimento ao que chama de “Efeito Trump”, reforçando sua posição sobre a liderança dos EUA em IA e produção de chips. A Nvidia prevê que sua receita com infraestrutura de data centers alcance US$ 1 trilhão até 2028. No entanto, a empresa enfrenta desafios, incluindo concorrência de startups chinesas de IA e incertezas relacionadas a novas tarifas de importação de eletrônicos. Com esse investimento, a Nvidia se junta a outras gigantes da tecnologia, como Apple, Microsoft e Meta, que também estão comprometidas com a expansão da manufatura nos Estados Unidos em meio a políticas tarifárias em evolução. A expansão da Nvidia é esperada para gerar centenas de milhares de empregos e fortalecer a segurança econômica de longo prazo do país. A empresa também está colaborando com empresas como SPIL e Amkor para embalagem e testes de chips em Arizona. Essa movimentação estratégica da Nvidia reflete a crescente importância da inteligência artificial na economia global e a necessidade de infraestrutura robusta para suportar seu desenvolvimento contínuo. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Nvidia anuncia produção de supercomputadores de IA nos EUA aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Gotas de chuva geram eletricidade limpa diretamente – sem geradores
Um mecanismo simples e direto permite o aproveitamento da energia limpa da água da chuva ou de fontes naturais de baixa vazão.
Bioconstrução: Material de construção à base de fungos e bactérias vivas
Os biomateriais de construção têm uma vantagem imbatível: Eles se autoconsertam, mantendo a integridade e corrigindo defeitos.