Startupi Delfia prevê R$ 310 milhões em faturamento A Delfia, companhia brasileira especializada em curadoria de jornadas digitais, projeta alcançar R$ 310 milhões em receita até o fim de 2025, o que representa um crescimento de 30% sobre o ano anterior. Em termos de reconhecimento de receita, a empresa registrou aumento de 50% em relação a 2023, quando somou R$ 250 milhões em faturamento líquido. Com atuação nos segmentos de tecnologia da informação e transformação digital, a Delfia estruturou parte de sua estratégia recente no avanço da unidade de cibersegurança. Essa frente, criada há três anos, passou a gerar lucro em 2024 e atualmente responde por mais de 20% do resultado da organização. A expectativa, segundo a liderança, é que essa participação chegue a 15% do total previsto para 2025, com projeção de avanço de 50% na receita dessa vertical. Para sustentar o ritmo de expansão, a companhia aposta na diversificação de produtos e atuação internacional. Fora do Brasil, mantém operações em quatro países, Estados Unidos, México, Chile e Colômbia, com faturamento superior a R$ 10 milhões em 2024. O movimento inclui ainda investimento em Pesquisa & Desenvolvimento de soluções para observabilidade e FinOps em ambientes de computação em nuvem, voltadas à escalabilidade e automação. No Brasil, a empresa também ampliou sua estrutura física. Dois novos escritórios foram inaugurados em Curitiba e no Rio de Janeiro, impulsionados pelo aumento de contratos em setores como varejo e serviços financeiros. Além disso, a Delfia continua investindo na capacitação de sua força de trabalho por meio da Universidade Corporativa Delfia (UCD), que disponibiliza mais de 60 cursos on-line. Outro destaque no plano de crescimento está na ampliação do Centro de Inteligência de Field Service (CIF), localizado em São Roque, no interior paulista. A unidade, dedicada à operação de serviços gerenciados e atendimento técnico em campo, será duplicada, passando a ocupar dois mil metros quadrados. Implantado em 2022, o centro dobrou a cobertura operacional nos últimos 12 meses, somando 20 mil pontos atendidos em território nacional, entre agências bancárias, lojas e escolas públicas. No mesmo período, o CIF foi responsável por mais de 120 mil chamados técnicos, instalação de 650 firewalls, implantação de dois mil dispositivos e recuperação de 1.200 equipamentos em cerca de 1.400 municípios. Parte desse desempenho está atrelada à internalização do processo logístico e técnico, que antes dependia de empresas terceirizadas. Atualmente, a companhia executa integralmente o ciclo de atendimento por meio de equipe própria e frota dedicada. De acordo com o CEO Rodrigo Bocchi, a mudança permitiu ganhos em eficiência e controle, além de elevar o padrão de entrega. A empresa já estuda iniciativas para dobrar o número de pontos atendidos pelo CIF até o primeiro semestre de 2025. Na área de tecnologia aplicada à segurança digital, a empresa atua com um portfólio variado, adequado às exigências de clientes dos setores de telecomunicações, finanças e varejo. Bocchi ressalta que, nesse campo, as soluções exigem múltiplas camadas de proteção e constante atualização, dadas a diversidade de ameaças e a complexidade crescente dos ataques. Como parte da estratégia de posicionamento nesse segmento, a empresa participará do evento Mind The Sec em 2024, onde apresentará novidades em segurança da informação e ferramentas integradas voltadas à proteção de dados e continuidade de negócios. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Delfia prevê R$ 310 milhões em faturamento aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
Confira mais de 180 vagas que estão abertas para diversas áreas
Startupi Confira mais de 180 vagas que estão abertas para diversas áreas Motz – 15 vagas A Motz, transportadora digital que conecta cargas e destinos facilitando a jornada da cadeia logística, está com 15 vagas para postos como Consultor de Vendas, Analista de Cobrança, Assistente de Logística, Líder de Filial, Consultor de Dados e Assistente de Treinamento. Além disso, caso não encontre a vaga interessada, o candidato pode cadastrar seu currículo no banco de talentos. Vale-refeição e alimentação flexíveis (você usa como quiser e não desconta nas suas férias). A empresa oferece benefícios como assistência médica e odontológica, duas consultas mensais com psicólogo e com nutricionista, Wellhub, seguro de vida, desconto em universidades, parceria em escola de idioma e parceria com parque de diversões. Para se inscrever, basta acessar o link e selecionar a vaga e o local desejado. PilotIn – 2 vagas O PilotIn, fintech que ajuda os brasileiros a se tornarem pilotos das suas finanças, está com duas oportunidades para os cargos de Estatístico/ Matemático Sênior e Cientista de Dados Sênior. Interessados podem enviar o currículo para o trabalheconosco@pilotin.com.br. SoftExpert – 16 vagas A SoftExpert, multinacional especializada em software para conformidade e governança, está com 16 oportunidades de trabalho para cargos nas áreas de marketing, customer success e tecnologia. Os candidatos também podem cadastrar seus currículos no banco de talentos. Os benefícios da companhia incluem plano de saúde Sulamérica, bônus anual, auxílio educação, TotalPass, plano odontológico, cursos online gratuitos, convênio farmácia e seguro de vida. Interessados podem acessar mais informações no link. Cielo – 130 vagas A Cielo, referência no setor se meios de pagamento, tem mais de 130 oportunidades de trabalho para cargos de estágio até gerentes, incluindo posições para Especialista de FP&A Sênior e Engenheiro de Dados e Analytics. As informações sobre prazo de inscrição, qualificações, regiões, áreas e cargos estão disponíveis na página da empresa. Outras oportunidades nas áreas de tecnologia, operações, finanças, produtos e gente, gestão e performance, podem ser acompanhadas pela plataforma Gupy. A marca oferece assistência médica e odontológica; auxílio refeição e alimentação; modelo híbrido; seguro de vida; seguro residencial e automóvel; Wellhub; remuneração variável anual (PPR); auxílio trabalho remoto; canal de apoio à especialistas (nutrição, psicologia, ginecologia, etc); campanha de vacinação; acesso a diversos cursos na plataforma Educa; programa de gestação saudável; horário flexível; licença maternidade e paternidade estendida. Funcional Health Tech – 7 vagas A Funcional Health Tech, ecossistema integrado de saúde, está com 7 vagas para cargos nas áreas de atendimento, serviço ao cliente, business intelligence e desenvolvimento. Os benefícios incluem plano de saúde e odontológico, benefício farmácia, seguro de vida, programa de gestão da saúde integrada do colaborador e seus dependentes, TotalPass e desconto em serviços médicos. O modelo de trabalho é presencial ou híbrido, dependendo da posição, e para se candidatar basta acessar o link e selecionar a vaga. Elgin – 20 vagas Com mais de 70 anos no mercado, a Elgin, empresa que atua nos setores bens de consumo, está com mais de 20 vagas abertas nas cidades de Manaus (AM), Joinville (SC), São Paulo (SP) e Mogi das Cruzes (SP). A companhia oferece oportunidades para diferentes posições, como estagiário de engenharia mecânica, executivo de vendas, analista financeiro, assistente de logística e auxiliar de desenho mecânico. O modelo de trabalho é presencial ou híbrido, dependendo da posição, e para se candidatar basta acessar a página da empresa na Gupy e selecionar a vaga. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Confira mais de 180 vagas que estão abertas para diversas áreas aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz
Descoberta uma exceção às leis da termodinâmica
Uma emulsão ilustra aspectos importantes das leis da termodinâmica. Mas uma emulsão magnética revelou um comportamento totalmente anômalo.
Transistores são reinventados para hardware de IA
Fazer a IA diretamente no hardware gasta muito menos tempo e energia. E agora foi dado um papel monumental rumo a esse hardware neuromórfico.
A evolução da Inteligência Artificial: oportunidades, desafios e a democratização da tecnologia
Startupi A evolução da Inteligência Artificial: oportunidades, desafios e a democratização da tecnologia *Por Filippo Di Cesare A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma tendência para se tornar uma força transformadora. Com um mercado avaliado em US$ 233,46 bilhões em 2024 e projeção de US$ 1,77 trilhão até 2032, segundo a Fortune Business Insights, seu crescimento é impulsionado pela democratização do acesso a modelos avançados da tecnologia, que elimina a necessidade de conhecimento técnico profundo ou infraestrutura cara. No entanto, essa acessibilidade não significa distribuição equitativa de oportunidades. Países como Estados Unidos e China dominam o setor, impulsionados por investimentos massivos, vastos conjuntos de dados e grandes empresas que moldam o futuro da IA. Esse cenário destaca a importância de garantir transparência nos algoritmos, assegurando que os dados utilizados sejam claros e livres de vieses, promovendo assim um desenvolvimento mais responsável e acessível da tecnologia. Logo, embora a IA generativa, com ferramentas como ChatGPT e DALL-E, já tenha demonstrado seu impacto positivo na criatividade e produtividade, o grande desafio agora é garantir um futuro em que inovação e governança caminhem juntas, tornando a IA acessível e ética para todos. O papel das APIs e Foundation Models na democratização da IA Junto a uma regulamentação estratégica, APIs e Foundation Models desempenham um papel essencial nesse processo de democratização da IA e descentralização de oportunidades, permitindo que empresas e desenvolvedores sem grandes recursos implementem soluções avançadas sem precisar construir modelos do zero. Os Foundation Models, treinados com grandes volumes de dados, podem ser ajustados para atender a necessidades específicas em setores como direito, medicina e finanças. Já as APIs facilitam essa adoção ao integrar modelos pré-treinados em diferentes aplicações, reduzindo a necessidade de infraestrutura robusta ou equipes especializadas. Com essa combinação, até empresas com orçamentos limitados podem aproveitar a IA de forma estratégica, impulsionando inovação, criatividade e produtividade em diversos segmentos. O futuro da Inteligência Artificial: desafios e oportunidades Apesar dos avanços proporcionados por uma legislação adequada, APIs e Foundation Models, a centralização do desenvolvimento de IA ainda impõe desafios à inovação. Grandes corporações dominam os recursos computacionais, os dados e o direcionamento da tecnologia, dificultando a competição para empresas menores e pesquisadores independentes. Essas organizações, que controlam o desenvolvimento de modelos mais avançados, ajudam a definir as prioridades do mercado, com um impacto na diversificação das abordagens. Para equilibrar esse cenário, é essencial promover políticas públicas que incentivem a transparência e a competitividade. Modelos de IA abertos, por exemplo, permitem que mais empresas e pesquisadores participem ativamente da inovação. Além disso, a criação de uma infraestrutura compartilhada, como centros de computação acessíveis a universidades e startups, reduziria barreiras de entrada e ampliaria a participação no desenvolvimento da tecnologia. Outro fator-chave é o investimento em educação e capacitação, garantindo que mais pessoas tenham conhecimento técnico para explorar e aprimorar a IA. Ou seja, a verdadeira democratização da inteligência artificial não se limita ao acesso às ferramentas, mas exige um ecossistema equilibrado, transparente e colaborativo, no qual inovação e governança caminhem juntas para beneficiar toda a sociedade. *Filippo Di Cesare é CEO LATAM do grupo Engineering. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post A evolução da Inteligência Artificial: oportunidades, desafios e a democratização da tecnologia aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial
CPV Educacional adquire startup ASF
Startupi CPV Educacional adquire startup ASF O grupo CPV Educacional anunciou a aquisição da startup ASF, especializada em preparação para vestibulares com foco em competências socioemocionais. A operação amplia a presença do grupo no mercado de soluções digitais e reforça a estratégia de incorporar inteligência artificial aos processos pedagógicos. A ASF, criada em 2020 por Enrico D’Angelo Gazola, nasceu com a proposta de preencher uma lacuna percebida na formação de habilidades interpessoais e cognitivas. Em um cenário em que instituições como FGV, Insper e Ibmec passaram a incluir critérios de avaliação como comunicação, argumentação e raciocínio lógico, a plataforma se destacou ao propor metodologias centradas nessas exigências. Inicialmente operando com aulas online ao vivo, a empresa evoluiu com o desenvolvimento do ALAN, uma inteligência artificial capaz de simular entrevistas, dinâmicas e situações de avaliação oral. A tecnologia permitiu escalar o modelo de atendimento personalizado e foi central no crescimento da startup, que atingiu mais de mil aprovações em universidades de prestígio em menos de cinco anos de atuação. Com a incorporação da ASF, o CPV vai integrar o ALAN ao Alfred, sua plataforma educacional proprietária, atualmente presente em 50 escolas e com mais de 49 mil usuários. O sistema reúne um banco com cerca de 60 mil questões e recursos de análise de desempenho acadêmico. A nova funcionalidade permitirá aos alunos participar de simulações interativas orientadas por IA, voltadas ao desenvolvimento de habilidades não avaliadas por provas tradicionais, mas cada vez mais valorizadas por processos seletivos e pelo ambiente profissional. Segundo Marcelo Chumer, vice-presidente de Tecnologia do CPV, a adição da funcionalidade amplia as possibilidades de personalização do ensino, alinhando a experiência digital ao perfil e às necessidades de cada estudante. Alexandre Chumer, diretor do grupo, destaca que o uso de inteligência artificial passa a desempenhar papel central no processo pedagógico, com foco em preparar os alunos para contextos mais amplos que os vestibulares convencionais. Fundado em 1959 como cursinho preparatório, o CPV ampliou sua atuação ao longo das décadas e hoje inclui um colégio, sistema de ensino licenciado por mais de 200 escolas e uma frente tecnológica com soluções digitais. A incorporação da ASF reforça a transição do grupo para um modelo mais integrado, com foco em dados e novas linguagens educacionais. A negociação também marca uma mudança de trajetória para Enrico Gazola, que após a venda da empresa passa a concentrar esforços na Nero.AI, startup que desenvolve soluções de inteligência artificial para os setores financeiro e educacional. A nova empresa integra o Hub de Aceleração do Insper e já tem parcerias com organizações como a Fundação Lemann. A movimentação do CPV reflete um cenário mais amplo de transformação nos modelos educacionais, em que a tecnologia passa a ser usada para atender não apenas à transmissão de conteúdo, mas à formação de competências voltadas à solução de problemas, tomada de decisão e relações interpessoais. As plataformas digitais deixam de ser suporte e passam a estruturar uma nova lógica de ensino. Nesse contexto, a aquisição da ASF aponta para uma mudança de enfoque na forma como instituições educacionais se posicionam diante das exigências do século XXI. A personalização com base em dados, a automatização de simulações e o uso de inteligência artificial para mapear pontos de evolução individual tornam-se ferramentas de diferenciação competitiva. O CPV busca, com essa integração, antecipar tendências de ensino e aprendizagem que vêm se consolidando globalmente. A estratégia inclui a expansão do sistema Alfred com novos módulos, além do reforço da proposta pedagógica que combina ensino de base, competências técnicas e habilidades sociais. A operação também reforça um modelo de crescimento baseado em aquisições estratégicas, com foco em soluções já testadas em ambientes de alta competitividade, como o da preparação pré-universitária. Ao incorporar a tecnologia desenvolvida pela ASF, o CPV espera aumentar o engajamento dos estudantes e elevar os índices de aprovação em processos seletivos diversos. A decisão de investir em inteligência artificial voltada à educação acompanha uma movimentação do setor em direção a experiências de aprendizagem mais individualizadas e interativas. A proposta do grupo é tornar a jornada educacional mais fluida e adaptável, em sintonia com um público cada vez mais digitalizado. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post CPV Educacional adquire startup ASF aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza
B2B: pesadelo ou oportunidade para criadores de conteúdo?
Startupi B2B: pesadelo ou oportunidade para criadores de conteúdo? *Por Luiz Menezes Todo criador de conteúdo é uma empresa B2B, até porque, se a maior parte vive de receita publicitária, presta seus serviços para outra empresa. O consumidor final, no caso – o seguidor, não é o cliente da maior parte dos creators, e sim o seu público. Por isso, existe uma diferença, e cada vez mais vemos que os criadores de conteúdo estão se profissionalizando para diversificar suas receitas. O tema foi debatido no painel B2B Creators – The Creator Economy’s Dark Horse, no evento SXSW, em Austin, nos EUA. Chris Do, criador veterano e fundador da The Futur, destacou que antes os profissionais viam a criação de conteúdo como algo amador, mas que essa mentalidade mudou, tornando-se uma forma essencial de estabelecer autoridade e gerar oportunidades de negócios. Acredito nessa afirmação, visto que hoje em dia a criação de conteúdo virou sinônimo de chancela de autoridade. Do artista ao coveiro, a extensão da profissão física para o online traduz a oportunidade de ter o trabalho validado pela comunidade. No entanto, é preciso destacar que nem todos os creators possuem os mesmos recursos para se profissionalizar, o que consequentemente afeta na quantidade de oportunidades que vão encontrar no mercado da creator economy. Muitas vezes, trabalhar apenas como criador de conteúdo não é suficiente para gerar uma renda para se sustentarem, o que faz com que tenham que se desdobrar para encontrar outras formas de obter fontes de receita. Neste sentido, o fundador da Creator Match, AJ Eckstein, trouxe um dado revelador: enquanto uma boa parte dos criadores de conteúdo em plataformas como YouTube e TikTok geram receita significativa, muitos criadores do LinkedIn com centenas de milhares de seguidores não monetizam seu conteúdo. Penso que essa situação mostra um espaço inexplorado, com alto potencial, mas que ainda precisa conseguir chamar a atenção dos profissionais e empresas que ali habitam. Ter monetização a partir da criação de conteúdos ainda é uma dificuldade para muitos creators. A criadora Olivia Owens apresentou um estudo da Teachable que revelou que criadores B2B são mais propensos a ter renda previsível e a cobrar preços mais altos por produtos e serviços. Metade dos criadores B2B entrevistados relatou uma renda mais estável, sendo duas vezes mais propensos a ganhar mais de US$ 10.000 por mês. Por outro lado, apesar do crescimento, existem desafios. Olivia ressaltou que a falta de padronização nos valores cobrados pelos criadores B2B torna o mercado volátil, algo que acontece no Brasil e nos EUA também, mas diante da nossa síndrome de vira-lata, achamos que o norte global não é afetado por essa problemática. Além disso, muitas empresas ainda não entendem o potencial do marketing de influência no LinkedIn. Por isso, destaco que o olhar da profissão de creator de fato como business destrava a necessidade de também fazer um plano de negócios, e se comportar de fato como uma empresa. Para além da publicidade, existem dezenas de formas de monetizar, seja por consultoria, palestra, infoproduto, programa de afiliados, entre outros. Possibilidades, essas, que geralmente creators ficam míopes, criando dependências severas do modelo da publi tradicional, que gera estresse e falta de previsibilidade. Outro desafio mencionado pelo painel foi a dependência excessiva de plataformas. A recomendação foi criar canais próprios, como newsletters e comunidades, para não ficar refém dos algoritmos. O fato é que o mercado da creator economy é competitivo e muitas pessoas estão criando conteúdo ao mesmo tempo. Então quando você decide não correr atrás do seu lugar, é provável que outro alguém já esteja fazendo isso. Diante desta realidade, não podemos afirmar a recessão ou desaceleração da creator economy, à medida que redes sociais como o LinkedIn, e comunidades inteiras de criadores de conteúdo, estão sendo pouco, ou nada exploradas por marcas e profissionais que podem, a partir disso, criar conexões ainda mais genuínas e autênticas com novos nichos, e, consequentemente, gerar impacto direto em incremento de marca e vendas. *Luiz Menezes é fundador da Trope. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post B2B: pesadelo ou oportunidade para criadores de conteúdo? aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial
Agentes de IA são os protagonistas da nova era da saúde
Startupi Agentes de IA são os protagonistas da nova era da saúde *Por Marcelo Mearim A pressão sobre o sistema de saúde nunca esteve tão alta. Com o aumento da demanda por atendimento médico e a escassez de profissionais em determinadas áreas, cresce o desafio de oferecer um cuidado eficiente, acessível e de qualidade a todos. Ao mesmo tempo, os pacientes estão cada vez mais criteriosos, exigindo respostas rápidas, diagnósticos precisos e experiências personalizadas. Dentro deste cenário, a tecnologia surge como uma aliada fundamental na área médica, com a inteligência artificial assumindo um papel de destaque entre as ferramentas mais promissoras. A adoção da IA vem avançando rapidamente. Um levantamento da Anahp em parceria com a ABSS revelou que, em 2023, 62,5% das instituições de saúde no Brasil já incorporavam a tecnologia em suas operações. E os benefícios são evidentes: a tecnologia tem reduzido tarefas burocráticas, otimizando o tempo dos médicos e contribuindo para a personalização dos atendimentos. Em vez de preencher prontuários ou buscar informações em diferentes sistemas, os profissionais podem se concentrar no que realmente importa: o cuidado com o paciente. Entre as inovações mais transformadoras na saúde, os agentes de IA têm ganhado protagonismo. Esses sistemas inteligentes não apenas analisam dados, mas também interpretam contextos clínicos, interagem com médicos e executam ações de forma autônoma, tornando-se aliados essenciais no fluxo de trabalho assistencial. Hoje, esses agentes já atuam diretamente no suporte a diagnósticos e na tomada de decisões clínicas, trazendo níveis de precisão comparáveis aos dos especialistas mais experientes. Para médicos menos experientes, a IA acelera o aprendizado e eleva sua capacidade de atuação de forma imediata. Já para profissionais altamente especializados, funciona como um copiloto estratégico, oferecendo insights em tempo real e permitindo decisões mais rápidas e embasadas. Aplicações e impacto real O impacto é visível em diversas áreas, como radiologia, cardiologia e telemedicina. Na radiologia, por exemplo, agentes de IA detectam padrões sutis em exames de imagem, identificando doenças em estágios iniciais e aumentando as chances de tratamento eficaz. Em atendimentos remotos, a tecnologia facilita triagens e encaminhamentos mais precisos. Além disso, clínicas, hospitais e unidades de saúde pública já utilizam esses agentes para automatizar processos, estruturar dados clínicos e garantir que os prontuários médicos deixem de ser apenas registros estáticos para se tornarem ferramentas dinâmicas de suporte à jornada de cuidado do paciente. Com os avanços contínuos em modelos de linguagem e aprendizado profundo, a tendência é que esses agentes ganhem ainda mais autonomia e relevância, reduzindo gargalos históricos do sistema de saúde e ampliando a capacidade de atendimento sem comprometer a qualidade do cuidado. Apesar de todo este efeito, é sempre importante deixar claro que os agentes de IA ainda estão longe de substituir integralmente a atuação médica. Eles são poderosos complementos. A ideia a partir de seu uso é proporcionar a automatização do que é repetitivo e burocrático, liberando o profissional da saúde para tarefas que exigem empatia, escuta e decisão clínica. O bom uso da tecnologia deve ampliar a capacidade de atendimento, mas não abrir mão do toque humano que é fundamental na medicina. Os agentes de IA já são protagonistas da transformação digital da saúde. Até por isso, o mercado da tecnologia voltada para a medicina deve movimentar mais de US$ 180 bilhões até o final da década. O recurso vem transformando a lógica de atuação do setor, tornando o prontuário mais inteligente, a consulta mais dinâmica e o cuidado mais personalizado. O futuro, nem tão distante assim, aponta para um sistema mais eficiente, proativo e centrado nas pessoas,com médicos e algoritmos atuando em conjunto para um atendimento mais humano e eficiente. *Marcelo Mearim é CEO da Sofya no Brasil. o executivo acumula mais de 24 anos de experiência em grandes empresas, incluindo Philip Morris, Vivo, Telefônica e Kroton/Cogna. Em 2018, ingressou na área da saúde ao integrar a equipe da Dasa como diretor de marketing. Aproveite e junte-se ao nosso canal no WhatsApp para receber conteúdos exclusivos em primeira mão. Clique aqui para participar. Startupi | Jornalismo para quem lidera inovação! O post Agentes de IA são os protagonistas da nova era da saúde aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Marcelo Mearim
Especialista da Ascenty analisa consumo de água do ChatGPT para criação de imagens
Startupi Especialista da Ascenty analisa consumo de água do ChatGPT para criação de imagens Você deve ter visto no feed do seu Instagram a nova trend de imagens geradas pelo ChatGPT – as fotos transformadas em desenhos inspirados no Studio Ghibli. Com essa nova moda das redes sociais, o chatbot da OpenAI teve um pico de utilizações, e ultrapassou 500 milhões de usuários e esse número gerou um novo debate entre entusiastas de tecnologia e sustentabilidade – quanto de água é necessário para criar todas essas fotos? Conversamos com Rafael Astuto, gerente executivo de engenharia de vendas da Ascenty, para entender como funciona o consumo de água em data centers. Um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que para realizar de 20 a 50 consultas é gasto aproximadamente meio litro de água doce. A instituição de ensino estimou a pegada hídrica a partir da execução de pesquisas em IAs que dependem de computação em nuvem, situadas em racks de data centers. Segundo Rafael, o consumo de água de grandes empresas, principalmente as de Inteligência Artificial, nem sempre está atrelado aos grandes centros de processamento de dados utilizados por essas companhias. “Quando fazemos a analogia de que ao fazer uma pergunta para o ChatGPT, eu consumo um determinado volume de água, isso não significa que necessariamente esse consumo está ligado ao data center, propriamente dito. Isso está relacionado com a matriz energética com a qual nós geramos energia para que o data center funcione. O Brasil hoje tem um diferencial estratégico muito grande em relação aos Estados Unidos e principalmente à Europa, que é relativo à nossa matriz energética. Então hoje mais de 85% da nossa matriz energética é renovável, que se divide entre a matriz hídrica, eólica, biomassa, solar e nuclear”, afirma o executivo. Além disso, ele explica que a fatia da participação das hidrelétricas na geração de energia tem diminuído – e aumentado a da eólica, que de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração, da Agência Nacional de Energia Elétrica, já representa cerca de 13,5% da matriz nacional. “Então, quando a gente fala que há um consumo de água, não significa que necessariamente é aquele consumo de água direto na operação do data center, mas quanto de água precisei utilizar para gerar aquela quantidade de energia, para poder alimentar os meus servidores, os meus equipamentos e com isso fazer com que o sistema de inteligência artificial funcione”, afirma Astuto. Mas onde entra a água no funcionamento do ChatGPT? Com toda a tecnologia, fios e racks dentro dos data centers, chega a ser confuso imaginar onde entra o consumo de água nessa operação. E é até difícil pensar para onde ela vai quando tudo termina. O uso de água da IA percorre 3 escopos: no local, para resfriamento do data center; fora do local para geração de eletricidade; e água da cadeia de suprimentos, para fabricação de servidores. O especialista explica que nos grandes centros de operação de dados, como o da Ascenty, a água é utilizada no processo na absorção e dissipação de calor dos aparelhos eletrônicos, em um processo chamado de liquid cooling ou resfriamento líquido. No entanto, muitos centros de dados já aderiram aos circuitos fechados de resfriamento, nos quais a água é necessária apenas para dar início a operação, e então fica presa na tubulação, sem necessidade de substituição, conforme explica Astuto. Esse processo, além de sustentável, é mais eficiente do ponto de vista energético. “Os data centers hoje são muito eficientes, porque, atualmente, existem diversas tecnologias muito mais avançadas do que 15 a 20 anos atrás, em termos de refrigeração. Os computadores geram muito calor e a gente precisa tirar esse calor de dentro do datacenter através do sistema de climatização. Na Ascenty, em especial, utilizamos máquinas de ar-condicionado que utilizam circuitos fechados de água, sem aquelas torres de resfriamento, que a gente vê aquele vapor de água saindo pela torre. Ou seja, a água que eu coloquei no início da operação do datacenter é a mesma água que vai ser utilizada até o fim da vida útil desse data center”, explica o executivo. Pegada de carbono também é preocupação do setor O consumo de energia e a emissão de gases de efeito estufa, como o CO2, também são uma preocupação para especialistas do setor, e segundo Astuto, já existe uma movimentação dos data centers, principalmente nos Estados Unidos, para diminuir a pegada ambiental das operações. A luz nesses problemas vem, justamente, das expectativas do mercado sobre o consumo de energia. Um estudo da revista científica Joule, assinado por Alex de Vries, mostra que a IA global poderia consumir de 85 a 134 terawatts-hora (TWh) de eletricidade em 2027 – número 2,4 vezes maior do que o consumo de energia elétrica da cidade de São Paulo (26,91 TWh ao ano). “O mercado de data centers já está se movimentando nesse sentido. Quando a gente vai para os Estados Unidos, que hoje concentra a maior quantidade de centros de dados no mundo, o consumo de energia desse mercado hoje já supera a faixa de 5%, podendo chegar a 6% de todo o consumo de energia nos Estados Unidos. O que tem sido desenvolvido, justamente para diminuir essa pegada ambiental, é a reativação de usinas nucleares e o desenvolvimento de pequenos reatores nucleares”, explica Astuto. O especialista ainda afirma que no Brasil, o investimento em soluções como essas é contra intuitivo, principalmente levando em consideração que nossa matriz energética já é 90% composta por elementos renováveis. De acordo com Rafael, ao investir em eficiência energética, empresas conseguem reduzir significativamente o consumo de eletricidade — o que, no caso do Brasil, diminui também a dependência da matriz hídrica. Esse princípio vale, por exemplo, para os datacenters, que demandam grandes volumes de energia para resfriamento. Assim como nas usinas nucleares, que utilizam água do mar ou de rios para controlar a temperatura dos reatores, muitos datacenters adotam soluções semelhantes. Nos Estados Unidos, há centros de dados construídos dentro de montanhas que aproveitam lagos subterrâneos e
‘TV 3.0 terá alta qualidade de imagem e som’, anuncia ministro em Fórum de Comunicação
O segundo e último dia do 7º Fórum Nacional de Secretarias Estaduais de Comunicação, realizado no Centro de Eventos do Ceará, contou com a presença de autoridades e representantes de todo o país para discutir os desafios da comunicação pública no Brasil. O evento, que teve início na quinta-feira, culminou com a assinatura de uma carta compromisso, reafirmando o compromisso dos estados e do Distrito Federal com a democracia e as políticas públicas de comunicação. Além disso, a TV 3.0 foi a novidade anunciada pelo ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. >>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<< Durante a fala do ministro destacou a importância do fórum como um espaço de troca de experiências e soluções para a comunicação pública nos diferentes estados brasileiros, com um foco especial no combate às fake news. “A comunicação precisa ser integrada e, no caso do combate às fake news, essa luta deve ser uma ação conjunta com os estados”, afirmou Palmeira, destacando a necessidade de estratégias compartilhadas para enfrentar a desinformação. >>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<< ‘TV 3.0 terá alta qualidade de imagem e som’, anuncia ministro em Fórum de Comunicação O ministro também fez questão de destacar um avanço tecnológico que promete transformar a comunicação no Brasil: a chegada da TV 3.0. Segundo ele, esse novo sistema será um divisor de águas para a comunicação, oferecendo aos brasileiros uma experiência televisiva mais rica e acessível. “Eu acho que a TV 3.0 vai contribuir muito para que as pessoas tenham, na televisão e na internet, mais facilidade, mais qualidade de imagem e som. Esse é um dos grandes desafios para o futuro da comunicação pública no Brasil”, disse o ministro, gerando expectativa entre os presentes no evento. A TV 3.0, que está em fase de implementação, representa um avanço significativo na forma como o sinal de TV será transmitido e consumido. A nova tecnologia promete oferecer conteúdos de maior qualidade, melhor sinal e mais interatividade, atendendo a uma demanda crescente por maior conectividade no país. O evento também foi marcado por discussões sobre a segmentação da comunicação pública. Segundo Sidônio Palmeira, é fundamental que as políticas de comunicação sejam adaptadas às realidades regionais. “A comunicação tem que ser bem segmentada, tem que ser por Estado, por setores e por região. O Nordeste, por exemplo, tem suas próprias características e necessidades que precisam ser respeitadas”, destacou. Ao final do evento, a carta compromisso foi assinada por representantes de todos os estados e do Distrito Federal. Leia também | Chuva de 82 mm derruba muro de cemitério e alaga ruas em Assaré (CE) >>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<