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South Summit Brazil 2025 reforça protagonismo feminino, inovação sustentável e resiliência no ecossistema de startups

Tecnologia

Startupi South Summit Brazil 2025 reforça protagonismo feminino, inovação sustentável e resiliência no ecossistema de startups A quarta edição do South Summit Brazil está transformando o Cais Mauá, em Porto Alegre (RS), em um verdadeiro epicentro de inovação, sustentabilidade e empreendedorismo. Com a presença de representantes de cerca de 50 países, o evento reafirmou seu papel como um dos principais pontos de encontro entre startups, investidores e grandes corporações da América Latina — e, mais do que nunca, pautou a resiliência como valor central do ecossistema. Com o lema “Beyond Resilience”, a edição de 2025 começou com um chamado à superação coletiva. A fundadora global do South Summit, María Benjumea, relembrou que, há menos de um ano, o local onde hoje se ergueu o evento estava submerso pelas enchentes. “Esse é o melhor exemplo de que, juntos, conseguimos superar tudo. Aqui, startups, investidores e corporações se conectam para fortalecer um ecossistema global poderoso”, destacou. O presidente do South Summit Brazil, José Renato Hopf, reforçou o compromisso do evento com o futuro da região: “Estamos deixando um legado para a sociedade gaúcha e latino-americana. Nosso programa Impulsa RS, por exemplo, visa apoiar empreendedores impactados pelas enchentes”. Protagonismo feminino e ESG ganham os palcos Um dos destaques da edição do evento foram as discussões sobre liderança feminina, impacto social e sustentabilidade — temas que dominaram os palcos com a presença de figuras inspiradoras do empreendedorismo brasileiro. Entre os destaques, Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, compartilhou sua visão sobre a importância do ESG como motor de transformação social e econômica. “Se o Brasil vai bem, todos ganham. A vida é uma rede. Se você deixa um buraco nela, tudo escapa, inclusive os nossos peixes. Quando você tem um propósito de fazer o bem, tudo melhora”, afirmou. Ao lado de Luiza, Alcione Albanesi, fundadora da FLC e do projeto social Amigos do Bem, também subiu ao palco para defender o envolvimento das empresas com causas sociais como estratégia de engajamento e sucesso. “Se ainda não entendeu que ESG é uma realidade, será como quem não acreditava na tecnologia”, alertou. Já Cristiana Arcangeli, empreendedora serial e fundadora de marcas como Phytoervas e Beauty In, inspirou a plateia ao falar sobre sua missão de transformar vidas e mercados por meio da inovação. “Somos os criadores do futuro e temos a responsabilidade de moldá-lo com impacto real e consciência”, disse. Competição de startups movimenta o Cais Mauá Outro grande destaque do South Summit Brazil 2025 foi a Startup Competition, que avançou rumo à final com o anúncio das dez startups finalistas. Selecionadas entre 50 competidoras, elas disputam nas categorias Destaque, Mais Escalável, Mais Inovadora, Mais Sustentável e Melhor Equipe. As finalistas são: Atacama Biomaterials (Chile) umgrauemeio (Brasil) DIO Inteligência Odontológica (Brasil) Nanogrow Biotech (Uruguai) ALTAVE (Brasil) TerraMares (Brasil) Wise CX (Argentina) Zerotrusted.ai (EUA) Jusfy (Brasil) Tecspal (Uruguai) Os pitches foram avaliados por um comitê de especialistas e as vencedoras seriam anunciadas na tarde da sexta-feira (11), durante a cerimônia de encerramento. Um encontro de impacto global Realizado pela primeira vez em Porto Alegre em 2022, o South Summit Brazil é correalizado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul e powered by IE University. A edição de 2024 contou com 3 mil startups, 800 speakers e cerca de 900 investidores — movimentando um volume potencial de US$ 25 bilhões em investimentos disponíveis para a América Latina. Os números de 2025 ainda não foram divulgados, mas o evento segue em ritmo crescente, consolidando-se como uma vitrine global para inovação, diversidade e soluções para os desafios do presente e do futuro. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post South Summit Brazil 2025 reforça protagonismo feminino, inovação sustentável e resiliência no ecossistema de startups aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Marystela Barbosa

11 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Tokenização imobiliária e a internet da propriedade: como o Brasil está liderando a revolução Web3 no mercado de ativos reais

Tecnologia

Startupi Tokenização imobiliária e a internet da propriedade: como o Brasil está liderando a revolução Web3 no mercado de ativos reais Em maio de 2021, Porto Alegre entrou para a história da inovação no Brasil ao se tornar a primeira cidade do país a registrar oficialmente um token imobiliário vinculado à matrícula de um imóvel. A iniciativa, conduzida por Andreas Blazoudakis, fundador da Netspaces, foi mais do que um experimento tecnológico: marcou o início de uma revolução na forma como lidamos com a propriedade de ativos físicos no mundo digital. Quatro anos depois, Blazoudakis voltou à capital gaúcha para participar da edição 2025 do South Summit, um dos maiores eventos de inovação da América Latina, e compartilhou com o público os avanços da empresa — e de todo o ecossistema — desde então. “Hoje temos mais de 76 imóveis com tokens vinculados à matrícula no cartório. Porto Alegre lidera, com mais de 50, mas já estamos licenciando nosso arranjo jurídico e tecnológico para 126 municípios. A ideia é que o imóvel já nasça digital, tokenizado desde a planta. Isso muda tudo”, contou Blazoudakis. Muito além de uma escritura digital Na prática, o que a Netspaces propõe é uma mudança estrutural: transformar o cartório tradicional em um ponto de partida para operações 100% digitais. O token imobiliário — uma representação digital do imóvel em blockchain — funciona como um identificador seguro e único, que permite transações mais ágeis, rastreáveis e transparentes. “É como se o token fosse o código da conta corrente do imóvel”, explica Andreas. “Ao registrá-lo na matrícula, você possibilita transações sem precisar retornar ao cartório. É um passo essencial para o conceito da ‘internet da propriedade’, onde bens físicos podem ser negociados com a mesma facilidade de ativos digitais.” Essa abordagem une segurança jurídica com inovação tecnológica, e responde a uma demanda global: como transferir, dividir e comercializar propriedades reais de maneira digital, segura e em escala? A Web3 aplicada à economia real Enquanto muitas aplicações da Web3 ainda esbarram em limitações de usabilidade e casos de uso abstratos, a tokenização de ativos reais vem se mostrando uma das frentes mais concretas da nova era digital. Segundo relatório da Boston Consulting Group, o mercado de tokenização de ativos pode movimentar mais de US$ 16 trilhões até 2030, com destaque para imóveis, infraestrutura e commodities. No Brasil, iniciativas como a Netspaces estão não apenas acompanhando essa tendência, mas ajudando a moldá-la. “A grande maioria das transações imobiliárias ainda é offline, burocrática e cara. Tokenizar é trazer liquidez, fracionamento e automação. É o que já vimos acontecer no mercado financeiro e que agora chega ao mundo físico”, diz Andreas. Com a tokenização, é possível dividir um imóvel em partes menores — os chamados real estate tokens — e permitir que mais pessoas invistam em frações de ativos que antes eram inacessíveis. Além disso, contratos inteligentes podem automatizar todo o ciclo de venda, aluguel, financiamento e garantias. O Brasil na vanguarda Ao contrário do que se imagina, o Brasil tem vantagens importantes nessa corrida global. O país tem um sistema registral considerado seguro, e um histórico de adoção ágil de tecnologias financeiras — como vimos com o PIX e o Open Finance. “O mundo olha para o Brasil com atenção. Conseguimos unir o formalismo jurídico que dá segurança ao investidor institucional com uma população cada vez mais digitalizada”, afirma o fundador da Netspaces. Além disso, o apoio de instituições tradicionais, como o Sicoob — que já anunciou publicamente a realização de operações de tokenização com a Netspaces — mostra que a agenda Web3 está deixando de ser exclusiva de startups e chegando aos bancos e cooperativas. O papel das tecnologias emergentes Embora a inteligência artificial esteja no centro do hype tecnológico atual, Blazoudakis acredita que outras inovações serão ainda mais transformadoras no longo prazo: blockchain, internet das coisas (IoT) e redes 5G/6G. “Estamos falando de uma nova infraestrutura. O 5G permite conectar bilhões de objetos à rede. Mas quem vai garantir a propriedade dessas coisas? Quem vai permitir que elas interajam entre si de forma autônoma e segura? É o blockchain”, explica. Segundo ele, a próxima geração de aplicativos será construída sobre essa base — uma internet da propriedade, onde cada bem físico poderá ter uma identidade digital única e interoperável. Desafios à frente Apesar do entusiasmo, ainda há barreiras importantes para escalar esse modelo. A interoperabilidade entre cartórios, a regulação de tokens de ativos reais e a educação do público sobre as vantagens do modelo ainda exigem trabalho contínuo. Além disso, o mercado precisa evoluir com responsabilidade, evitando a euforia especulativa que marcou os primeiros ciclos de criptoativos. “Temos que construir infraestrutura, não só produtos. Nossa missão não é fazer um app bonito, mas criar uma nova camada de confiança para transações do mundo real. E isso leva tempo”, conclui Blazoudakis. A tokenização não é apenas uma nova forma de registrar imóveis. É o começo de uma era em que ativos físicos, financeiros e digitais coexistem num mesmo sistema de valor, mais transparente, eficiente e inclusivo. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! 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11 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Como motivar a geração z no trabalho

Tecnologia

Startupi Como motivar a geração z no trabalho *Por Ana Carolina Gozzi Quando eu tinha 15 anos, meu pai chegava em casa do trabalho todos os dias às oito da noite. Às vezes, mais tarde. Ele dizia que isso fazia parte de “construir uma carreira sólida.” Era o preço a pagar para ser bem-sucedido. Eu cresci achando que o sucesso tinha esse formato: longas horas, poucas férias, muitas cobranças e o tempo para a vida pessoal sempre ficando para depois. Hoje, eu trabalho lado a lado com ele. A diferença é que eu não acredito que o sucesso precise ser assim. Quando eu assumi a co-liderança da Compre & Alugue Agora, percebi rápido que a geração que eu estava liderando tinha outras prioridades. E, para ser bem sincera, eu também tinha. A geração Z cresceu em um mundo onde tudo acontece rápido, informação, mudanças, crises. A gente aprendeu a se adaptar. A questionar. A entender que o trabalho é importante, mas que ele não é tudo. E é aí que começa o choque de gerações. Para o meu pai, o trabalho sempre foi o centro da vida. Para a minha geração, o trabalho precisa se encaixar na vida, e não o contrário. Então, como motivar uma geração que quer mais do que um bom salário e um plano de saúde? Vou te contar o que tenho aprendido na prática, administrando uma empresa ao lado de um líder de outra geração e encontrando o equilíbrio entre o que funciona para ele e o que funciona para mim. 1. Dê um plano de carreira claro (mas sem rigidez) Meu pai sempre dizia que um bom funcionário precisava “subir degrau por degrau.” Mas a geração Z não tem paciência para uma escada que parece não ter fim. Nós precisamos de uma visão clara de crescimento, mas com flexibilidade. Queremos saber que existe um caminho, mas também queremos a liberdade de mudar de direção se o caminho deixar de fazer sentido. Um plano de carreira precisa ser estruturado, mas também adaptável. Algo como um mapa aberto, não um caminho fixo. 2. Dê voz ativa e escute de verdade Quando eu comecei a liderar a empresa, percebi que meu pai tinha um estilo mais tradicional de comando: ele tomava as decisões, a equipe executava. Com a geração Z, isso não funciona. A gente não quer só ser ouvido a gente quer ser levado a sério. Queremos sugerir, mudar, discordar, encontrar soluções juntos. Queremos que a nossa voz tenha impacto real nas decisões. E quando isso acontece, o engajamento é automático. 3. Respeite a relação entre trabalho e vida pessoal Se tem uma coisa que a minha geração aprendeu é que o trabalho não pode engolir a vida. E isso não é preguiça, é equilíbrio. Meu pai me ensinou que um bom líder dá o exemplo. Então, eu tento sair do escritório em um horário decente, respeito os horários de folga da equipe e incentivo que todo mundo cuide da saúde mental. Uma equipe descansada e feliz entrega resultados melhores e mais rápido. 4. Seja flexível horários, formatos, processos A geração Z não funciona bem em um ambiente rígido. Eu vejo isso claramente na diferença entre o meu estilo e o do meu pai. Ele sempre acreditou que a presença física no escritório era essencial. Eu, por outro lado, entendo que algumas pessoas trabalham melhor em casa, outras preferem horários alternativos. O importante é o resultado, não o caminho para chegar até ele. 5. Feedback constante (e honesto) Eu cresci ouvindo o meu pai falar que um bom funcionário “sabe o que tem que fazer sem precisar de elogio.” Mas a minha geração é diferente. A gente precisa de feedback constante para se sentir motivado não só críticas construtivas, mas também reconhecimento. Saber que estamos no caminho certo, que nossas ideias estão funcionando, nos faz sentir parte do processo. Não é insegurança, é conexão. 6. Priorize a responsabilidade social Essa talvez seja a maior diferença entre minha geração e a do meu pai. Ele sempre focou em resultados, números, faturamento, crescimento. Eu aprendi que o crescimento precisa ser sustentável. A geração Z quer trabalhar em empresas que tenham um propósito real, que impactem positivamente o mundo. A gente quer saber que está construindo algo maior do que um balanço trimestral. E sabe o que é curioso? Meu pai também está começando a entender isso. Ainda estamos aprendendo a administrar essa empresa juntos. Ele com a experiência, eu com a visão de futuro. Ele com a confiança nos métodos tradicionais, eu com a vontade de testar o novo. Não é sempre fácil a gente discorda, às vezes bate cabeça, mas, no fim, encontramos um ponto em comum. Porque o mercado está mudando. E as empresas que vão sobreviver não são as que se mantêm fiéis aos modelos antigos são as que aprendem a escutar. A geração Z não quer só um salário. A gente quer espaço para crescer, ser ouvido, ter flexibilidade, encontrar propósito. E isso não é só uma questão de adaptar o ambiente de trabalho é uma questão de tornar o trabalho mais humano. Porque, no fim das contas, essa geração quer o mesmo que qualquer outra: ser valorizada pelo que entrega, pelo que é e pelo que pode se tornar. Meu pai me ensinou muita coisa sobre liderança. Agora, talvez seja a minha vez de ensinar algo a ele. *Ana Carolina Gozzi é co-CEO do Compre & Alugue Agora e fundadora da Artêmia Co. Advogada pela FAAP, especializou-se em Marketing Digital, Branding e Gestão de Pessoas, com pós-graduações em Diversidade & Inclusão e Direito da Mulher. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Como motivar a geração z no trabalho aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Ana Carolina Gozzi

11 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Hologramas 3D podem ser agarrados e manipulados com as mãos

Tecnologia

É a primeira tela holográfica a apresentar hologramas 3D no ar e permitir que as imagens sejam manipuladas sem qualquer aparato adicional.

11 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Maxwell explica: Teoria dos fótons de Einstein pode ser desnecessária

Tecnologia

Einstein ganhou o Nobel pela proposta dos quanta de luz, mas quase no fim de sua carreira confessou que ainda não entendia nada sobre eles.

11 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Agentes de IA já mudam o jogo da automação empresarial

Tecnologia

Startupi Agentes de IA já mudam o jogo da automação empresarial *Por Pedro Naroga “Agentes de IA não apenas executam — eles tomam decisões. Isso muda tudo.” Essa frase sintetiza uma transformação tecnológica que está remodelando o funcionamento das empresas. Muito além da automação tradicional baseada em regras fixas, a nova geração de agentes de IA autônomos inaugura uma era em que máquinas não apenas operam tarefas, mas compreendem contextos, interagem com usuários e evoluem ao longo do tempo. Essa mudança vai muito além da tecnologia. Ela exige uma nova lógica operacional, onde escalabilidade, tempo de resposta e inteligência estratégica são pré-requisitos competitivos — e não diferenciais. Em um cenário de negócios volátil e descentralizado, empresas que integram agentes de IA à operação já colhem os frutos: maior produtividade, decisões mais rápidas e times humanos focados no que realmente importa. Automação tradicional ficou para trás O ponto de ruptura está na autonomia. Enquanto ferramentas como RPA seguem scripts rígidos, os agentes de IA aprendem, adaptam-se e tomam decisões com base em variáveis que mudam em tempo real. Eles cruzam dados de diferentes sistemas (CRM, ERP, documentos, APIs), reconhecem padrões, respondem a exceções e disparam fluxos de trabalho sem precisar de supervisão constante. Mais do que executar, eles conectam silos de informação, atuam como pontes entre departamentos e desbloqueiam novos níveis de eficiência que a automação tradicional simplesmente não alcança. Da eficiência à inteligência estratégica Os impactos dessa tecnologia não se limitam à redução de custos operacionais. Com agentes autônomos capazes de processar dados em tempo real, as empresas ganham velocidade de resposta, aumentam sua capacidade de escalar operações sem inflar equipes, e aprimoram a experiência dos clientes por meio de interações inteligentes e adaptativas. Além disso, os agentes contribuem para a minimização de riscos e garantem a conformidade regulatória ao automatizar processos de auditoria e monitoramento contínuo. O ganho estratégico também se manifesta no redirecionamento das equipes humanas para tarefas de maior valor agregado. Ao se livrar de atividades operacionais repetitivas, os profissionais podem focar em inovação, decisões complexas e diferenciação estratégica — pilares que, cada vez mais, definem a relevância de uma marca em seu mercado. Setores em que a revolução já começou A adoção de agentes de IA já é realidade em diversos setores. No mercado financeiro, eles são usados para análise de risco, verificação de compliance e aprovação de crédito. No e-commerce, auxiliam no mapeamento de preços, recomendações de produtos e personalização de ofertas. Em escritórios jurídicos e departamentos de compliance, tornam possível automatizar a análise de documentos e o processo de due diligence. A cadeia logística também tem se beneficiado amplamente, com agentes responsáveis por otimizar rotas, rastrear pedidos e antecipar falhas operacionais. Mais do que setores, a transformação impulsionada por agentes de IA está redefinindo funções inteiras — especialmente aquelas voltadas à análise de dados e tomada de decisão operacional. Profissionais com cargos como “analista de dados”, “analista de crédito” e “analista de compliance” estão entre os mais impactados, já que os agentes são capazes de processar grandes volumes de informação, cruzar variáveis, identificar padrões e entregar insights prontos para ação. Isso não elimina o papel humano, mas transforma sua atuação: sai o trabalho repetitivo, entra o foco em estratégia, supervisão e decisões de maior impacto. A evolução desses agentes também amplia o escopo da automação inteligente: em vez de atuarem apenas como executores de tarefas, eles passam a orquestrar processos de ponta a ponta, conectando sistemas, consolidando informações de múltiplas fontes e acionando fluxos operacionais com mínima intervenção. Esse novo paradigma permite que empresas ganhem escala com consistência, respondam a mudanças com mais agilidade e reduzam gargalos estruturais — tudo com base em dados atualizados e ações contextualizadas. Superando os desafios da adoção Como toda transformação tecnológica, a integração de agentes de IA também apresenta desafios. A qualidade e a estruturação das bases de dados são fatores críticos para o desempenho desses sistemas. Além disso, conectar agentes inteligentes a softwares legados, muitas vezes inflexíveis, exige soluções técnicas robustas bem elaboradas. Outro ponto crucial é garantir a segurança dos dados e a explicabilidade das decisões automatizadas, especialmente em setores regulados, o que exige investimentos em modelos auditáveis e alinhados com normas como a LGPD e o GDPR. Apesar desses obstáculos, o processo de adoção tem se tornado mais acessível. A popularização de ferramentas low-code e no-code permite que mesmo empresas sem equipes altamente técnicas consigam implementar agentes de IA. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Agentes de IA já mudam o jogo da automação empresarial aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Pedro Naroga

11 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Alô Chefia recebe aporte e acelera presença no food service

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Startupi Alô Chefia recebe aporte e acelera presença no food service A Alô Chefia, plataforma que centraliza tarefas operacionais de restaurantes por meio do WhatsApp, anunciou a entrada da STAMINA Ventures como nova investidora. A foodtech, que reúne mais de 1.200 empresas usuárias, registra aumento consistente em receita e engajamento e passa a integrar o portfólio do fundo, que já investe em negócios voltados à cadeia alimentar. Criada para simplificar o controle de insumos, a Alô Chefia organiza rotinas como compras, estoque, precificação e cálculo de CMV com comandos enviados por texto ou áudio. Os dados são atualizados automaticamente e respondem a perguntas operacionais, como “O que eu preciso comprar pra amanhã?” ou “Quantas porções de strogonoff eu consigo fazer hoje?”. A solução tem gerado resposta do mercado. Nos últimos seis meses, a receita da empresa subiu mais de 200%, enquanto os testes gratuitos cresceram 225% e as assinaturas avançaram 41%. O sistema processou mais de 365 mil movimentações de estoque e administra cerca de R$ 25 milhões em produtos. “Acreditamos em soluções que simplificam a rotina e que trazem resultados reais para os clientes. A abordagem da Alô, utilizando o WhatsApp como plataforma de interação com o operador, resolve uma dor complexa de forma simples e intuitiva, garantindo alta adesão no dia a dia das operações. A combinação da visão prática dos fundadores, a tecnologia acessível e o alinhamento ao nosso propósito na STAMINA, de apoiar relações significativas e de longo prazo, posicionam a Alô Chefia como um player estratégico para o futuro do food service brasileiro”, afirma Rafael Arakaki, co-fundador da STAMINA Ventures. A participação ativa dos usuários se destaca. Cerca de 48% dos clientes utilizam o sistema ao menos três vezes por semana. Em média, são 53 movimentações diárias por dia de uso. Essa taxa supera a média do mercado, que registra apenas 4% de engajamento com ferramentas de retaguarda. Entre as funções recentes lançadas, estão fichas técnicas por cardápio, cálculo de CMV teórico, registro de produtos vendidos, módulos de compras, assistente de recebimento, delegador de tarefas, movimentação por foto e integração com outras plataformas, como Anota AI. Além disso, a empresa disponibilizou um infoproduto voltado à gestão de pequenos negócios gastronômicos. Rony Sztamfater, cofundador da STAMINA Ventures, destacoa a importância de apoiar inovações no setor. “Fomentar o empreendedorismo no setor de food no Brasil é uma missão com impacto gigante. Estamos falando de mais de 1,6 milhão de empresas no food service, somadas a toda uma cadeia complexa, da fazenda ao prato do consumidor, abastecida por dezenas de milhares de SKUs. Um setor que já ultrapassa R$ 230 bilhões em faturamento anual e continua crescendo. Na STAMINA Ventures somos movidos por apoiar fundadores com tecnologias inovadoras desde o primeiro passo, isso nos motiva muito”, afirma. O plano da foodtech, com o novo capital, inclui expandir a equipe, aprimorar o atendimento e ampliar a integração com outros sistemas. A meta é escalar a operação sem perder a proximidade com os gestores de restaurantes, mantendo o foco na simplificação do cotidiano empresarial. A equipe fundadora reúne Vinicius Zenorini (CEO), Pedro Muraki (CTO), Fernanda Ferrari (CMO) e Lucas Brouck, que além de sócio é dono de restaurante e atua diretamente nos relacionamentos comerciais da empresa. O grupo une conhecimento técnico, experiência prática em cozinha e atuação direta no setor. “Acreditamos em soluções que simplificam a rotina e que trazem resultados reais para os clientes”, destaca o time. Com novas funcionalidades em desenvolvimento e maior capacidade de suporte, a Alô Chefia busca consolidar sua posição em um mercado que exige agilidade e controle. A proposta é transformar o celular dos gestores em uma ferramenta de administração que responda, calcule e registre, sem sair do aplicativo de mensagens. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Alô Chefia recebe aporte e acelera presença no food service aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

10 de abril de 2025 / 0 Comentários
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FindUP recebe novo aporte e projeta expansão

Tecnologia

Startupi FindUP recebe novo aporte e projeta expansão A FindUP, especializada em suporte técnico remoto e presencial, anunciou um novo ciclo de investimentos liderado pelos fundos DOMO.VC e Gulf Capital. O aporte marca uma nova fase na trajetória da scale-up, que completa dez anos em 2024. A expectativa é utilizar os recursos para consolidar soluções baseadas em inteligência artificial, com foco no fortalecimento do Service Desk e na ampliação da oferta de serviços para diferentes setores da economia. Com sede em São Paulo e origem em Recife, a companhia pretende atingir um crescimento de 80% em receita no próximo ano, apoiada na automação do atendimento e na entrada em novos mercados. Em 2024, a empresa já havia registrado um aumento de 38% no faturamento em comparação com o ano anterior, alcançando a marca de R$ 20 milhões. A estratégia da FindUP se apoia no uso de dados para prever falhas e evitar interrupções nas operações de seus clientes. A inteligência artificial é aplicada em tarefas como reabertura de chamados e redefinição de senhas, permitindo a redução de atendimentos manuais. O sistema também se integra a plataformas de gestão corporativa, contribuindo para a eliminação de solicitações desnecessárias. O modelo adotado combina Field Service com uma lógica de economia compartilhada. A rede de mais de 18 mil técnicos espalhados por todas as regiões do país é coordenada por uma tecnologia que une big data, machine learning, geolocalização e automação para distribuir chamados com mais precisão e velocidade. Segundo os investidores, a ampliação da atuação para o atendimento remoto baseado em IA foi um dos fatores que motivaram a nova rodada de investimento. Para Marcello Gonçalves, sócio da DOMO.VC, a proposta da empresa está alinhada às necessidades atuais do setor. “Em 2020, investimos na FindUP, atraídos por sua abordagem inovadora em field service. Hoje, esse investimento se reafirma com a expansão da FindUP para o atendimento remoto, impulsionado por inteligência artificial. Este novo aporte reflete nossa convicção: a FindUP não apenas mantém sua liderança em field service, com a maior rede de economia compartilhada de técnicos, mas agora oferece uma plataforma completa para todas as necessidades de TI de grandes empresas”, afirma o executivo. Julio Pina, da Gulf Capital, destacou a escalabilidade da plataforma, a experiência do time e a geração de caixa como critérios decisivos na escolha pelo investimento. O foco da empresa, segundo ele, atende à demanda por soluções mais eficientes e com menor dependência de estruturas tradicionais. A carteira de clientes inclui empresas como Calvin Klein, Natura, Azul e C&A. Nos últimos meses, a atuação da companhia avançou para fora do país, com operações iniciadas nos Estados Unidos e planos de expansão para a Europa. Um contrato com uma das maiores fabricantes de calçados do continente americano marca essa fase internacional. De acordo com o CEO e fundador Fábio Freire, a empresa tem como premissa entregar produtividade, não apenas resolver problemas técnicos. “Quero saber se o equipamento vai quebrar antes de quebrar. E isso só dá para fazer com dados, nosso próximo passo é a predição. A FindUP não é só um técnico que vai lá consertar algo, usamos tecnologia e análise de dados para aumentar a produtividade dos usuários de TI em até 30%. Se eu posso garantir que a empresa não vai parar por um problema técnico, qual serviço pode entregar mais valor para o setor?, afirma. Ele também ressalta que o modelo atual permite melhorar o uso de recursos, tanto para os clientes quanto para os técnicos da rede. A área da saúde é uma das prioridades no plano de expansão. Atualmente, o setor representa entre 30% e 40% da receita e deve ganhar mais espaço nos próximos ciclos. A empresa vê oportunidade em oferecer respostas mais rápidas e assertivas para instituições que precisam de suporte constante. Outro ponto destacado é o impacto econômico para os técnicos conectados à plataforma. Em 2024, a empresa repassou R$ 5,7 milhões aos profissionais cadastrados. A previsão para 2025 é elevar esse valor para R$ 8,1 milhões. Segundo Freire, a proposta vai além da tecnologia, ao contribuir para a geração de renda em diferentes localidades. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post FindUP recebe novo aporte e projeta expansão aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

10 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Dois computadores de luz aproximam-se do lançamento comercial

Tecnologia

São sistemas integrados eletrônico-fotônicos, um talhado para aplicações de IA e outro de uso mais geral.

10 de abril de 2025 / 0 Comentários
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Na busca por vida alienígena, não encontrar nada também ajuda muito

Tecnologia

E se não encontrarmos nada em nossa busca por vida nos exoplanetas? Ainda assim, conseguiremos respostas para perguntas ainda em aberto.

10 de abril de 2025 / 0 Comentários
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