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MMK Partners e Sure Plus formalizam parceria estratégica para ampliar o acesso de empresas a capital para inovação

Tecnologia

Startupi MMK Partners e Sure Plus formalizam parceria estratégica para ampliar o acesso de empresas a capital para inovação Em um momento estratégico para o ecossistema brasileiro de inovação, marcado pelo recente anúncio da Finep de R$ 96 bilhões a serem investidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) entre 2025 e 2029, sendo metade deste montante aportados em novas chamadas de subvenção econômica a fundo perdido, a MMK Partners, consultoria especializada em finanças corporativas para empresas inovadoras, e a Sure Plus, referência nacional em consultoria para captação de recursos públicos e subvenções governamentais para inovação, anunciam hoje uma parceria estratégica para aumentar a capacidade de seus clientes acessarem recursos para seu crescimento. A aliança busca oferecer uma solução integrada para empresas inovadoras que enfrentam os desafios recorrentes de acesso simultâneo a capital privado (venture capital) e a instrumentos não reembolsáveis de fomento à inovação — como as linhas de subvenção econômica da Finep, BNDES, Embrapii, agências estaduais e programas setoriais. Neste sentido, projetos de subvenção econômica a fundo perdido pedem 30%, em média, de capital em contrapartida, ou seja, para cada trinta centavos investidos pela iniciativa privada, o governo investirá um real. Esta é uma alternativa importante em época de SELIC a 15% ao ano. “O Brasil vive uma janela histórica de oportunidades para inovação, com um volume recorde de recursos públicos disponíveis para subvenção econômica e a crescente maturação do ecossistema de venture capital,” destaca Jairo Margatho, sócio da MMK Partners. “A sinergia com a Sure Plus nos permite estruturar operações de funding híbridas, combinando capital não dilutivo e equity, maximizando o potencial de crescimento das empresas inovadoras e reduzindo seu custo médio de capital.” A Sure Plus, com larga experiência em navegação no complexo arcabouço de programas públicos de fomento à inovação, especialmente na captação de recursos para Startups e empresas de base tecnológica, aportará sua expertise em mapeamento de editais, preparação de projetos técnicos e jurídicos, interlocução com agências governamentais e acompanhamento de prestação de contas. “Muitas empresas deixam de acessar recursos públicos por desconhecimento técnico, falta de estrutura ou mesmo por não acessarem os editais a tempo,” explica Marcos Mathies, CEO da Sure Plus. “Com a MMK Partners, poderemos oferecer um serviço completo — da concepção do projeto à modelagem financeira, estratégia de funding e execução operacional.” Diferenciais da parceria entre MMK Partners e Sure Plus A parceria surge em sinergia com a política industrial brasileira recém-lançada sob o programa Nova Indústria Brasil, que prevê até 2033 mais de R$ 300 bilhões de estímulos à inovação, incluindo o fortalecimento de instrumentos de subvenção econômica. Apenas na nova rodada de chamadas da Finep, o Governo Federal alocou R$ 2,18 bilhões em recursos não reembolsáveis para setores estratégicos como saúde, transição energética, mobilidade sustentável, inteligência artificial e defesa nacional. O diferencial da nova parceria é a capacidade de estruturar modelos híbridos de financiamento, especialmente atrativos para empresas de base tecnológica, deep techs e indústrias emergentes que necessitam de elevados investimentos em P&D:Subvenção econômica não reembolsável (ex.: Finep, Embrapii, FAPs, BNDES);Venture Capital privado nacional e internacional;Instrumentos de blended finance e funding estruturado;Governança financeira e compliance regulatório,Incentivos fiscais como lei do Bem, Lei da Informática e Lei da Reciclagem Para os investidores, a combinação de capital público e privado reduz riscos tecnológicos e financeiros, aumentando o potencial de retorno ajustado ao risco. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post MMK Partners e Sure Plus formalizam parceria estratégica para ampliar o acesso de empresas a capital para inovação aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Marystela Barbosa

11 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Agentes de IA em startups: 5 prompts eficazes rumo ao sucesso

Tecnologia

Startupi Agentes de IA em startups: 5 prompts eficazes rumo ao sucesso * Por Viktoria Ruubel Cada vez mais, equipes pequenas e dedicadas conseguem alcançar mais com menos recursos e concentrar sua energia nas áreas realmente importantes. Por quê? Os agentes de IA podem aumentar dramaticamente a produtividade. Um exemplo concreto de um estudo da BCG mostra como uma empresa de bens de consumo otimizou suas campanhas de marketing global: um projeto que anteriormente exigia seis analistas por semana agora pode ser concluído por um único funcionário, com o apoio de um agente de IA, em menos de uma hora. Não é de se admirar que os agentes de IA estejam rapidamente ganhando popularidade em vários tipos de negócios, com este mercado projetado para crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 45% nos próximos cinco anos, de acordo com a BCG. Mas é importante entender: os agentes de IA podem trabalhar de forma semi autônoma, mas eles precisam de um prompt inicial. Esta é uma diferença chave em relação aos assistentes de IA. Enquanto os assistentes respondem a solicitações diretas, com os humanos conduzindo a ação, os agentes de IA podem executar tarefas e fluxos de trabalho complexos de maneira mais independente, após receber um prompt inicial preciso. Eles descobrem “como” alcançar o resultado que o usuário deseja. O relacionamento evolui à medida que vocês trabalham juntos: quanto mais você colabora com um agente de IA, mais ele aprende sobre o que é importante para você e mais independente ele pode se tornar. Essa progressão vai de “humano com agente de IA” para “agente de IA com humano” e potencialmente rumo a um futuro onde o agente de IA trabalha com mínima intervenção humana. Então, como as startups podem se beneficiar dos agentes de IA? Aqui estão cinco casos de uso com prompts que podem ser implementados imediatamente: Gestão automática de e-mails Prompt: “Analise minha caixa de entrada de e-mails, categorize mensagens por urgência e crie uma lista de tarefas prioritárias para o dia, e elabore uma resposta.” Benefício: Agentes de IA podem priorizar e classificar e-mails automaticamente, economizando para as equipes cerca de duas horas diárias. Isso permite que os fundadores se concentrem na comunicação estratégica em vez de tarefas rotineiras. Suporte ao cliente inteligente Prompt: “Crie modelos de resposta para as dez perguntas mais comuns dos clientes a partir da nossa base de dados e responda automaticamente às perguntas recebidas quando corresponderem a 90% com um modelo.” Benefício: Reduz significativamente o tempo de resposta a perguntas padrão e alivia a equipe de suporte para casos mais complexos. Isso alivia a carga de pequenas equipes e garante maior satisfação do cliente sem a necessidade de recursos adicionais. Análise de vendas orientada por dados Prompt: “Analise nossos dados de vendas dos últimos três meses, identifique as tendências e anomalias e crie um relatório claro com recomendações para um plano” Benefício: Agentes de IA analisam grandes conjuntos de dados em tempo real e fornecem insights precisos que ajudam startups a otimizar suas estratégias de vendas e a tomar decisões informadas. Criação de conteúdo aprimorada por IA Prompt: “Crie um plano de conteúdo para a próxima semana com cinco postagens no LinkedIn que destaquem os recursos mais recentes do nosso produto. Inclua hashtags apropriadas e call-to-actions.” Benefício: Os agentes de IA automatizam a criação de conteúdo e economizam várias horas semanais para startups. Eles ajudam a criar mensagens de marca consistentes e a maximizar o alcance. Qualificação de leads automatizada Prompt: “Analise os dados de leads que entram, avalie e classifique-os usando nossos critérios de qualificação, priorize os leads em termos de prontidão, elabore sequências automatizadas para nutrir os leads e atribua automaticamente os leads qualificados ao colaborador de vendas certo.” Benefício: Os agentes de IA identificam os leads mais promissores e, assim, aumentam a taxa de sucesso. Eles gerenciam automaticamente os acompanhamentos, mantêm todos os contatos ativos e dão à equipe de vendas tempo para negociações importantes. O futuro são equipes híbridas, humanos trabalhando em estreita colaboração com agentes de IA e vice-versa. Ao automatizar tarefas chatas e repetitivas, os agentes de IA libertam as pessoas para se concentrarem no trabalho mais valioso: resolução de problemas, inovação e expressão criativa. O futuro pertence às startups que entenderem como integrar efetivamente agentes de IA em seus processos. Elas serão capazes de realizar grandes coisas com pequenas equipes ágeis e se destacar em um mercado competitivo. * Viktoria Ruubel é CPO da Pipedrive Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Agentes de IA em startups: 5 prompts eficazes rumo ao sucesso aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial

11 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Estudante de Fortaleza está entre as 100 crianças prodígio do mundo premiadas no Parlamento Britânico

Tecnologia

Aos 12 anos, a estudante Nicole Semião, moradora de Fortaleza, já é considerada uma referência mundial em astronomia, tendo sido premiada como uma das 100 crianças prodígio na premiação “Global Child Prodigy Awards” (Prêmio Global de Crianças Prodígio), no Parlamento Britânico, em Londres. A jovem é apaixonada pelo mundo da astronomia desde a infância, quando a mãe dela, Zilma Semião, percebeu o interesse especial da filha pelos astros. “Ela gostava muito de ir para o lado de fora, ao anoitecer, sempre para ficar deitada no chão olhando as estrelas. Ela com dois aninhos já fazia isso. E aos quatro anos, quando ela pediu o telescópio, foi que deu realmente um start na gente: tem alguma coisa diferente aí, que ela não gostava de brincar com as bonecas como bonecas, transformava em astronautas e construía foguetes até com as panelas”, relata a mãe. >>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<< Nicole decidiu compartilhar seu conhecimento nas redes sociais, logo após concluir um curso de astronomia aos seis anos. “Meu objetivo principal é ensinar para as crianças, então todas as premiações que eu ganho sempre me dão um gás a mais”, afirma a estudante. Com um desempenho escolar destacado desde os primeiros anos, Nicole mudou-se de Maceió para Fortaleza, onde estuda em um colégio particular. Ela já descobriu mais de 30 asteroides, é cientista cidadã da NASA e participa ativamente de congressos e seminários de astronomia. >>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<< Recentemente, recebeu mais uma importante conquista: está entre as 100 crianças-prodígio do mundo, prêmio concedido pelo Global Child Prodigy Awards, entregue no Parlamento Britânico, em Londres. “É uma grande honra, principalmente por ter recebido pela segunda vez consecutiva. E da última vez eu ganhei na categoria Astronomia, e só tinha eu naquela categoria. E dessa vez eu ganhei na categoria Astronomia e Ciências Espaciais. E eu posso dizer que é uma honra muito grande, eu estou muito feliz”, comemora. >>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<< A mãe destaca a importância da participação de Nicole nos eventos internacionais: “A gente até tentou colocar ela numa posição de não participar desses tipos de eventos mais, para dar mais ênfase para outras crianças, só que ela foi selecionada novamente e foi importante porque outras crianças também foram, já, devido à primeira participação dela.” Nicole diz que pretende cursar engenharia aeroespacial e sonha em projetar foguetes e desenvolver novas tecnologias. A intenção dela é fazer o curso no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Leia também | Pesquisadores cearenses criam solução com água de coco que conserva órgãos para transplantes Estudante de Fortaleza está entre as 100 crianças prodígio do mundo premiadas no Parlamento Britânico   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por GCMAIS (@gcmais)

11 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Supercimento gasta 60% menos material e captura 140% mais CO2

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A interação de pesquisadores de várias áreas resultou em um novo tipo de cimento que reúne uma longa lista de vantagens em relação ao tradicional.

11 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Terra está dentro de um vazio cósmico? Isso elucidaria expansão do Universo

Tecnologia

Sera a Terra e toda a nossa galáxia estiverem dentro de um enorme vazio, isso pode resolver o problema da velocidade da expansão do Universo.

11 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Neon capta R$ 720 milhões em Série E

Tecnologia

Startupi Neon capta R$ 720 milhões em Série E A Neon anunciou a entrada de dois novos investidores em sua base acionária: a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, e a DEG, subsidiária do Grupo KfW, principal banco de desenvolvimento da Alemanha. As instituições passam a integrar a rodada Série E da fintech, que somou R$ 720 milhões. A rodada também contou com a participação de investidores já presentes, como BBVA e General Atlantic. O aporte ocorre em um contexto de consolidação financeira da Neon. No primeiro trimestre de 2025, a fintech registrou lucro de R$ 9,3 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 161,7 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. Foi o segundo trimestre consecutivo de lucro. A receita bruta somou R$ 806 milhões, alta de 63% em comparação ao primeiro trimestre de 2024. A margem de contribuição avançou 74% no mesmo período. Segundo Fernando Miranda, CEO da Neon, a entrada da IFC e DEG reforça a confiança no modelo de negócios e na estratégia de longo prazo da empresa. “Ter IFC e DEG como parceiras é uma chancela de que estamos no caminho certo, com um modelo responsável e voltado para o longo prazo. As duas instituições conduziram uma análise criteriosa antes de investir, considerando especialmente a gestão de risco, o propósito de impacto e as práticas de ESG, transparência e concessão justa de crédito. Isso fortalece ainda mais nosso compromisso em oferecer serviços financeiros acessíveis, seguros e sustentáveis ao trabalhador brasileiro”, afirma. Investimento na Neon para consolidar posição no mercado Para Manuel Reyes Retana, diretor regional da IFC para a América do Sul, o investimento na Neon busca ampliar o acesso a soluções financeiras para a população trabalhadora no Brasil. “É uma honra firmar parceria com a Neon para ampliar o acesso a soluções financeiras à população trabalhadora do país, um segmento amplamente negligenciado pelos bancos tradicionais. Este investimento reforça o compromisso da IFC em ampliar o acesso ao crédito no Brasil. Ele contribuirá para aumentar a produtividade e a geração de empregos, ajudará a Neon a atrair novos financiamentos, fortalecer seu capital regulatório e fornecer capital a uma fintech em estágio avançado e de rápido crescimento, aumentando a competitividade no setor financeiro”, declara. Já André Aguilar, diretor regional da DEG para o Mercosul, destacou o histórico da Neon em promover inclusão financeira por meio da tecnologia. “A Neon tem demonstrado um histórico sólido na promoção da inclusão financeira por meio da inovação tecnológica. Vemos na empresa uma parceira de longo prazo com forte compromisso com a sustentabilidade e o crédito responsável. Nosso investimento busca apoiar negócios que combinam impacto social positivo com desenvolvimento estrutural em mercados emergentes”, explica. Histórico da fintech e próximos passos Em 2024, a Neon registrou crescimento de 50% no faturamento e atingiu o “breakeven”, encerrando o ano com lucro no último bimestre. Atualmente, a fintech possui uma carteira de crédito de mais de R$ 6 bilhões. Jamil Marques, vice-presidente de Operações da Neon, afirma que a conclusão da rodada Série E representa um avanço na trajetória da empresa. “Foi um processo longo e criterioso de diligência, conduzido por investidores que são referência global em governança e gestão de riscos. A entrada desses parceiros reforça a confiança na solidez da nossa operação e nos impulsiona a seguir aprimorando. Também é um reconhecimento do avanço que temos feito em crédito e tecnologia, especialmente com o lançamento do novo consignado privado, que amplia nossa oferta de crédito com responsabilidade e foco no cliente”, diz. Para 2025, a Neon planeja consolidar a terceira fase de crescimento, priorizando a resiliência da carteira de crédito, a expansão do consignado privado e o engajamento da base ativa. A fintech pretende acelerar sua expansão equilibrando rentabilidade e escala, com foco em produtos destinados ao trabalhador brasileiro, em especial da classe B-. O uso de inteligência artificial, a ampliação de funcionalidades do Pix e a integração com o Open Finance estão entre as prioridades. “Diante das incertezas do cenário macroeconômico, manteremos uma abordagem prudente na expansão da carteira de crédito, com foco em crescimento sustentável”, afirma Marques. Fundada em 2016, a Neon surgiu após a experiência pessoal de Pedro Conrade com tarifas bancárias. A fintech foi pioneira na oferta de conta digital no Brasil e, ao longo dos anos, passou a oferecer produtos como cartão de débito e crédito sem anuidade, empréstimos, investimentos, cashback, entre outros. Por meio da MEI Fácil, a empresa também atende microempreendedores individuais com soluções financeiras e educação. A Neon conta hoje com mais de 32 milhões de clientes. A IFC, braço do Grupo Banco Mundial, atua em mais de 100 países apoiando o desenvolvimento do setor privado. Em 2024, a instituição destinou US$ 56 bilhões a empresas e instituições financeiras. Já a DEG, parte do grupo KfW, possui mais de 60 anos de atuação em países em desenvolvimento e emergentes, com foco em setores como energia, infraestrutura e agronegócio. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Neon capta R$ 720 milhões em Série E aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Marystela Barbosa

10 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Vazamento de 10 bilhões de senhas pressiona empresas por resposta imediata à LGPD

Tecnologia

Startupi Vazamento de 10 bilhões de senhas pressiona empresas por resposta imediata à LGPD Um arquivo contendo mais de 10 bilhões de senhas vazadas foi divulgado em fóruns da dark web no fim de junho, no que especialistas já classificam como o maior vazamento de credenciais da história. Chamado de “RockYou2024.txt”, o documento foi publicado por um usuário com o codinome “ObamaCare” e inclui dados de plataformas amplamente utilizadas, como Apple, Google e Facebook. O material combina senhas anteriormente expostas com credenciais inéditas, ampliando os riscos para usuários e organizações em escala global. O caso gerou atenção de especialistas e profissionais de tecnologia da informação, principalmente diante das obrigações legais impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020. A legislação brasileira determina regras para coleta, armazenamento e tratamento de dados pessoais, além de prever sanções para empresas que não adotarem medidas adequadas de proteção. Para Edgard Dolata, advogado especializado em proteção de dados e sócio das consultorias Legal Comply e Dopp Dolata Advogados, o episódio evidencia a fragilidade de muitos sistemas corporativos. “As organizações ainda não internalizaram que segurança digital exige estrutura. Publicar uma política de privacidade não é suficiente. A lei exige processos contínuos, com rastreabilidade e governança”, afirma. Segundo o especialista, a exposição maciça de credenciais aumenta as possibilidades de ataques baseados em engenharia social, como fraudes por e-mail e tentativas de invasão a ambientes corporativos. “Empresas de todos os portes estão expostas. A falta de preparo para reagir a incidentes deixa sistemas vulneráveis e eleva o risco jurídico”, completa Dolata. Vazamento reacende debate sobre prevenção e resposta a incidentes O impacto do caso RockYou2024 acontece em um momento sensível, marcado pelo aumento dos acessos remotos típicos do mês de julho. Com o avanço do trabalho híbrido e o período de férias escolares, cresce o volume de conexões externas a sistemas internos. Para o advogado, essa mudança de comportamento exige reforço na prevenção. Ele orienta a adoção de práticas como autenticação em múltiplos fatores, revisão periódica de acessos e armazenamento seguro de credenciais. “Durante o recesso, as equipes de segurança costumam operar com capacidade reduzida. Isso abre brechas que podem ser exploradas por agentes maliciosos. O planejamento precisa considerar esse tipo de variação”, explica. Apesar da dimensão do vazamento, Dolata avalia que ainda existe pouca responsabilização efetiva no Brasil. A ausência de punições exemplares, segundo ele, contribui para a repetição de falhas graves. “A conformidade com a LGPD não pode ser vista como custo. Trata-se de uma estrutura necessária para proteger operações, clientes e reputações”, diz. Empresas que desejam avaliar sua exposição ou iniciar processos de adequação podem buscar serviços de diagnóstico e monitoramento oferecidos por consultorias especializadas. A Legal Comply, por exemplo, disponibiliza ferramentas de mapeamento de riscos e define planos de resposta baseados nos princípios da LGPD. O vazamento também reforça a importância da atuação proativa por parte das lideranças empresariais. De acordo com Dolata, proteger dados requer ações coordenadas entre áreas técnicas, jurídicas e operacionais. “A segurança digital é uma responsabilidade compartilhada. Sem compromisso em todos os níveis, os riscos se acumulam e o dano é inevitável”, conclui. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Vazamento de 10 bilhões de senhas pressiona empresas por resposta imediata à LGPD aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

10 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Reforma tributária é digital: o papel crucial da tecnologia na transformação fiscal brasileira

Tecnologia

Startupi Reforma tributária é digital: o papel crucial da tecnologia na transformação fiscal brasileira *Por Luciano Idésio Desde a implementação do SPED em 2007, o Brasil não presenciava uma transformação com impacto tão abrangente em seu modelo fiscal-tributário como a Reforma Tributária, e espera-se que essa simplificação aumente a competitividade e a relevância do país no cenário internacional. Vale destacar que a Reforma Tributária vai muito além da simples alteração de regras fiscais, integração de sistemas e adequação às exigências de conformidade: trata-se, de fato, de uma reforma estrutural e digital, que exigirá das empresas uma profunda transformação em seus processos, sistemas e, sobretudo, uma revisão detalhada de seu modelo organizacional. Contudo, dados indicam que o planejamento para a transição ainda é incipiente: de acordo com pesquisa do Thomson Reuters Institute, no último ano, 76% dos profissionais afirmaram não ter iniciado as preparações para a Reforma, mesmo com 95% deles esperando um impacto significativo em suas operações. A introdução do Imposto e Contribuição sobre Bens e Serviços (IBS e CBS), substituindo tributos como ICMS, ISS, PIS e COFINS, forma o chamado IVA Dual. A complexidade dessa transição reside no fato de que, entre 2026 e 2033, os dois sistemas tributários coexistirão, criando uma demanda operacional significativa para as empresas, com 74% dos profissionais citando a sobrecarga de trabalho durante o período de transição, com os dois sistemas, como uma das mudanças negativas mais esperadas, segundo a pesquisa. Os protagonistas iniciais desse processo serão os profissionais contábeis e tributários, mas o sucesso da transição dependerá do engajamento de toda a organização e do caminho estratégico que as empresas precisarão percorrer – não apenas em termos tributários, mas de tecnologia, gestão dos dados, preparação de líderes e colaboradores envolvidos. Tecnologia para integração e para novos tempos para a conformidade Um dos aspectos mais desafiadores da Reforma é seu caráter digital by design. Ou seja, as mudanças regulatórias criam processos a partir das possibilidades atuais e latentes da tecnologia. O conceito de Split Payment, por exemplo, exigirá que instituições financeiras realizem diretamente o repasse dos novos impostos durante a liquidação financeira de todos os documentos fiscais. Isso representa uma mudança radical na forma como as empresas gerenciam seus fluxos de caixa e obrigações tributárias, bem como as questões de créditos tributários. Felizmente, o Brasil possui vantagens competitivas nesse aspecto: a Nota Fiscal Eletrônica, o sistema SPED e o Pix do Banco Central compõem um bloco de digitalização nacional que facilitará a implementação dessas mudanças. No entanto, isso não diminui a necessidade de investimentos significativos em tecnologia, em especial em questões de conciliação e contabilização das informações. A pesquisa do Thomson Reuters Institute revela que 66% dos profissionais consideram que o investimento em soluções de gestão tributária será a principal categoria de gastos nos próximos 6 meses a 2 anos. Outros 62% esperam um crescimento similar em atualizações de processos e consultoria externa. Esses números refletem a consciência do mercado sobre a necessidade de modernização tecnológica para enfrentar esse desafio, afinal as equipes são pequenas e a demanda de trabalho certamente crescerá, sem uma plataforma tecnológica que gerencie todo o ciclo fiscal um incremento de equipe é esperado, além do potencial aumento do custo da remuneração para profissionais mais seniores das áreas fiscais. Impactos da Reforma Tributária no comércio exterior A Reforma Tributária também trará mudanças significativas para as operações de comércio exterior, exigindo adaptações importantes nas soluções tecnológicas utilizadas pelas empresas. Além disso, será fundamental que os gestores de Comércio Exterior revisem práticas e processos já consolidados, pois esses podem representar desafios adicionais em termos de tempo e alinhamento organizacional durante a implementação das novas exigências. O novo regime tributário afetará modelos de importações, exportações e regimes aduaneiros especiais como o RECOF e, ainda, potencializará uma revisão sobre a cadeia logística de importação e exportação​[AC1]​ . As empresas que operam no comércio internacional precisarão adequar seus processos para lidar com o novo tratamento tributário nas operações transfronteiriças, incluindo a forma como os créditos são apropriados e utilizados. Ademais, os sistemas precisarão estar preparados para calcular corretamente os novos tributos incidentes sobre produtos importados, garantindo compliance e evitando penalidades. A integração entre os sistemas de comércio exterior e as plataformas fiscais será crucial para manter a consistência das informações e garantir o correto tratamento tributário das operações internacionais. Empresas com forte atuação global precisarão investir em soluções que permitam uma visão integrada de suas obrigações fiscais em diferentes jurisdições, facilitando o planejamento tributário e a tomada de decisões estratégicas, e evitando o crescente trabalho manual que, além de gerar maiores riscos, atrasa o processo interno das empresas, gerando maior custo. A base da Reforma é tecnológica As empresas que mantêm sistemas legados ou soluções desatualizadas enfrentarão dificuldades maiores durante a transição. O backlog tecnológico – aquele acúmulo de atualizações e modernizações que foram sendo postergadas ao longo dos anos – agora se comporta como uma bola de neve crescente e, o que começou como um pequeno adiamento de atualizações, ganha volume, velocidade e força em intervalos cada vez menores. Assim, desafios operacionais acumulados podem se tornar impeditivos para a adaptação ao novo modelo. As soluções de gestão tributária precisarão realizar atualizações contínuas para se alinhar com as novas regulamentações, com um volume, pelo menos, duas vezes maior de obrigações a considerar, com os dois modelos. Haverá maior necessidade de automação e precisão nos cálculos tributários, geração de obrigações acessórias e avaliações tributárias. Sistemas que não estejam preparados para essa realidade podem comprometer toda a operação da empresa. O planejamento de cenários e a análise de impacto tornam-se ferramentas essenciais nesse contexto. Desenvolver cenários baseados em possíveis resultados permite criar estratégias flexíveis que podem ser ajustadas conforme a regulamentação tributária evolui. A análise de impacto, por sua vez, ajuda a entender como as diferentes áreas do negócio serão afetadas. Mais da metade dos profissionais entrevistados (52%) considera importante usar ferramentas de simulação de cenários para avaliar o impacto do novo modelo tributário sobre seus preços. Essas ferramentas permitem antecipar os efeitos da Reforma sobre

10 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Células solares atingem alta eficiência em ambientes internos

Tecnologia

A energia solar está prestes a perder o sentido exato e rigoroso do termo, graças a uma tecnologia emergente de células solares.

10 de julho de 2025 / 0 Comentários
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Transmissão de sinais por som supera circuitos eletrônicos

Tecnologia

O resultado é de impressionar: O tambor permite que as vibrações que representam os sinais viajem por toda a membrana vibratória virtualmente sem perda.

10 de julho de 2025 / 0 Comentários
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