Startupi Juspay capta US$ 60 milhões e projeta expansão global A Juspay, desenvolvedora de sistemas de pagamentos com presença recente no Brasil, anunciou a conclusão de uma nova rodada de investimentos, totalizando US$ 60 milhões. A Série D foi liderada pela Kedaara Capital, com adesão de acionistas anteriores, incluindo Softbank e Accel. A Avendus Capital atuou como assessora financeira exclusiva da operação. Fundada na Índia em 2012, a empresa oferece ferramentas de orquestração, autenticação, tokenização, reconciliação e análise, voltadas a grandes empresas e instituições financeiras. Seus produtos atendem comerciantes globais e bancos com infraestrutura para operações digitais em larga escala. Com volume anual de transações superior a US$ 900 bilhões, a empresa processa mais de 200 milhões de operações diárias, mantendo índice de disponibilidade próximo de 100%. A rodada visa ampliar a atuação da companhia em regiões como Ásia-Pacífico, América Latina, Europa, Reino Unido e América do Norte. A entrada no mercado brasileiro marca parte dessa estratégia. Além da unidade em São Paulo, a organização mantém escritórios em Bangalore, São Francisco, Dublin e Cingapura. Juspay aposta em IA e open source para escalar operações Com os novos recursos, a Juspay pretende reforçar sua plataforma open source, voltada à orquestração de pagamentos. A proposta oferece interoperabilidade entre sistemas, permitindo que clientes escolham e personalizem soluções conforme suas necessidades. O modelo modular busca fornecer controle completo sobre o fluxo financeiro digital, facilitando integrações com adquirentes, carteiras digitais e redes de cartões. Outro eixo do plano de expansão envolve o uso de inteligência artificial para aprimorar processos internos e experiências comerciais. A tecnologia será aplicada na automação de tarefas, monitoramento de dados em tempo real e antecipação de padrões de comportamento, com o objetivo de reduzir falhas e melhorar o desempenho da cadeia de pagamentos. De acordo com Sheetal Lalwani, cofundador e COO da empresa, o compromisso permanece centrado na criação de valor duradouro para todas as partes do ecossistema. A meta é construir estruturas compatíveis com diferentes legislações e demandas técnicas, mantendo princípios de abertura, escalabilidade e integração transparente. A Kedaara Capital, responsável pela liderança da rodada, destaca o potencial da empresa na transformação do setor. Para Nishant Sharma, sócio da gestora, a base tecnológica, aliada a uma visão de longo prazo, posiciona a organização entre os principais atores da próxima geração de infraestrutura financeira. A parceria com os fundadores foi citada como elemento central para orientar a próxima etapa de desenvolvimento. A movimentação ocorre em um cenário de aceleração digital em mercados emergentes, onde empresas buscam soluções que combinem segurança, flexibilidade e performance. No Brasil, o avanço do open finance, a regulação do sistema de pagamentos e a digitalização dos canais de consumo criam um ambiente favorável à entrada de tecnologias voltadas à gestão eficiente de fluxos financeiros. A Juspay atua como fornecedora de backbone para operações críticas, garantindo continuidade dos serviços e adaptação a diferentes contextos operacionais. Sua plataforma suporta autenticação contínua, validação de dados, proteção contra fraudes, gerenciamento de tokens e reconciliação entre partes envolvidas. O uso de código aberto é um diferencial estratégico da empresa, permitindo auditoria externa, colaboração comunitária e maior confiabilidade no desenvolvimento dos produtos. A transparência é parte central do posicionamento, visando atrair parceiros que buscam autonomia e governança em suas soluções financeiras. Com a injeção de capital, a companhia também pretende expandir seu time de engenharia e suporte técnico, com foco em atendimento local e personalização de serviços. A abordagem busca combinar inovação com capacidade operacional, permitindo adaptação a diferentes exigências regulatórias e culturais. A entrada no mercado brasileiro se dá em meio a transformações no setor, como a consolidação do Pix, o avanço do Drex (real digital) e a popularização das carteiras digitais. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Juspay capta US$ 60 milhões e projeta expansão global aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Falta de profissionais de tecnologia qualificados trava contratações no setor, aponta estudo
Startupi Falta de profissionais de tecnologia qualificados trava contratações no setor, aponta estudo A contratação de profissionais de tecnologia permanece como um dos principais gargalos para empresas que buscam inovação e crescimento digital. Segundo o Leading Tech Report, levantamento realizado pela startup BossaBox, 83% dos gestores de Produto e Tecnologia relatam dificuldades para contratar. O estudo ouviu líderes de grandes empresas e scale-ups brasileiras e mapeou os principais entraves enfrentados por quem conduz a transformação digital nos negócios. Um dos destaques da pesquisa é o desafio na identificação de talentos qualificados. Para 32% dos entrevistados, a escassez de profissionais capacitados é o maior problema no processo seletivo. A rápida evolução do setor, aliada à alta demanda, amplia a distância entre oferta e necessidade técnica. A complexidade do cenário se acentua diante da concorrência por especialistas, apontada como fator relevante por parte dos respondentes. Grandes empresas, startups e scale-ups competem por um número limitado de profissionais com domínio das tecnologias mais exigidas, como inteligência artificial, ciência de dados, arquitetura de software e desenvolvimento ágil. Além disso, 25% dos líderes citaram os salários elevados como barreira adicional. A valorização da mão de obra especializada, impulsionada por um mercado aquecido, representa um desafio orçamentário, especialmente para empresas de menor porte ou com margens reduzidas. Com isso, equilibrar investimento em pessoal e sustentabilidade financeira se torna um exercício delicado. O modelo de trabalho tradicional também é questionado pelos profissionais. A busca por flexibilidade, possibilidades de crescimento e aprendizado contínuo tem levado muitos talentos a preferirem regimes alternativos de contratação, como o trabalho freelancer. Nesse contexto, modelos baseados em squads sob demanda ganham força como alternativa estratégica. A BossaBox, por exemplo, aposta na formação de times com especialistas independentes, chamados de Prolancers, alocados conforme as necessidades dos projetos. A curadoria desses profissionais é realizada com base em critérios técnicos e metodologias ágeis, com acompanhamento constante para garantir a entrega e o alinhamento com os objetivos das empresas contratantes.De acordo com o CEO da BossaBox, André Abreu, a adoção desse formato permite acesso rápido a conhecimento específico e reduz o tempo de contratação. Ainda segundo ele, companhias que adotam estruturas mais dinâmicas conseguem responder com maior agilidade às demandas do mercado e driblar os gargalos do modelo tradicional de recrutamento. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Falta de profissionais de tecnologia qualificados trava contratações no setor, aponta estudo aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Fogo Alto realiza painéis sobre importância de dados e redes sociais para o setor de food service no ANUGA Select Brazil 2025
Startupi Fogo Alto realiza painéis sobre importância de dados e redes sociais para o setor de food service no ANUGA Select Brazil 2025 No primeiro dia da feira ANUGA Select Brazil 2025 o Fogo Alto, programa de aceleração voltado para startups que desenvolvem soluções para o food service, realizou quatro talks com profissionais referência no setor e com fundadores e CEOs de foodtechs. Com um estande de mais de 150 m², patrocinado por parceiros como iFood, Comgás e Zig, o programa quer facilitar as conexões entre startups, restaurantes, operadores e fornecedores durante uma das maiores feiras de bebidas e alimentos do mundo. As palestras, que começam às 14h no estande do Fogo Alto durante os três dias de feira, abordaram temas como a revolução da experiência do varejo e food service com a robótica, com Guilherme Marostica, cofundador da Robotec Solutions; como monetizar espaços e criar novas receitas com Gustavo Brunelo, CMO da pizzaria La Braciera, e Victor Maranhão, CEO da startup OverTV; como usar dados para aumentar o ticket médio e fidelizar clientes, com Felipe Keller, Director of Digital na funtech Zig, e Bernardo Netto, CEO da startup Falaê; e sobre a transformação digital no food service, com Igor Gomes, CEO da 2Biz, Yuri Rodrigues, CEO da Cozi.ai. Dados ainda são uma dor para o mercado de food service Guilherme Marostica, da Robotec Solutions, falou sobre as dificuldades de adesão dos robôs no Brasil, e sobre uma das grandes dores do mercado – os dados. Segundo o executivo, muitos estabelecimentos fazem ativações e campanhas sem conseguir mensurar resultados, o que dificulta segmentar e personalizar a experiência para o público de cada estabelecimento. “Uma dor muito grande hoje no varejo, é quando uma indústria faz uma ativação, ela não tem a métrica exata do impacto que aquela ativação teve. Para a indústria é benéfico saber que um público está buscando mais produto deles, porque se consegue ter essas métricas e fazer ativações e campanhas voltadas para esse público, começando assim a gerar dados no ponto de venda”, explica o executivo. O mesmo ponto foi reforçado pelo CMO da La Braciera, Gustavo Brunelo, que afirmou que apesar da grande quantidade de seguidores nas redes sociais, ainda tem dificuldade na captação de dados para ter uma comunicação mais direta com o cliente. “O principal dado que a gente usa como chave é o celular, mas se de alguma forma a gente conseguisse enriquecer os dados desse cliente com perfil de consumo, classe social, frequência que vai a restaurantes, isso seria ouro para construirmos uma régua de CRM. Quanto mais dados, melhor, mas esta ainda é uma dificuldade de bares e restaurantes”, conta Brunelo. Saber por onde começar a resolver problemas pode ajudar na eficiência da operação Para Bernardo, CEO do Falaê!, mais do que saber lidar com críticas e más avaliações de clientes é saber por onde começar a melhorar. “Recuperar o cliente é muito importante. Hoje, tem até um dado de mercado que fala que 70, 80% dos clientes que têm sua reclamação tratada, voltam a consumir aquela marca. Ou seja, tratar um cliente insatisfeito imediatamente é muito importante. Mas, diariamente, quais são os pontos que eu tenho que entender? As principais reclamações, pontuações, os principais elogios também, para motivar a minha equipe”, explica. Ainda segundo o executivo, os parâmetros de Net Promoter Score no Brasil, são muito diferentes de outros lugares do mundo, por isso é preciso analisar o mercado com atenção. “Na Europa, o NPS tem que ser muito mais baixo que no Brasil. Porque os consumidores são mais desinflados. Quando a gente fala em restaurante, o NPS, os indicadores de insatisfação aqui são muito mais inflados também. Então, a atenção nos detalhes é muito importante.” Presença nas redes sociais é essencial para o food service No último talk do dia, Igor Gomes da 2Biz, falou sobre a importância da presença digital para bares e restaurantes, uma ação pequena que pode revolucionar o faturamento e a resposta do público ao estabelecimento. “A maior parte dos empreendimentos no Brasil ainda tem a presença digital muito fraca e também não têm uma performance muito boa, eles estão faturando muito pouco. Mas, às vezes, você vai ter casos de restaurante tradicional que não tem presença digital e fatura demais. No entanto, não é porque eu faturo muito que eu não preciso estar no digital. Cara, imagina se você também estivesse no digital, o que isso poderia fazer de diferente pra você?”, reflete Gomes. O programa Fogo Alto conecta startups a restaurantes por meio de parcerias com marcas como iFood, Comgás, Unilever Food Solutions, entre outras. As tecnologias são aplicadas gratuitamente em campo, permitindo que os restaurantes ganhem eficiência, reduzam desperdícios, aumentem sua margem de lucro e melhorem a experiência dos clientes. As startups contam com apoio de mentores e especialistas durante todo o processo, além do suporte da Bossa Invest e da Stamina Ventures, aproximando-as do ecossistema de inovação e investimento. Durante a feira ANUGA, 12 startups selecionadas pelo programa apresentarão suas soluções para o setor de food service. Entre elas, estão Falaê, Cozi.ai, Repediu, Alo Chefia, Closeer, Vmarket, Chefia, Fazciliti, Alimentares, Eshows, OverTV e Chef.ai. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Fogo Alto realiza painéis sobre importância de dados e redes sociais para o setor de food service no ANUGA Select Brazil 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Minds Digital atinge breakeven e investe em IA para conter fraudes com deepfakes
Startupi Minds Digital atinge breakeven e investe em IA para conter fraudes com deepfakes A Minds Digital, especializada em identificação por voz, alcançou o ponto de equilíbrio financeiro após oito anos de operação. Em 2024, a empresa registrou avanço de 60% em receita, impulsionado pela entrada de novos clientes e expansão da base de usuários. Com a consolidação da biometria vocal como ferramenta contra fraudes digitais, a companhia projeta ampliar seu portfólio com soluções baseadas em Inteligência Artificial. A empresa observou aumento de 205% no número de voiceprints, arquivos únicos criados com base nas características vocais de cada pessoa. Essa expansão indica maior adesão ao método de autenticação sem senhas, integrado a sistemas de atendimento e plataformas de segurança de parceiros de diversos setores. Entre os novos contratos fechados no último ciclo, estão empresas como Genesys, Grupo Nuveto, Coddera, Connect e AZ Telecom. A expectativa para 2025 é crescer 35%, sustentando o modelo de negócio escalável, baseado em tecnologia proprietária. Além do desempenho financeiro, a Minds Digital ampliou sua atuação na prevenção de fraudes com o lançamento e aprimoramento de duas soluções principais: FraudShield, voltada à detecção de tentativas de engano por meio de áudios manipulados; e MindsID, utilizada no reconhecimento instantâneo de usuários. Com o aumento dos ataques utilizando deepfakes, que cresceram mais de 800% no Brasil segundo o relatório anual da Sumsub, a empresa intensificou investimentos em mecanismos que identificam padrões suspeitos e sons artificiais em tempo real. O objetivo é tornar os sistemas capazes de bloquear golpes antes da conclusão de qualquer transação, mesmo em canais de voz. Para financiar a expansão das tecnologias, a companhia recebeu novo aporte da BR Angels, no valor de R$ 1,5 milhão. Esse grupo de investidores já havia apoiado a startup em rodadas anteriores e optou por reforçar o capital em função da evolução do mercado e da demanda crescente por soluções de verificação confiáveis. A estratégia para os próximos trimestres inclui aperfeiçoamento dos modelos antifalsificação com base em aprendizado de máquina e otimização dos algoritmos usados na identificação. A meta é evitar perdas estimadas em R$1,5 bilhão no ciclo de três anos, fortalecendo a camada de proteção usada por bancos, empresas de telecomunicações, operadoras de saúde e instituições do setor financeiro. Segundo Marcelo Peixoto, CEO da companhia, o desenvolvimento tecnológico será sustentado por investimentos em infraestrutura e reforço das equipes de operação. Além disso, há planos para escalar o time de atendimento técnico, responsável pelo suporte e implementação das soluções nos sistemas dos clientes. O recurso MindsID, capaz de confirmar identidades em cerca de um segundo, será aprimorado com componentes adicionais baseados em IA, com foco na melhoria da resposta em ambientes de alto tráfego. A intenção é reduzir ainda mais o tempo de autenticação e manter os níveis de segurança mesmo em situações de instabilidade ou ruído. Com sede em São Paulo e operação híbrida com colaboradores remotos, a Minds Digital projeta manter sua atuação no mercado nacional e buscar oportunidades em ambientes regulados, onde exigências de compliance demandam soluções auditáveis. O histórico da empresa inclui a prevenção de fraudes que somam mais de R$80 milhões, validando sua tecnologia em casos reais. A Minds Digital se posiciona em um segmento em crescimento, impulsionado pelo aumento das ameaças digitais e pela busca por métodos que eliminem a dependência de senhas e dados sensíveis. O uso da voz como chave de acesso tem ganhado espaço pela praticidade e pela dificuldade de ser replicado com precisão, mesmo com recursos de clonagem baseados em inteligência artificial. O avanço das tecnologias de falsificação vocal, entretanto, impõe novos desafios. A resposta da Minds Digital tem sido investir em soluções que antecipam riscos e criam camadas adicionais de análise. O objetivo é combinar dados acústicos, métricas de comportamento e padrões de uso para identificar anomalias antes que causem prejuízos aos usuários ou instituições. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Minds Digital atinge breakeven e investe em IA para conter fraudes com deepfakes aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Redbelt Security alerta: hackers focam em sites de jogos de azar para espalhar golpes
Startupi Redbelt Security alerta: hackers focam em sites de jogos de azar para espalhar golpes A Redbelt Security divulgou um levantamento que aponta falhas exploradas por agentes maliciosos em serviços amplamente utilizados no mercado digital. Segundo a consultoria especializada, entre os principais focos de ataque estão plataformas de jogos de azar, sistemas da Microsoft, imagens públicas da AWS e serviços terceirizados utilizados pela StreamElements. Um dos destaques do relatório é uma campanha que comprometeu aproximadamente 150 mil sites legítimos. Criminosos inseriram códigos com o objetivo de redirecionar internautas para páginas com conteúdo de apostas online. A estratégia inclui a sobreposição de elementos visuais falsos, o que dificulta a identificação da fraude por parte do usuário. A técnica mais recorrente é a injeção de iframe, que simula a aparência do site original enquanto oculta a origem real do conteúdo. A análise utilizou dados da plataforma PublicWWW, que indicam que cerca de 135 mil páginas ainda carregam scripts maliciosos. Essas injeções têm sido otimizadas para burlar mecanismos de detecção e manipular a experiência do visitante, com o objetivo de conduzi-lo a ambientes controlados por cibercriminosos. Os especialistas recomendam que desenvolvedores reforcem a validação de conteúdo dinâmico e monitorem alterações em tempo real para reduzir vulnerabilidades. Além da campanha em sites de apostas, foram relatadas diversas falhas envolvendo grandes empresas do setor de tecnologia. A Microsoft identificou, em dezembro de 2024, a exposição de mais de 3.000 chaves de máquina ASP.NET. As chaves, disponibilizadas publicamente por engano por desenvolvedores, permitiram que atacantes realizassem injeções de código conhecidas como “ViewState”, com potencial para distribuir estruturas de pós-exploração como o Godzilla. A própria Microsoft afirmou que removeu instâncias documentadas com esses artefatos e alertou sobre a necessidade de alternância frequente das chaves utilizadas. A recomendação inclui evitar qualquer reutilização de dados obtidos em fontes abertas ou não verificadas, como fóruns de desenvolvedores ou repositórios não auditados. Outra vulnerabilidade identificada estava no conector do Microsoft SharePoint, integrado ao Power Platform. Pesquisadores da Zenity Labs detectaram um caso de falsificação de requisição no servidor (SSRF), que poderia ser usado para capturar credenciais de usuários. Para executar o ataque, seria necessário que o invasor tivesse acesso prévio à organização e permissões específicas. A falha foi corrigida em dezembro de 2024. No ambiente de streaming, a plataforma StreamElements confirmou a exposição de informações pessoais de mais de 100 mil usuários, após a infecção de um fornecedor terceirizado com o malware Redline Infostealer. Os dados comprometidos incluem nomes, e-mails, endereços e telefones. A violação afetou registros de pedidos feitos entre 2020 e 2024, e ocorreu sem comprometer os servidores principais da companhia. A empresa informou que os clientes afetados foram notificados e que medidas de mitigação estão em andamento. Outro vetor de risco descrito no relatório envolve imagens públicas de máquinas virtuais da Amazon. A falha, apelidada de “whoAMI”, explorava a falta de verificação no momento da seleção de AMIs no catálogo da AWS. Ao não especificar o campo de origem, parâmetro “owners”, desenvolvedores acabavam adotando versões alteradas, inseridas por terceiros. A falha permitia execução remota de código, embora não tenha sido detectada exploração ativa até o momento. A AWS corrigiu o problema em setembro do ano passado, três dias após ser notificada. O relatório da Redbelt reforça a importância da prevenção contínua e da análise proativa de infraestrutura. A consultoria aponta que práticas de segurança básicas continuam sendo negligenciadas, contribuindo para brechas que poderiam ser evitadas com verificações automatizadas, treinamento de equipes e revisão frequente de permissões e configurações. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Redbelt Security alerta: hackers focam em sites de jogos de azar para espalhar golpes aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Criados componentes que superam “esquecimento catastrófico” da IA
É um componente totalmente novo, que funciona com base em um mecanismo nunca explorado, permitindo reproduzir a metaplasticidade do cérebro.
Poluição não é só o que sai pela chaminé – 70% se forma no ar
É uma contestação de um saber científico aceito há décadas, que pode explicar porque os filtros e catalisadores não estão dando os resultados esperados.
Open Finance ganha mais um reforço: pix automático
Startupi Open Finance ganha mais um reforço: pix automático *Por Caio Bretones Em seu quinto ano de atividade, o Open Finance apresenta uma solução bastante aguardada: o pix automático, inovação que promete simplificar a vida dos consumidores e otimizar a gestão de pagamentos para empresas. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou que a funcionalidade estará disponível em 2025, marcando um novo capítulo na evolução do sistema de pagamentos instantâneos que já conquistou o país. A novidade representa um avanço importante no contexto do Open Finance, impulsionando a competição e a oferta de serviços financeiros mais personalizados e eficientes. Considerando que o pix é a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros, segundo dados de pesquisa do Banco Central, a chegada da opção de débito automático impactará os usuários e as instituições financeiras e de pagamentos. Adaptação de ponta a ponta Bancos, fintechs e outras empresas do setor precisarão adaptar suas infraestruturas e sistemas para suportar a nova modalidade. A competição entre as instituições deve se intensificar, uma vez que haverá a possibilidade de oferecer serviços de débito automático mais ágeis, transparentes e com custos potencialmente menores do que os modelos tradicionais. Além disso, a novidade abre portas para a criação de produtos e serviços financeiros inovadores, impulsionados pela integração do Pix com outras soluções digitais. Já para os usuários, o cenário é de algumas vantagens, como a conveniência e a facilidade de automatizar pagamentos recorrentes (contas de água, luz, telefone, internet, mensalidades escolares e assinaturas de serviços). Ao configurar o débito automático via pix, o consumidor não precisará mais se preocupar em lembrar das datas de vencimento ou em realizar transferências manuais, evitando atrasos e a incidência de multas. A segurança também é um ponto forte, já que o pix é um sistema de pagamentos reconhecido por sua robustez e proteção contra fraudes. Outro benefício importante para os usuários é o maior controle sobre seus gastos: ao automatizar os pagamentos, o consumidor terá uma visão mais clara das suas despesas, facilitando o planejamento financeiro. Além disso, a transparência do pix permite acompanhar em tempo real o status dos pagamentos, garantindo maior segurança e controle sobre as transações. A possibilidade de cancelar ou alterar o débito automático de forma simples e rápida também confere mais flexibilidade ao usuário. A facilidade de acesso ao pix, que pode ser utilizado por meio de smartphones e outros dispositivos móveis, ainda significa um ponto relevante na inclusão financeira, pois ao democratizar o acesso a serviços financeiros, permite que um número maior de pessoas possa se beneficiar da automatização de pagamentos. Em suma, o débito automático via pix é uma inovação promissora que tem o potencial de transformar a forma como os brasileiros lidam com seus pagamentos. Ao simplificar a automatização de contas e aumentar a segurança e o controle sobre as finanças, a novidade representa um passo importante para a modernização do sistema financeiro nacional. A expectativa é que, uma vez lançado, o pix automático se torne uma ferramenta indispensável para a gestão financeira, pessoal e empresarial. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Open Finance ganha mais um reforço: pix automático aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Caio Bretones
Gupy anuncia Priscila Siqueira como nova Chief Revenue Officer (CRO)
Startupi Gupy anuncia Priscila Siqueira como nova Chief Revenue Officer (CRO) A Gupy anunciou a nomeação de Priscila Siqueira como sua nova Chief Revenue Officer. A função, incorporada pela primeira vez à estrutura organizacional da companhia, marca uma etapa voltada à expansão da operação e reorganização das estratégias comerciais. A executiva, que ocupava o cargo de CEO da Wellhub no Brasil, também acumulou passagens por empresas do setor de tecnologia, como a Oracle, e atuou junto a grupos empresariais diversos no desenvolvimento de soluções para bem-estar, retenção e performance. Na nova posição, será responsável por coordenar iniciativas de crescimento em receitas, relacionamento com clientes e estruturação de processos internos. A criação do posto ocorre no contexto de reformulação da gestão. Nos últimos dois anos, a empresa tem concentrado esforços na consolidação de sua plataforma, que hoje cobre diferentes estágios da jornada dos profissionais nas organizações. O foco abrange desde seleção até desempenho, incluindo módulos para admissão, treinamento, engajamento e clima organizacional. Com base em dados de 2024, a companhia apresentou crescimento de 65% na receita proveniente da carteira ativa. A projeção é que esse segmento represente 60% do faturamento anual em 2025. Parte relevante do planejamento passa pela ampliação das soluções ofertadas e maior aproveitamento da base instalada. Ao assumir o novo desafio, Siqueira se junta a uma equipe que já conta com outras lideranças femininas em posições-chave. A governança corporativa inclui Mariana Dias (CEO), Turah Xavier (CTO) e Bruna Guimarães, que migra para a função de CSO com foco em estratégia. A mudança reforça o perfil de diversidade na liderança da organização. A Gupy atua no mercado desde 2015. Foi uma das primeiras empresas do país a aplicar inteligência artificial em recrutamento. Desde então, diversificou suas ferramentas, realizou aquisições e recebeu aportes de investidores nacionais e internacionais. O portfólio inclui clientes como Ambev, Itaú, GPA e Vivo. A média mensal de contratações feitas por meio da plataforma gira em torno de 90 mil. As publicações de vagas ultrapassam 100 mil por mês. O volume acumulado de admissões ultrapassa 3,5 milhões, consolidando presença nos setores bancário, varejista, telecomunicações, indústria e serviços. A entrada da nova CRO sinaliza o direcionamento para fortalecer parcerias comerciais e elevar indicadores de retenção, cross-sell e eficiência. A executiva afirma que vê no modelo atual da empresa espaço para escalar resultados sem perder foco em sustentabilidade e governança. Além das metas relacionadas à ampliação do faturamento, a nova estrutura visa ampliar a autonomia dos times, distribuir responsabilidades e fomentar inovações nas áreas de produto e atendimento. O modelo de negócios da empresa está baseado em tecnologia própria, com forte dependência de dados, integração e automação de tarefas operacionais. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Gupy anuncia Priscila Siqueira como nova Chief Revenue Officer (CRO) aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Instagram bloqueia recurso de lives para menores de 16 anos e exige autorização dos pais
A Meta anunciou, nesta terça-feira (8), novas medidas de proteção para adolescentes na plataforma. A partir de agora, no Instagram, usuários menores de 16 anos só poderão fazer transmissões ao vivo (lives) ou desbloquear filtros automáticos de nudez em mensagens diretas com a autorização dos pais, ou responsáveis. As novas regras entram em vigor imediatamente como parte das atualizações da “Conta de Adolescente”. As medidas integram uma série de recursos voltados à segurança digital dos jovens, como contas privadas por padrão, bloqueio de mensagens de desconhecidos, restrições de conteúdo sensível, lembretes de uso após uma hora no aplicativo e suspensão de notificações durante a hora de dormir. >>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<< Inicialmente, as mudanças estarão disponíveis nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Austrália, com previsão de expansão para outros países nos próximos meses. Ainda não há data confirmada para a implementação no Brasil. Instagram bloqueia lives para menores de 16 anos e exige autorização dos pais Lançada em setembro do ano passado, a Conta de Adolescente permite que os pais supervisionem o uso do Instagram por jovens de 13 a 17 anos. A funcionalidade já está ativa no Brasil e, segundo a Meta, mais de 90% dos usuários entre 13 e 15 anos mantêm as restrições ativadas. >>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<< Desde sua criação, cerca de 54 milhões de contas adolescentes foram registradas no mundo todo. A Meta afirma que o sistema é uma resposta às crescentes preocupações dos pais quanto ao impacto das redes sociais na saúde mental e no comportamento dos jovens. Além do Instagram, as novas medidas também serão implementadas no Facebook e no Messenger. Nessas plataformas, os adolescentes terão proteções automáticas semelhantes para restringir conteúdo impróprio, contatos indesejados e para promover um uso mais saudável das redes sociais. Leia também | Preço dos imóveis econômicos sobe mais de R$ 1.000 por metro quadrado em Fortaleza >>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<