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Três insights do South Summit para o mercado de VCs e CVCs

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Startupi Três insights do South Summit para o mercado de VCs e CVCs A edição 2025 do South Summit, um dos principais eventos de inovação da atualidade, evidenciou um cenário dinâmico e em transformação para o mercado de VCs (Venture Capital) e CVC (Corporate Venture Capital). O evento, que reuniu mais de 23 mil pessoas de 62 países, 900 investidores, mais de 3 mil startups e 140 fundos de investimento, com valor total de fundos sob gestão de US$ 215 bilhões, apresentou as tendências, aprendizados e os desafios atuais para todo ecossistema. Wana Schulze, Head de Investimentos e Portfólio da Wayra Brasil e Vivo Ventures esteve nos três dias e elencou as principais tendências para o setor, presentes nos debates dos palcos e painéis. Confira a seguir: 1- CVCs e a IA Generativa Uma tendência entre os CVCs presentes foi o foco em aplicações de inteligência artificial generativa, com ênfase em soluções que possam gerar valor direto para os negócios da empresa-mãe, como é o caso da Wayra e Vivo Ventures, por exemplo. “Esse movimento reflete a busca crescente por inovação aplicada e alinhada aos desafios estratégicos das grandes corporações. Além disso, os gestores de CVC desempenham um papel multifacetado. Além de atuarem como General Partners, responsáveis pela gestão dos investimentos, eles também assumem funções semelhantes às de gestores de negócios. Isso inclui apoiar ativamente as startups investidas na geração de sinergias e na criação de valor para a corporação no curto e médio prazo, contribuindo para a integração eficaz entre inovação aberta  e objetivos estratégicos internos”, afirma Wana. 2-Força da cultura data driven para startups No South Summit deste ano, ficou claro que as startups estão cada vez mais adotando uma cultura data-driven e ágil. “A análise criteriosa dos dados impulsiona a inovação e a personalização das soluções, enquanto a comunicação eficaz dos founders se revela crucial para atrair investimentos. O evento destacou também a importância da colaboração ativa no ecossistema, incentivando parcerias internacionais e a integração de tecnologias emergentes para escalar operações, além de enfatizar que a transformação digital e o aprendizado rápido, errando para corrigir e iterar, são estratégias fundamentais para se manter competitivo em um mercado global dinâmico”, explica a Head. 3-Incerteza macroeconômica diante do ‘tarifaço’ dos EUA Outro tema que chamou a atenção na edição 2025 foi o clima de incerteza macroeconômica, especialmente diante dos últimos acontecimentos nos EUA, com o tarifaço aplicado por Donald Trump e a reciprocidade dos mercados internacionais. Este cenário, naturalmente impacta a dinâmica de investimentos globalmente. “Em paralelo, percebi que o mercado está começando a amadurecer no tema de secundárias, como alternativa ao cenário ainda desafiador para IPOs, tanto no Brasil quanto no exterior. Outro ponto interessante foi ver o South Summit se consolidando cada vez mais como um hub internacional, com a presença crescente de startups e founders de diversos países, como Polônia e Indonésia, reforçando o potencial de conexão global do evento”, encerra Wana. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Três insights do South Summit para o mercado de VCs e CVCs aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Marystela Barbosa

15 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Onfly capta R$ 240 milhões em série B para internacionalizar operações

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Startupi Onfly capta R$ 240 milhões em série B para internacionalizar operações A Onfly, travel tech B2B especializada na gestão de viagens e despesas corporativas, captou R$ 240 milhões em uma rodada série B liderada pela Tidemark, fundo de venture capital do Vale do Silício, que marca o primeiro investimento do VC na América Latina. O aporte também contou com a participação da Endeavor Catalyst e da Left Lane Capital. O valor será utilizado em tecnologia para evoluir a plataforma, adicionar inteligência artificial na operação e internacionalizar a operação da startup para o México. “Este investimento representa um marco para a Onfly e um novo capítulo na nossa história. O mercado de viagens e despesas corporativas na América Latina é grande e está no meio de um processo forte de digitalização. Em 2023, este setor movimentou quase US$50 bilhões na América Latina, segundo dados do GBTA. Temos uma avenida de crescimento pela frente”, afirma Marcelo Linhares, CEO e cofundador da Onfly. A travel tech pretende acelerar os esforços em marketing e vendas, consolidar ao longo de 2025 a expansão internacional para o México iniciada no ano passado e ampliar sua atuação para outros países em 2026. Além disso, a startup mantém a agenda aberta para possíveis M&As. Onfly quer chegar em R$ 1,5 bilhão de GMV em 2025 Segundo Linhares, a travel tech tem uma estimativa de chegar em R$ 1,5 bilhão de GMV (Gross Merchandise Volume) em 2025 e, em seis anos de atuação, já atende empresas como Vivara, PicPay, Hotmart e Vtex. 65% dos clientes da Onfly utilizam a solução de gestão de viagens e de despesas integradas, incluindo o cartão corporativo que a empresa lançou em 2022 e já atingiu R$ 200 milhões de TPV (Total Payment Volume, em português, volume total de pagamentos) nos últimos dois anos. “A maioria dos players do nosso setor possuem mais de 40 anos e são empresas essencialmente de serviço, com baixíssima adoção de tecnologia e, justamente por esse motivo, este é um segmento ainda pouco digitalizado. Cada vez mais os colaboradores estão exigindo dos softwares corporativos a mesma facilidade de uso e experiência de utilização que eles têm em aplicativos do dia-a-dia”, explica Linhares.  A startup prevê que até 60% dos atendimentos aos viajantes corporativos podem ser automatizados até o final de 2026 e para isto a empresa está dobrando o investimento em IA para os próximos dois anos. O aporte na Onfly é o primeiro investimento da Tidemark em uma empresa do Brasil e da América Latina. A decisão de investir na startup foi motivada, principalmente, pelo VC acreditar que o modelo de negócio da companhia é uma referência de SaaS-enabled marketplace em âmbito global. Antes de fundar a Tidemark, Yuan foi responsável por aportar em grandes companhias globais, como Nubank, Toast, LinkedIn e Facebook. “A América Latina tem se consolidado como um forte ecossistema de startups, com empreendedores que compreendem profundamente seus mercados locais e buscam inspiração global para inovar. Esse ambiente dinâmico tem permitido à Tidemark construir relações sólidas na região, com CEOs e outros investidores”, diz. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Onfly capta R$ 240 milhões em série B para internacionalizar operações aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

15 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Ambev e Polen investem R$ 12 milhões em projeto para ampliar reciclagem no Brasil 

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Startupi Ambev e Polen investem R$ 12 milhões em projeto para ampliar reciclagem no Brasil  A Ambev e a Polen, startup especializada em logística reversa, vão investir R$ 12 milhões em um projeto nacional que prevê a criação de cinco hubs de reciclagem em cinco estados diferentes. O objetivo é fortalecer a reciclagem no Brasil e promover a inclusão social, já que os hubs devem beneficiar mais de 800 catadores autônomos e mais de 3 mil cooperados. O primeiro centro, nomeado HIVE, já foi inaugurado em Porto Alegre, com estrutura para profissionalização de até 120 catadores e capacidade de armazenamento de até 300 toneladas de materiais recicláveis. Nos próximos meses, novos hubs serão lançados em diferentes estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, ampliando o alcance social e ambiental do projeto. “Nosso principal objetivo é proporcionar condições para que pessoas em situações precárias alcancem mobilidade social, desenvolvendo-se como profissionais. Queremos criar oportunidades para que cresçam, se qualifiquem e conquistem novos patamares na cadeia da reciclagem e em sua qualidade de vida,” afirma Renato Paquet, fundador e CEO da Polen e da HIVE. Polen e Ambev querem oferecer suporte para catadores Além da estrutura para triagem e armazenamento de recicláveis, o projeto oferece suporte fundamental aos trabalhadores do setor. Entre as ações, estão a emissão de documentos de identificação, fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e garantia de condições de trabalho dignas e remuneração justa. “A reciclagem é um pilar essencial para a construção de um futuro mais sustentável, e iniciativas como essa têm o poder de transformar vidas. Com a Hive – Hub Sul, queremos não apenas fomentar a economia circular, mas também promover a inclusão social e fortalecer comunidades. É um orgulho para a Ambev colaborar em um projeto que une impacto ambiental e desenvolvimento humano”, afirma Paola Ávila, diretora de suprimentos e sustentabilidade da Ambev. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Ambev e Polen investem R$ 12 milhões em projeto para ampliar reciclagem no Brasil  aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

15 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Sebrae-SP lança programa gratuito de aceleração para estúdios de games

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Startupi Sebrae-SP lança programa gratuito de aceleração para estúdios de games Considerado um dos maiores eventos de games da América Latina, a gamescom latam terá mais uma vez um estande do Sebrae para fomentar o empreendedorismo no segmento. A feira em 2025 será realizada entre os dias 1 e 4 de maio, no Distrito Anhembi, em São Paulo. No espaço do Sebrae, os visitantes terão a oportunidade de conhecer e se divertir com 15 jogos desenvolvidos por clientes de todo o Brasil. Essas empresas foram selecionadas por meio de uma ação especial do Sebrae-SP, o Crie Games Modo Mercado, que também preparou e elegeu 50 empresas desenvolvedoras de jogos digitais para acessarem rodadas de negócio no espaço B2B da gamescom. Essa iniciativa visa fortalecer parcerias e conexões, promovendo acesso a mercado para desenvolvedores de games. “Tudo isso demonstra a capacidade inovadora e o talento dos desenvolvedores que contam com o suporte do Sebrae-SP. Essa exposição reforça a conexão entre a instituição e os profissionais do setor, enquanto as rodadas de negócios contribuem para o desenvolvimento de novos projetos e oportunidades no mercado de games para os clientes”, comenta a gestora de games do Sebrae-SP, Martha Lopes. Capacitação gratuita As ações de games do Sebrae-SP são ofertadas pelo Crie Games, eixo de atuação do Crie, o Polo de Referência Nacional em Economia Criativa, desenvolvido em parceria com o Sebrae Nacional e liderado pelo Sebrae-SP. Durante a gamescom latam 2025, o Sebrae-SP vai lançar o programa Crie Games Modo Aceleração. Direcionada para negócios formalizados como estúdios de games com trabalhos autorais, a trilha terá duração estimada de cinco meses, com mentorias e workshops executados pelos especialistas em games da empresa de consultoria Playbor. Gratuita para o cliente, a jornada inclui um diagnóstico e apoio customizado em estruturação do negócio, desenvolvimento de produto, acesso a mercado e acesso a recursos financeiros para games. “O Crie Games foi criado para fomentar o setor de games e impulsionar a formação e o crescimento de empresas de jogos digitais no Brasil, desde a concepção da ideia até a internacionalização do produto. Analisamos os principais gargalos do mercado e as dúvidas mais presentes dos empreendedores para criar essas capacitações gratuitas e auxiliar os pequenos negócios de todo o Brasil”, finaliza a gestora. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Sebrae-SP lança programa gratuito de aceleração para estúdios de games aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

15 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Paradoxo da automação: está reduzindo custos ou está apenas redistribuindo ineficiências?

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Startupi Paradoxo da automação: está reduzindo custos ou está apenas redistribuindo ineficiências? *Por Renan Georges Automação virou o novo evangelho do mundo corporativo. Quem não automatiza está “ficando para trás”, “gastando mais do que deveria” ou “perdendo competitividade”. É o tipo de mantra que ninguém questiona, e, justamente por isso, precisa ser urgentemente questionado. Afinal, estamos mesmo reduzindo custos com a automação? Ou apenas deslocando ineficiências, agora camufladas por dashboards elegantes e algoritmos que ninguém entende direito? Essa é a provocação que proponho aqui. Não é ceticismo, é pragmatismo: tecnologia sem discernimento é só maquiagem cara pra processo ruim. Acompanho de perto a jornada de empresas em busca de eficiência operacional. E o que vejo, cada vez mais, é uma corrida pela automação sem clareza estratégica. Só que tecnologia não é milagre. ela tem o potencial de ser um baita acelerador da estratégia. Automatizar um processo mal desenhado gera retrabalhos e atrapalha a estrutura organizacional. Quantas empresas você conhece que implementaram sistemas e integrações robustas — bots, IA, CRM e afins — sem redesenhar o fluxo real de trabalho? Sem ter um time por trás com clareza sobre o que realmente gera valor? No fundo, é menos sobre tecnologia e mais sobre entender onde estão os ganhos reais de eficiência. O paradoxo é cruel: ao invés de libertar as pessoas, a automação mal feita acaba criando novas camadas de complexidade que só elas conseguem resolver. No fim, o caos continua — só muda de roupa. Automação é muito mais sobre design de processos do que sobre tecnologia em si. A pergunta central não é “o que dá para automatizar?”, mas sim: “o que faz sentido automatizar?” Antes de falar em stack, IA, RPA, precisamos falar sobre jornada, gargalo, atrito, expectativa, cultura. Não existe IA que conserte ausência de estratégia. Não existe automação que resolva liderança desorientada. Se o processo é ruim, o sistema será ruim. Se a cultura é reativa, a tecnologia será mal utilizada. E se o foco é só cortar custos, o ganho será temporário. Automação inteligente não é linha de código — é linha de comando organizacional. A automação é essencial, não é uma vilã. Mas deve ser tratada como uma alavanca estratégica. Os cases mais interessantes que vejo nascerem em startups que acompanho são justamente os que automatizam para potencializar o humano, não para substituí-lo. Um bom exemplo é a adoção de IA generativa para análise preditiva em marketing. Empresas que utilizaram a automação para fornecer insights, e não apenas outputs, conseguiram aumentar conversão e reduzir CAC sem demitir ninguém. Pelo contrário, redirecionaram talentos para tarefas de maior valor. Precisamos abandonar a mentalidade da “automação como economia imediata” e adotar a visão da “automação como inteligência ampliada”. Isso significa investir em integração, governança de dados, redesenho de fluxos, e, sobretudo, em capacitação de pessoas. Porque a automação do futuro é colaborativa. Ela não elimina o humano, ela exige mais inteligência humana para fazer sentido. *Renan Georges é Fundador e CEO da Zavii Venture Builder Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Paradoxo da automação: está reduzindo custos ou está apenas redistribuindo ineficiências? aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial

15 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Bateria fluida pode assumir qualquer formato

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A bateria macia e adaptável pode ser integrada a diferentes tecnologias de uma maneira completamente nova.

15 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Criada uma liga metálica leve e flexível para temperaturas extremas

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A nova liga metálica atende aos requisitos para operar em múltiplos ambientes, da Terra a Marte.

15 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Comunidades do Ceará ainda dependem de carro-pipa para abastecimento

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Na pequena comunidade de Serrote Branco, localizada na zona rural de Quixadá, no Sertão Central do Ceará, a vida é medida em baldes. É deles que sai a água para lavar a louça, preparar a comida, dar de beber aos animais e tentar manter a dignidade em meio à escassez. Na casa de dona Célia Germano, a água encanada é um luxo distante. É da cisterna que ela retira o mínimo necessário para enfrentar o dia. Os moradores da comunidade são abastecidos por carro-pipa. >>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<< “Todo dia pode ser aqui, pode ser na pia. É aqui mesmo. Tem que lavar as vasilhas e pegar lenho no mato pra botar no fogo”, conta, enquanto equilibra um balde cheio de água sobre o chão batido do quintal. Célia é uma das dezenas de moradoras de Serrote Branco que dependem do Programa Operação Carro-Pipa, criado em 2012 pelo Governo Federal para abastecer comunidades do semiárido nordestino em situação de emergência por causa da seca. Segundo a Defesa Civil de Quixadá, cerca de 90% da população rural do município vive sem acesso regular à água potável, dependendo exclusivamente dos caminhões-pipa. “O caminhão-pipa é como uma adutora móvel. Se não tem água, se não tem poço, se não tem açude, essa água tem que vir de algum lugar. E vem através dos carros-pipa”, explica Júnior Mourão, coordenador da Defesa Civil de Quixadá. “Sem eles, essa água jamais chega às famílias.”   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por GCMAIS (@gcmais) >>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<< De 2023 a 2024, mais de 500 municípios foram atendidos pelo programa, segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Atualmente, a operação abastece cerca de 34 mil cisternas coletivas, beneficiando mais de 1,5 milhão de pessoas todos os meses. Mas o que é vital para uns, muitas vezes não recebe a prioridade devida. Em março deste ano, o programa foi suspenso em diversas localidades devido a problemas orçamentários e atrasos nos repasses ao Exército Brasileiro, responsável pela execução. Em fevereiro, pipeiros protestaram exigindo o pagamento de salários atrasados desde o ano anterior. “Quando passa um carro-pipa por aqui, não significa só água. Significa vida”, desabafa Cleilton Nunes, líder comunitário em Serrote Branco. “Esses trabalhadores precisam de atenção e apoio. Sem eles, nossa vida para.” A situação em Serrote Branco se agravou nos últimos anos. De acordo com os moradores, a comunidade ficou três anos sem receber água regularmente da Operação Carro-Pipa. Nesse período, a sobrevivência foi um desafio diário. “Há três anos atrás, quem tinha dinheiro comprava água. Quem não tinha, se humilhava pedindo aos donos de açudes ou fazendas. E nem sempre deixavam tirar”, lembra dona Nísia Maciel, outra moradora da comunidade. “Agora a gente tá tendo essa facilidade, e agradece muito por isso.” A operação foi retomada no início de abril de 2025, com previsão de funcionamento por mais 180 dias, mas a incerteza ainda paira sobre o futuro. Para muitos líderes locais, como Cleilton, é hora de mudar a forma como a seca é tratada no país. “Seca não é mais desastre. Desastre é uma enchente que arrasta tudo. A seca é o que a gente vive todo dia. Precisamos de programas permanentes, estruturantes, não de medidas emergenciais”, afirma. Enquanto isso, dona Célia, dona Nísia e tantas outras mulheres do Sertão continuam a carregar baldes. Mais do que água, elas carregam a resistência de um povo que aprendeu a sobreviver entre a dureza da terra e a esperança que nunca seca. Leia também | Grupo de criminosos tenta assaltar policial de folga, que reage e mata um dos ladrões >>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<

15 de abril de 2025 / 0 Comentários
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iFood aponta experiência do cliente como ponto chave da recorrência em restaurantes durante painel do Fogo Alto

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Startupi iFood aponta experiência do cliente como ponto chave da recorrência em restaurantes durante painel do Fogo Alto Você diria que é cliente fiel de um restaurante? De acordo com Cibele Oliveira, gerente comercial regional do iFood, explicou que, para a companhia, um super cliente é aquele que faz de três a quatro pedidos mensais no aplicativo. Já Carlos Keiichi, um dos idealizadores do Fogo Alto, programa de aceleração para startups do food service, explica que para restaurantes e bares, o consumidor vira fiel após a sexta ou sétima compra. Por isso, a recorrência de clientes é tão importante neste setor, e este foi o tema de um dos talks promovidos pela aceleradora durante o último dia de ANUGA Select Brazil 2025. “Se eu não tive uma boa experiência, é muito difícil que eu retorne neste estabelecimento. O custo de reaquisição do cliente é muito alto”, explica Cibele. Segundo a executiva, o iFood investe muito em capacitação e conhecimento, porque acredita que a educação é o pontapé inicial para trabalhar a melhoria da experiência do cliente em estabelecimentos e no delivery.  Cibele explica que a concorrência aumentou com a facilidade de fazer o pedido na palma da mão. “Quando olhamos para a experiência do cliente, para conhecê-lo um pouco mais, é preciso investir mais na capacitação dos restaurantes que estão começando agora, principalmente com ferramentas de conhecimento de cliente, entendimento de base, público, e de concorrência como um todo.” Ouvir o cliente ajuda a criar uma experiência que leva à recorrência nos pedidos No painel, junto com o fundador da startup Repediu, Fernando Nogarini, os executivos refletiram sobre a importância da experiência do cliente, seja na qualidade do atendimento,  Agilidade na entrega dentro e fora do restaurante, personalização da experiência e o preço dos produtos, na recorrência da compra.  “Buscamos trazer essas provocações, porque entendemos que elas ajudam na longevidade. E, obviamente, tudo isso está conectado com a experiência, afinal, quanto maior a concorrência, mais relevante é trazer uma experiência importante para nosso cliente”, conta Oliveira Segundo Fernando Nogarini, o primeiro passo no início de uma operação deve ser ouvir atentamente o consumidor, pois é a partir dessa escuta que se tornam visíveis os principais erros e oportunidades de melhoria. Ele destaca que, com base nesse diagnóstico inicial, é possível aplicar um playbook já consolidado por profissionais experientes do mercado, especialmente nas áreas de educação e experiência do consumidor. Nogarini explica que, após identificar as falhas internas, o caminho é atuar ponto a ponto — começando pelo produto, depois a embalagem e, por fim, a entrega, que muitas vezes compromete toda a experiência. Para ele, garantir uma primeira boa impressão é essencial para fidelizar o consumidor e construir uma régua de relacionamento que envolva ações como incentivo à recompra e programas de fidelidade. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post iFood aponta experiência do cliente como ponto chave da recorrência em restaurantes durante painel do Fogo Alto aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

14 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Startups early stage, recorrência de compra e experiência do cliente: veja o resumo do último dia de ANUGA com o Fogo Alto

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Startupi Startups early stage, recorrência de compra e experiência do cliente: veja o resumo do último dia de ANUGA com o Fogo Alto No último dia de ANUGA Select Brazil 2025, o Fogo Alto convidou especialistas em venture capital, entretenimento, fidelização do cliente e compras para palestrar em seu estande. O programa de aceleração para startups do food service finalizou o terceiro dia de evento com vários insights para as startups do setor.  Os quatro talks do dia levaram reflexões sobre as principais dores das startups e restaurantes do setor, com especialistas como Ana Luiza Palhares, analista de Venture Capital na Bossa Invest e Rafael Araraki, cofundador da Stamina Ventures, que dissertaram sobre como startups podem otimizar seus pitches e apresentações para negociar com fundos de VC; Lilian Varella, fundadora do Drosophyla Bar, e Laiz Iervolino, key account da startup Eshows, que falaram sobre como o entretenimento ao vivo pode atrair clientes. Além disso, Cibele Oliveira, Gerente comercial regional do iFood, e Fernando Nogarini, fundador da startup Repediu, com uma palestra sobre recorrência de pedidos e fidelização de clientes; Mariana Medina, gerente comercial na Bidfood, e Giuliano Palmeira, CEO da Vmarket, que falaram sobre o poder da cotação de compras no faturamento de restaurantes e bares. Startups de food service em early stage precisam de estruturação para captar investimentos Para os especialistas de venture capital, as startups que estão em estágio inicial precisam prestar atenção em alguns pontos para se saírem bem nas captações. Ter metas claras, captables bem definidos e estar focada na atuação da startup faz diferença na percepção dos investidores. “A startup não precisa, necessariamente, estar no break-even, até porque no começo ela não tem tantos clientes, mas ela precisa estar mirando o break-even. Eu acho que isso é um ponto importante. Para a gente, é sempre importante que o investidor tenha essa consciência”, explica Arakaki da Stamina. Na avaliação de Palhares, existem diferentes tipos de situações, mas, em sua experiência, os deals que andaram mais rápido foram aqueles em que as startups estavam bem organizadas — tanto internamente, entre as equipes, quanto com os co-investidores. “Estavam todos trabalhando juntos para fazer o deal andar”, afirma. Ela ressalta que, embora existam metas ambiciosas — “vamos tentar fazer um deal em 30, 60 dias, é interessante para os investidores, é interessante para as startups” —, na prática, o processo pode demorar e não depende apenas do VC ou do founder. É preciso reunir toda a documentação necessária e ter clareza sobre a participação no negócio. “Basicamente, tem que ter muita calma no momento dos deals”, conclui. Recompra é diretamente relacionada à experiência do cliente, explica executiva do iFood Na visão de Cibele, o universo de oportunidades é vasto e com muito potencial, especialmente quando se pensa em recompra. “Ele tá muito correlacionado, primeiro, a custo. E muito em relação à experiência como um todo”, afirma. Ela destaca ainda um ponto muitas vezes negligenciado: a reputação da marca. “O quanto essa marca é realmente forte dentro daquele segmento, o quanto ela tem hoje uma grande reputação, também vai ser muito importante pra esse lugar de recompra e, principalmente, de fidelização.” Ela cita o exemplo de aplicativos de delivery, onde marcas bem posicionadas conseguem resultados acima da média. “A gente tem hoje parceiros que fazem 30, quase 40% de conversão e tá muito voltado a um bom entendimento de elasticidade, de preço versus oportunidade e também de experiência.” Segundo ela, o segredo está em entender o comportamento do consumidor em diferentes momentos do dia. “No horário do almoço, o tempo de entrega é fundamental. Quando a gente fala do domingo, no jantar, a gente tá falando normalmente da experiência, do pra compartilhar como um todo.” Para ela, o desafio é casar esses fatores — preço, tempo, experiência — com o momento certo. “A gente precisa entender, não só o nosso cliente, mas o que ele busca naquele momento. E eu acho que entender isso bem casado faz com que a gente pegue ele em todas as oportunidades de consumo. E aí você vai aumentar essa recorrência.” O Fogo Alto é um programa de aceleração voltado para startups que desenvolvem soluções para o foodservice. Por meio de um modelo de parceria com patrocinadores como iFood, Zig, Comgás, Rational AG, Unilever Food Solutions, Voxline, Bidfood e 2Biz, as startups selecionadas são conectadas diretamente a restaurantes, aplicando suas tecnologias gratuitamente em campo. Além disso, o programa conta com o apoio de Bossa Invest e Stamina Ventures, fortalecendo sua ponte com o ecossistema de investimento e inovação. No último dia, a aceleradora ganhou o prêmio, votado pelo público, como estande mais inovador da ANUGA Select Brazil 2025. A premiação reflete o esforço da iniciativa para estimular a inovação no setor de food service. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Startups early stage, recorrência de compra e experiência do cliente: veja o resumo do último dia de ANUGA com o Fogo Alto aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

14 de abril de 2025 / 0 Comentários
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